Sociedade

Hassan-o libanês, alivia a crise do sal

Um comerccamiao-com-racao.JPGiante libanês que opera em São Tomé, conseguiu importar na última sexta-feira, mais de 3 mil sacos de sal. Um alívio que não está a ter impacto no seio da população, uma vez que o processo de desembarque da mercadoria ainda não está concluído. Com comerciantes que apenas ostentam o nome, uma vez que não têm capacidade financeira para abastecer o mercado nacional, São Tomé e Príncipe, começa a ser cada vez mais domínio de comerciantes árabes, cujo número não para de aumentar.

Pode-se contar pelos dedos de uma mão, o número de comerciantes, ou empresários são-tomenses, cuja actividade é digna de registo. O mercado nacional está assim dominado por operadores estrangeiros, que têm construído de raiz ou comprado unidades comerciais que anteriormente pertenciam a operadores são-tomenses.

No meio da crise do sal, um dos operadores estrangeiros, entrou em acção e já conseguiu colocar 3360 sacos de sal no porto de São Tomé.  Hassan, cidadão de origem libanesa que faz comércio no país, trouxe o alívio.

O presidente da câmara do comércio, indústria, agricultura e serviços, aproveitou a boleia para anunciar que «Já temos sal, já temos feijão, já temos farinha de trigo, já temos óleo», afirmou Abílio Afonso Henriques.

O importador libanês, prometeu vender cada saco de sal de 25 quilos por 300 mil dobras, o que equivale a 12 mil dobras o quilo. Note-se que até a última semana o sal era vendido a 250 mil dobras o quilo.

Aos poucos comerciantes árabes começam a tomar conta do mercado são-tomense, ao que tudo indica para o bem da população, uma vez que têm capacidade financeira para com celeridade reabastecer o mercado. Tudo fica melhor ainda, quando se sabe que a maior parte deles é cidadão são-tomense, título de nacionalidade atribuído pelo estado são-tomense, há vários anos atrás.

Abel Veiga

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