Sociedade

São Tomé vai ser palco de 4 a 9 de Abril do primeiro encontro internacional de desenvolvimento local

Criação de isaura-carvalho.jpgmecanismos viáveis para o desenvolvimento é o principal objectivo do evento que está a ser organizado pela Associação Roça Mundo liderada por Isaura Carvalho (na foto), em parceria com a Fundação Cacau também são-tomense. Outros parceiros internacionais tomam parte no encontro, nomeadamente o Centro de Estudos Africanos (CEA/ISCTE), Universidade Autónoma de Lisboa, o Centro de Estudos Sociais da Universidade dos Açores, e a Associação Internacional de Investigação em Educação Ambiental. Segundo uma nota da Associação Roça Mundo, especialistas de diferentes áreas, estarão em São T  omé, para reflectir sobre estratégias de desenvolvimento das comunidades locais a partir de uma realidade insular.A insularidade de São Tomé e Príncipe constitui um dos grandes entraves ao desenvolvimento do país e das comunidades. A Associação Roça Mundo, criada para abrir portas para o desenvolvimento local, decidiu organizar o encontro internacional, para definir estratégias e descobrir pistas que possam ajudar as comunidades locais a vencer o subdesenvolvimento.

Num arquipélago onde várias acções de desenvolvimento local e nacional, não tiveram êxito a Associação Roça Mundo com sede na roça São João no sul de São Tomé, aposta na promoção do desenvolvimento através da parceria entre agdesev-local.jpgentes nacionais e internacionais, mas não só. A Associação liderada por Isaura Carvalho(na foto), fundamenta que o incentivo ao desenvolvimento deve envolver o sector público e privado bem como « o poder local e os agentes económicos locais, constituindo uma comunidade de prática como estr  atégia para a criação de mecanismos viáveis para o desenvolvimento», refere a Associação Roça Mundo.

Com uma comissão científica composta por nomes sonantes da intelectualidade portuguesa e são-tomense, o primeiro encontro internacional de desenvolvimento local, pretende lançar as bases para o desenvolvimento de comunidades que ainda não viram ao fundo do túnel a luz do progresso económico e social.

Um encontro que para além de despertar o interesse do cidadão comum, deverá galvanizar as autoridades governamentais com destaque para o débil poder local são-tomense. Rogério Roque Amaro do Centro de Estudos Africanos/ISCTE de Portugal, José Portela da Universidade de Trás-os-Montes, também de Portugal, Maria Antónia Barreto do Centro de Estudos Africanos/ ISCTE, Brígida Rocha Brito do Centro de Estudos Africanos/ISCTE, Ana Cristina Palos do Centro de Estudos Sociais, UAC de Portugal, e Danilson Cotu quadro superior do Ministério da Administração Interna de São Tomé e Príncipe, formam a equipa da comissão científica que está durante os 6 dias do primeiro encontro internacional, sobre o desenvolvimento local.

Abel Veiga

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