Intendente Jaime Magalhães, comandante da unidade autónoma de defesa e segurança presidencial, garante que os militares da sua unidade e os agentes da polícia que estiveram envolvidos no confronto do último sábado e que prosseguiu na segunda – feira, serão punidos. Uma comissão de inquérito já foi criada para investigar o caso. Um incidente isolado segundo o comandante da guarda presidencial, que não põe em causa a paz e tranquilidade pública em São Tomé e Príncipe. O comando da guarda presidencial, confirmou que alguns militares da sua unidade e agentes da polícia estiveram envolvidos numa confusão que deu lugar a agressões físicas. «O Ministro da Administração Interna nos orientou a criar uma comissão de inquérito para apurar a veracidade dos factos e punir os culpados. Os que estão envolvidos serão punidos em conformidade com o resultado do inquérito», declarou Jaime Magalhães.
Segundo o Intendente as duas forças sempre se deram bem. Aliás a Guarda Presidencial trabalha muitas vezes em parceria com a polícia sobretudo a equipa de trânsito na escolta do Chefe de Estado. «Nunca houve fricção, ou desentendimento. Houve um mau entendimento durante a actividade na discoteca. O nosso pessoal foi cumprir uma missão e a polícia achou que não podiam entrar e aconteceu. Dois elementos da guarda presidencial ficaram feridos ligeiramente», precisou o comandante da unidade autónoma de defesa e segurança presidencial.
Os dois feridos foram baleados no último fim-de-semana por um agente da polícia, numa discoteca nos arredores da capital São Tomé.
Jaime Magalhães confirmou que o desacato público que aconteceu segunda-feira no centro da capital do país, foi resultado do incidente de sábado. Militares da guarda presidencial tentaram cobrar o sangue vertido pelos seus colegas na discoteca. Dai o confronto directo com a polícia no cruzamento do sinaleiro.
Abel Veiga