STP AIRWAYS alheia a agenda do Ministro de Transportes de São Tomé e Príncipe
A companhia de direito português, euroAtlantic airways (EAA), no decorrer da última semana, voltou a ser surpreendida com declarações do Ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais do governo de São Tomé e Príncipe Obras Públicas, Osvaldo Abreu, veiculadas por várias agências e meios da comunicação social.
A EAA, maior acionista e gestora da STP AIRWAYS, a companhia nacional são-tomense, vem esclarecer a opinião pública e os mercados, ser totalmente alheia, às declarações e agenda do Ministro Osvaldo Abreu, proferidas na sequência de uma visita de Estado do Senhor Presidente da República de São Tomé e Príncipe à Guiné Equatorial onde, conforme refere o portal do Governo se lê, “o Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe, assinou com o Governo da Guiné Equatorial, um Memorando que permitirá à companhia aérea desse país, a Ceiba Intercontinental, assegurar a ligação aérea entre São Tomé ce Príncipe e Portugal”.
A euroAtlantic airways esclarece que o referido Memorando assinado na capital da Guiné Equatorial, Malabo, pelo Presidente (Não Executivo) da STP AIRWAYS, António Aguiar, divulgado nas notícias, que “a CEIBA irá colocar aviões ao serviço da companhia aérea nacional, são-tomense, operados pela companhia White (Portugal), não tem nenhum valor jurídico. A EAA esclarece que esta matéria não foi levada a Assembleia Geral de acionistas, pelo gestor nomeado pelo Governo, como os gestores legais Executivos oficializados pelos Estatutos da companhia, não tiveram conhecimento da matéria.
A euroAtlantic airways afirma ser falso, que exista um Memorando assinado entre a sua participada STP AIRWAYS e a companhia Ceiba Intercontinental. A EAA considera gravíssimo o que tem sido oficialmente comunicado à imprensa nacional e internacional não podendo aceitar que o Governo de São Tomé e Príncipe, unilateralmente, sem consulta ao maior acionista, investidor de direito internacional, e credor da sua companhia nacional, tenha assinado um “Memorando” em nome da STP AIRWAYS.
A EAA, face aos enormes danos e prejuízos que estas notícias especulativas estão a provocar nos operadores turísticos e mercados em geral, em particular nos consumidores finais, não deixará de junto dos Tribunais Internacionais, requerer uma avultada indemnização compensatória, considerando o prestígio da sua marca, como o da marca STP AIRWAYS que vem sendo granjeado ao longo dos últimos onze anos, com esforço e empenho dos seus profissionais.
Caetano Pestana
Director de Relações Exteriores
caetano.pestana@euroatlantic.pt
MIGBAI
28 de Agosto de 2019 at 5:08
Olha com quem o governo de STP foi meter-se!
Esta pretalhada negrume, de incompetência mais que assumida, pensa que está a lidar com as instituições nacionais.
Vamos rir minha gente com a estupidez dos nossos governantes desde sempre manifestada nas suas atitudes de chefes de quintal.
Negrumes estupidificados foi o que a independência nos deu para governantes.
Amar o o que é nosso
28 de Agosto de 2019 at 13:14
Racismo não?! Petralhada Negrume!?!!?
Joni de cá
28 de Agosto de 2019 at 17:11
Os acordos que existem são entre empresas, no chamado estado democrático e constitucional o “Estado “ não pode decidir.
Para exemplo o governo português ia impor á TAP, que efectuassem viagens diárias e a 100€ para Stp, era bom mas impossível, as empresas têm acionistas e jamais o estado pode sobrepor-se.
Agora se calhar Stp quer voltar ao regime comunista, assim nacionalizem tudo, e vem o resultado da Venezuela.
Um estado verdadeiramente soberano, trata o seu povo com dignidade, não destrói o Seu património, tem serviços de saúde condignos, educação própria, não paga de salário 50€, não tira areia das praias, não destrói a única riqueza que pode desenvolver o turismo.
Tudo o que o Sr migai diz é duro mas verdade, Stp deixou de ser colonizado pelo branco, passou para o forro, pela dependência das ajudas externas, e agora pelos chineses.
Me-Zedo tenha vergonha vocês são a miséria de Stp, são miseráveis e nunca irão deixar de ser.
O grande problema é o que sobra para desenvolver o povo.
Toni
28 de Agosto de 2019 at 17:17
A linguagem é realmente dura, mas em calão é correcta.
Saímos da colonização do branco para ser-nos colonizados por pretos gananciosos, sem formação, pobres de espírito, é assim por toda a África, salvo devidas exceções poucas mas existem.
Os governantes pretos não prestam.
Eu sou preto negro!!!!!!
Tenho vergonha do que fazem aos meus irmãos.
Balon Clé-clé
29 de Agosto de 2019 at 8:05
Infeliz! Lindo comentário comentário, senão fosse a sua conotação racial!!
Pedro Cerqueira
28 de Agosto de 2019 at 7:41
Ainda bem que se esclarecem cabalmente os malabarismos e piruetas deste ministério. Passa pela cabeça de alguém com dívidas de milhões a uma empresa com projecção mundial tentar afastar essa mesma empresa (que por sinal é accionista maioritária da STP airways), sem a consultar!?! Só mesmo neste nosso São Tomé sem rei nem roque! Só muita ignorância das leis para fazer nosso país passar vergonha internacional e demonstrar (uma vez mais) que nossa “(in)dependência” é uma farsa!
Zagaia
29 de Agosto de 2019 at 15:50
Mais dívida para o país,coitados dos contribuintes deste país,pagarem pela má decisão dos nossos incompetentes decisores(políticos).
Tristeza
28 de Agosto de 2019 at 9:52
Convido todos os leitores, dar uma olhada ao site da Ceiba Airlines (de Guiné Equatorial). Alguns browsers alertam, que o site tem um problema de segurança!
Se nem sequer o site funciona – como é que esta linha aérea vai ajudar? Ainda em cooperação com duas linhas completamente diferentes (White e Ethiopian)?! Isto é mesmo criar problemas desnecessárias! Completamente desnecessárias.
Grupo Mé-Zedo
28 de Agosto de 2019 at 11:20
Isto é uma aberração.
Quem é a EuroAtlantic para valorizar ou deixar de valorizar uma decisão soberana de um estado soberano. Quem é a EuroAtlantic em valorizar ou deixar de valorizar acordos que o Estado engaja com quem quer que seja?
Convenhamos, meus senhores….
Ja la foram os tempos de uma colonização imposta pela história. Os tempos são outros, Portugal e Empresas portugueses são ,parceiros, e devem merecer toda a nossa consideração e respeito, mas cada um gera a sua casa sem que outros possam servir de avalistas.
Uma coisa é ser pobre e ter dignidade e outra coisa é ser cego e não querer enxergar que outros continuam achando que sempre seremos eternos seguidores das suas decisões e ou imposições.
Boa ou má, é uma decisão de um estado soberano e cabe de facto ao povo santomense fazer o seu juizo de valores.
Ha mais de uma década, pergunta-se qual o investimento que a STP-Aiwis fez em S.Tomé e Principe para melhorar ao menos os serviços de embarque e desembarque de passageiros? Nenhum…. Nenhum investimento seguer. E pior ainda a EuroAtlantic nesses anos todos nao promovo os trabalhadores santomenses. Toda a sua facturação é levada para Portugal e o estado vem assistindo isso impavidamente.
Vamos ser sérios, ter as informações todas, conhecer a razão das coisas e depois se julgar. Mas ainda assim os julgamentos das questões de Estado não devem ser feitas em praça publica.
MIGBAI
28 de Agosto de 2019 at 14:12
És mais um palhaço que não sabe o que escreve.
Vai iluminar esse cabeça empedrada e quem sabe alcoolizada para de futuro entenderes o que são acordos, empresas, empresários, assembleias e tantas outras figuras jurídicas que o estado e governo desconhecem.
Não é uma questão de Estados, mas sim é uma questao ligada ao surgimento de responsabilidades empresariais, entendes seu acéfalo?
Pedro Cerqueira
28 de Agosto de 2019 at 15:36
“estado soberano” seremos quando o nosso pib não depender de donativos externos. Até esse dia comemos e calamos e (sobretudo), não morremos a mão que alimenta meu irmão. Lamento a desilusão mas “estado soberano” é outra coisa. Também queria que fôssemos, mas não somos.
Pedro Cerqueira
28 de Agosto de 2019 at 15:37
*mordemos
Vanplega
28 de Agosto de 2019 at 16:26
Entao o estado pague o que devem a esta Empresa
E tem mais.
Sera obrigado a comprar as participacoes desta Empresa, que e de 40%
Caso essa mesma empresa queira vender
Temos caso para justica resolver. Ja que os homens nao se entendam.
MIGBAI
29 de Agosto de 2019 at 0:39
Só que a justiça agora é para ser aplicada por tribunais internacionais e não por tribunais locais.
Vai ser bonito de se ver o resultado final.
Pedro Cerqueira
29 de Agosto de 2019 at 21:08
Concordo que o estado pague o que deve, honrar as dividas é um princípio fundamental dum estado de direito; só não estou a ver é como nem onde vamos arranjar fundos para fazer face a tal encargo. Os milhões de dívida acumulados ao longo dos anos não se sacodem com nomeações de empresas terceiras à revelia do proprietário da empresa nossa sócia. Só um “Chico esperto” pode achar que uma decisão unilateral sem consulta pode dar bom resultado. A verdade é que são “Chicos espertos” quem nos governa desde que daqui chutamos os tugas. Na altura havia também tugas Chicos espertos que também ganharam (e muito) com o abandono a que nos votaram, mas esses não são donos de empresas, eram oportunistas como são os nossos governantes de hoje e de sempre. É triste amar tanto o meu país e ter que viver fora para viver com dignidade. Venho sempre que posso ver as notícias da nossa terra e quase sempre são tristezas destas com que sou brindado.
Vanplega
28 de Agosto de 2019 at 16:13
Nao e bem assim.
Os acordos assinados e em vigor, deve ser comprises.
Seja para que lado for. Senao torna tudo cuma anarquia
Sera que governo vai na linha do Pinta Cabra?
Amar o o que é nosso
28 de Agosto de 2019 at 13:16
Esses garotos do governo andam a brincar. Quem vai pagar as favas somos nós os trabalhadores! O povo… Desgraçados,
folha seca
28 de Agosto de 2019 at 16:58
o estado é soberano em tomar decisões que quizer quando sabe que coisas vão mal. Mas não é tomar decisões que mais tarde podem a vir comprometer o país que já está farto de pagar facturas grossas por certos erros que muitos dos nossos dirigentes têm cometidos. . Há formas próprias e mecanismo próprio de o fazer. Se o estado vier a pagar fardos pesado relativamente a este caso, a que tomar medidas sérias com o responsável deste acto.
Barão de Água Izé
28 de Agosto de 2019 at 22:12
Irresponsabilidade total! Osvaldo deve ser responsabilizado e demitido.
Balon Clé-clé
29 de Agosto de 2019 at 8:16
Afora a carga racial do comentário do senhor “MIGBAI”, eu sublinho as suas palavras! TEMOS QUE CRESCER PARA APARECERMOS, E NÃO METERMOS AS MÃOS PELAS PERNAS!
PUMBU
29 de Agosto de 2019 at 12:50
E porque “… nao meter a mao pelas pernas…”??? Basta meter com carinho que as miudas gostam!!! Eh bem doce, meu caro. 😉
estefània
29 de Agosto de 2019 at 13:58
É uma pena, de gerações em gerações somam e seguem os índices de analfabetismo politico ( gostei de ler os comentários, muito obrigado a todos e boa continuação.
8
Tristeza
29 de Agosto de 2019 at 13:15
Caros!
Uma coisa é claro. O governo pode decidir o que desejar. Mas a linha aéra não é de São Tomé e Príncipe! Há 40 anos os varios governos não conseguiram criar uma linha aérea com próprios aviões. Por isso, tem que aluguar aviões. E isto implica contratos. E contratos tem que ser seguidos.
Em vez de cometer o mesmo erro mais e mais e mais uma vez, talvez faria sentido, não alugar de novo um avião (desta vez da Ceiba, ou da Ethiopian ou da White ou seja de quem for) mas sim, criar uma própria linha aérea. Sim, isto implica esforço. Mas depois pertence ao estado, a todo São Tomé.
Olhem um pouco para os outros. Emirates começou também com poucos aviões e hoje voa o mundo todo. El Al de Israel começou num estado em situação insegura, na confusão depois da segunda guerra mundial. Mas se esforçaram. E hoje são uma linha aérea global. Ou, olhem mais perto. Cabo Verde, Angola, Moçambique – tem também linhas aéreas próprias. Porque é importante para um País!
Mas tudo isto significa: trabalhar! Esforçar-se! Se o governo não acha certo fazer isto, pode alugar. Mas então tem que cumprir contratos.
Zagaia
29 de Agosto de 2019 at 15:29
Eu,pergunto ao Sr. Como quer que se diga? Ele tem que duzer a verdade é chamar as coisas pelos seus próprios nomes; BRANCO ou PRETO,Qual é o problema??? Eu sou preto e penso assim…..e se fosse cigano ou chino ou monhé, temos que perder esse preconceito, evoluir as mentalidades. Um bem haja.
antonio dias guadalupe
2 de Setembro de 2019 at 14:24
Enfim um Governo com tanto coisa que corre mal no Pais para resolver vem precisamente mexer numa companhia que tem funcionado muito bem desrespeitando regras do direito comercial. Aqui há gato. Se não os gajos do governo não estariam a fazer tanto “fincapé” assim. Esses Osvaldos são os piores malandros que já apareceram neste País. Um dia vão pagar por tantos males que estão a causar. Reparem os buracos nas estradas, ponham os passeios nas ruas, plantam as árvores (os carvoeiros e madeireiros estão a destruir a nossa mata sobretudo na zona norte) reparem os edifícios antigos e as praias, tirem os doidos e os cães vadios das ruas, limpem a capital (com recurso aos presos bombeiros e militares que não fazem nada), põe os policias nas ruas para evitar que os homem mostrem os pénis para urinar, deixem de pagar bebidas as pessoas e promoverem festas com crianças, deixem de perseguir as pessoas na função pública, forneçam água as localidades que não têm como por exemplo em Cantagalo e outras localidades…enfim a lista é longa porquanto há tanto para fazer ao invés de se preocuparem com uma companhia que não tem dado até aqui problemas.
De facto só o Tozé Cassandra tem a capacidade para governar este País porque se viu que no Príncipe fez coisas boas.