Sociedade

Comparticipação de custos e autonomia financeira para o Hospital Ayres de Menezes

É o desafio lançado pela Direcção do principal hospital do país. Segundo o Director Geral José Luís, desde 1975 que os cuidados de saúde são gratuitos em São Tomé e Príncipe. 35 Anos depois passou a ser uma mentalidade que deve mudar. Para funcionar a meio gás o hospital de referência precisa anualmente de cerca de 1 milhão e 500 mil dólares. Os cofres do estado não conseguem dar resposta atempada a tal solicitação.No dia do hospital Ayres de Menezes assinalado quarta – feira, a Direcção Geral do principal centro de saúde do país, fez as contas e chegou a conclusão que é altura do hospital Ayres de Menezes ter autonomia financeira sustentada pelos cofres do estado e pela comparticipação dos utentes.

Para assegurar a logística, compra de medicamentos, reagentes para análises clínicas e outras necessidades o centro hospitalar precisa de uma injecção de cerca de 1 milhão e 500 mil dólares por ano. «Mas isso não tem acontecido», afirmou o Director Geral do Hospital. José Luis, esclareceu que o orçamento geral do estado depende em mais de 80% de donativos financeiros internacionais. Quase sempre a verba inscrita acaba por não ser alocada.

Daí o mar de dificuldades em que o único hospital de referência do país navega há 35 anos.  A Direcção Geral desafia as autoridades governamentais a dar autonomia financeira ao hospital, porque as necessidades são imediatas e não se compadecem com as burocracias dos serviços das finanças, para desbloqueamento de verbas.

Por outro lado a comparticipação dos custos é fundamental, para dar vida ao sistema nacional de saúde. No entanto na batalha contra as dificuldades, o hospital que ostenta o nome do nacionalista africano Ayres de Menezes, já conseguiu resolver o problema de energia eléctrica, através da instalação de um grupo autónomo. Quando a EMAE corta a electricidade o gerador entra em acção.

A falta de água também é outro problema solucionado. A água já é realidade nas torneiras do hospital. A ética profissional também está a ser promovida. «Estamos a fazer esforços para primeiro mudar a forma de atender as pessoas, que é muito importante, com palavra dóceis, amáveis, com tolerância e humildade», sublinhou.

Lentamente o hospital conquistou melhorias a nível da prestação de serviços. Foi instalado um sistema actualizado de cuidados intensivos. O bloco operatório da maternidade do hospital inoperante há vários anos, será segundo José Luís reaberto nos próximos dias. 

Com apoio de parceiros como Taiwan e Portugal, o Futuro reserva dias de sucesso para o Hospital Ayres de Menezes no atendimento ao público. «Através da cooperação com a Universidade de Coimbra, já estamos a criar condições para que haja um serviço de cardiologia. Também e pela primeira vez um serviço de nefrologia com o hospital de São João do Porto», pontuou.

Com 40 médicos, sendo 11 especialistas expatriados e 8 nacionais, o Hospital Ayres de Menezes com mais de 400 camas distribuídas em diversos pavilhões, atende mais de 100 pessoas por dia.

Abel Veiga

16 Comments

16 Comments

  1. Mané Petema

    13 de Agosto de 2010 at 17:32

    É de Lamentar esse tipo de comércio que essa notícia tenta repassar. Pior que uma noticia dessa é sentar 2 minutos e lê la. Toda Nação precisa de cuidados básicos “Gratuitos”, digo Gratuito somente porque cobrança de impostos, taxa, e demais forma de aquisição de renda por parte do governo é pra Suprir essas necessidades. Só Falta o Diretor do Ensino Nacional dar a cara e ficar famoso alegando melhoria do ensino que os alunos precisam pagar mensalidades pois falta materiais básicos escolares. Meus senhores, Hospital Privatizado é coisa de ELITE. ELITE são Bandos de Hipócritas que querem transformar o resto da população em dejeto. A partir do momento que Os Otários que estiverem a partidário e sensibilizado com essa pouca vergonha, vamos sim ter o Único Hospital do País Privatizado. Cuidado meus senhores, as coisas privatizadas serão por ordens financeiras e não pela necessidade. Repensemos nas pessoas que Elegemos em vários campos de estabelecimentos Públicos pra Decidir por nós.
    Bem Haja.

    • Lodóma

      14 de Agosto de 2010 at 9:46

      Em resposta a Mané Petema quero lhe informar que todos nós os são-tomense temos que contribuir para desenvolvimento do pais, quanto a uma taxa de comparticipação não é caso de outro mundo, mas como nós somos muito massacrado pelos corruptos faz com que pensas dessa maneira, em qualquer pais do mundo quanto a saúde não é totalmente gratuito como temos em nosso pais embora considerado pais pobre, os países desenvolvidos todos os utentes tem uma taxa moderadora de comparticipação, o que posso concordar consigo é que os são-tomense terão que exigir muito mais do governo para por os sistemas em funcionamento, ter regulamento ordem e disciplinas, formar pessoal para um bom atendimento aos utentes tanto como cuidados médicos e medicamentosa, é muito fácil ter prova do que estou a dizer, de certeza que deves ter família, amigo ou alguém da sua amizade em pais que nós o mais relacionamos que é Portugal, é só uma questão de lhes perguntarem e terás respostas logo ou mesmo seguir noticiário internacional para estares mais informado, porque acho é que estas muito mal informado.
      Essa maneira de pensar é contributo para que nós continuaremos na marcha em que estamos
      «Estamos a fazer esforços para primeiro mudar a forma de atender as pessoas, que é muito importante, com palavra dóceis, amáveis, com tolerância e humildade»,
      Espero que o Sr. José Luís tenha coragem para propor isso ao governo e também espero da mesma forma que o governo vai implementar o mesmo com objectivo de bem servir o povo são-tomense.
      Assim seja

    • serafim da glória amaral

      14 de Agosto de 2010 at 20:54

      Se é que temos uma democracia importada que protege bandidos através da imunidade parlamentar não devemos importar sistemas que aumentam o sofrimento do nosso povo.
      Porque falar da saúde é falar do saneamento básico: evite cólera ,paludismo,etc.
      Falar de saúde é ter electricidade: protege a nossa vista do fumo e reitira os pés das nossas mães da água.
      falar de saúde é educar (higiene)
      falar de saúde é criar empregos.
      Em suma o Estado tem que cumprir a sua parte só depois exigir.
      Não devemos continuar com a mão estendidida pedindo migalhas e mostrando as camas do nosso hospital toda ela enferrujada.
      Perdemos o estatuto de um povo exemplar e andamos de cabeça baixinha a tocar o solo.

    • zovirax

      14 de Agosto de 2010 at 23:31

      Acorda meu caro amigo. Digas quais os paises desenvolvidos tenhem uma taxa para saude.Voce tem junta medica para fora do pais quando ficas doente, so pode ser.Deixe de ser egoista, pense em milhares de santomenses excluidos dessa oportunidade. Por exemplo, procure saber valor da taxa de mortalidade materno-infantil de STP e compare com um pais desenvolvido e tambem com a Cuba.

  2. DILDO SANTA MARTA

    13 de Agosto de 2010 at 19:34

    Existem pessoas que esturam um pouco e na verdade demonstram nao saber de nada. ta bem de saúde e já nao pensa em outras pessoas. Dizer que o hostpital precisa de US$1,5 milhão de dólares nao consitui motivo para privatizaçao de um hospital da porto do Ayres Menezes. Na condiçao que está morem muitas pessoas (que é de lamentar). Caso o Sr. DR. Fulano e tal decida com seus amigos (que quando ficam doentes vao para europa se tratar)consiguirem privativar o nosso hoapital … pelo menos os nossos sao tomenses vao poder morrer na porta do hospital. Esses diretores nao sabem que os custos sociais de se privatizar um hospital desse serão muito maiores do que os custos individuais. PESSOAS MORRERAO SE NAO TIVER SAÚDE GRATUÍTA. Tomara que esse ato de BURRICE nao esteje no programa do novo governo.
    BEM HAJA

  3. DILDO SANTA MARTA

    13 de Agosto de 2010 at 19:36

    QUE TAL FAZER UM ORÇAMENTO DE US$ 1,5 MILHÃO DE DÓLARES E PEDIR PARA MISSAO CONJUNTA SAO TOMÉ NIGÉRIA. ESSE DINHEIRO SERIA FICHINHA PRA ELES.

  4. António Veiga Costa

    13 de Agosto de 2010 at 21:10

    Director José Luiz,

    dou-lhe uma idéia melhor: fiscalize os medicamentos, materiais e equipamentos que são doados ao hospital.

    Fiscalize os medicamentos que são desviados para farmácia particular, os materiais que são desviados e vendidos na praça.

    Dessa forma os custos do hospital serão bem menores. E com o somatório dos recursos alocados no orçamento + doações (que são muitas)poderemos ter serviços médicos no mínimo razoáveis.

  5. Zovirax

    13 de Agosto de 2010 at 23:39

    Mais um acto de incompetência dos que dirigem o país STP.
    Afirmação do senhor director mostra que ter uma licenciatura, pós-graduação, etc., não implica que a pessoa em causa tenha preparação suficiente para dirigir e ou gerir certos equipamentos sociais. É preciso ter uma formação sólida, carácter, seriedade, honestidade e o respeito pelas pessoas. O director do único hospital de STP ao idealizar que os cuidados com a saúde devem deixar de ser gratuitos, esta incontestavelmente a insultar a população de STP. Muito sinceramente, essa afirmação é inaceitável e demonstra a falta de sabedoria e carácter. No fundo, os corruptos estão a procura de mais uma fonte financeira para alimentar a corrupção no país e desgraçar completamente a vida dos mais desfavorecidos. Não sei onde é que os dirigentes santomenses vão buscar essas estapafúrdias e horrorosas! Credo, credo, credo! Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo! Meu povo abra os olhos!

  6. atencao!!!!!

    14 de Agosto de 2010 at 7:37

    sinceramente, só tenho a dizer-lhes algo em sintese caros governantes:

    – uma decisao dessas, seria a maior falta de interesse e responsabilidade cívica humana que se demonstraria para com a nossa populacao, pois os senhores bem sabem as disparidades e desigualdades sociais e economicas que acaecem no seio da populacao civil (a maioria de pobres semi miséraveis, como é o meu caso), pois os utentes que se dirigem ao hospital ayres de menezes, já de por sí compram os seus medicamentos nas farmácias quando se lhes passam as receitas por parte dos médicos, e só isso, para muitos já constitui grandes sacrificios…

    sem mencionar ainda que o hospital nao possui grande qualidade de atendimento e eficacia, e muitas seccoes se encontram em condicoes deploráveis ( como as casas de banho do bloco operátorio na seccao dos queimados), pois áquilo mais parece uma cascata de fezes e urina.

    sem falar que as ditas “irmas” da cooperacao portuguesa que ali diambulam mais oferecem uma publicidade errónea com seu comportamento aústero de suposta fé e ajuda religiosa, pois chegam a golpear nos pacientes internados e obrigar-lhes a fazer compresa, pois diria que ajudar a fazer as compresas já é algo útil que os utentes ou pacientes fazem e que demonstra a sua gratidao e colaboracao com o nosso sistema de saude, ademais dos já referidos medicamentos que já mencionara, que sao comprados pelos mesmos.

    esperar-se mais de nós, é querer inforcar disfarcadamente a populacao!

    e digo por último, que mu surprendeu de antemao quando há meses atrás vira já a mesma noticia saida da boca do ministro arlindo carvalho, homem religioso “mas politico”, que outrora eu muito admirara, entao lhe perguntaria de novo se acha isso lícito, ao comparar com a nossa productividade económica social, de nós, os pobres e cidadaos menos abastados?

    se pensam dessa forma, pois nao imagino quanto cobrariam as pessoas, caso um dia e por fim se instale ali os servicos de hemodialise? ( é mesmo utopia, pois nunca o teremos, dito servico prioritário).

    pensem com cabeca e deixem de imitar modas do capitalismo desenvolvido, pois stp nao se equipara nem no minimo as outras condicoes colaterais que auferem povos desses pontos do mundo, que hoje em dia teem dito sistema compartido.

  7. ZUMBAKUÊ

    14 de Agosto de 2010 at 8:13

    Depois de ler a notícia, algumas questões têm que ser colocadas.Vejamos:
    A saúde é hoje encarada como um sistema, com diversos níveis de intervenção, com organização específica a cada nível, possuindo modelos de financiamento adequados e métodos de avaliação específicos e objectivos em termos de efectividade, eficiência e qualidade dos cuidados de saúde prestados.
    A matriz fundamental de um Sistema de Saúde, orienta-se no sentido de alcançar finalidades e valores claramente definidos pela sociedade e que serão o ponto de partida para desafios estratégicos de médio e longo prazo.Mas o que é que caracteriza um bom sistema de saúde? Segundo Pinto(1994) será a combinação de quatro factores:
    1-Uma boa qualidade,
    2-um grau de satisfação razoável por parte dos utentes,
    3-custos controlados
    4-e um sistema de financiamento repartido.
    Em S.Tomé,, a saúde é um direito constitucionalmente garantido?
    O Sistema de Saúde Sãotomense assenta como sendo os seus objectivos base, os mesmos indicados pela Organização Mundial de Saúde, que referem como pontos supremos de alcance:
    -mais saúde;
    -melhores serviços;
    -e mais justiça na contribuição financeira?.
    Quando se fala da autonomia financeira sugestionada pelo srº director, consiste em quê?
    -Será a combrança de uma taxa moderadora, conforme o modelo Português?
    -Será a gestão por um banco qualquer ou uma seguradora?
    É necessário uma avaliação muito cuidada ao tentar mudar a estrutura da única unidade de saúde em S.Tomé.
    -O povo Sãotomense não tem estrutura económica para eventuais mudanças que se prevê.
    Sem conhecer o sistema de saúde sãotomense, gostaria de saleintar que os princípios fundamentais tais como :
    -princípio da universalidade e generalidade, que pressupõe que todos os cidadãos, sem excepção, estejam cobertos por esquemas de promoção e protecção da saúde e por serviços prestadores de cuidados, assim como todos tenham direito a todo o tipo de cuidados de saúde.
    -O respeito pelo valor da equidade,
    – princípio da gratuitidade ,
    etc-..
    Meu caro srº director, é necessário fazer muita coisa no nosso sistema de saúde como deve saber melhor do que qualquer cidadão. Mas é necessário algum cuidado na adopção de modelos que poderão ser lesivos aos sãotomenses de poucos recursos.
    Fico satisfeito quando faz referência cito-o ” «Estamos a fazer esforços para primeiro mudar a forma de atender as pessoas, que é muito importante, com palavra dóceis, amáveis, com tolerância e humildade»,.
    Mas srº director, que profissionais dirige? Como profissionais de saúde,em que instituição foram formados?
    Penso que na formação, tiveram uma unidade curricular designada “ética e deontologia profissional”. Ficou nos bancos da instituição onde se formaram?
    E a formação constante desses profissionais? Deveria estar atento, pois profissionais da saúde, não devem se esquecer que lidam com seres humanos e pessoas que carecem dos cuidados de saúde e alguns debilitados psicológicamente.
    Essa melhoria já é de louvar….

    Hoje fico por aqui….
    Até breve
    Sãotomense preocupado

  8. Manuel Jorge

    16 de Agosto de 2010 at 9:00

    Eu quando estive na faculdade de medicina, o tema da primeira comferencia que tive, foi: ETICA E DIONTOLOGIA MEDICA. Mas o que se observa no nosso hospital, ‘e razao para dizer que os nossos professionais da saude nao tiveram essa conferencia. COM UMA PALAVRA OU UMA EXPRESSAO FACIAL PODES CURAR A UM PACIENTE E COM ESSA MESMA PALAVRA O PODES MATAR, TUDO DEPENDE DE COMO O DIZES.

  9. Mé Súbà

    16 de Agosto de 2010 at 12:57

    Sinceramente!!!!!!

    Existe algo que é importante termos presentes, o nosso querido Hospital que, ao longo dos últimos anos tem sido alvo de muitos apoios e mais apoios, obras e mais obras, tem paralelamente conhecido momentos de degradação total dos cuidados da saúde. Não que os nossos profissionais da saúde estejam com menos preparação, o que se passa é que têm, face a falta de fiscalização (contagem física, controlo de aplicação da medicação, servem de exemplo) deparado com escassez de medicamentos e acessórios.
    Face ao exposto pergunto:
    1. será que o Hospital Ayres de Menezes está isenta de prestação de contas?
    2. será que, embora não visando o lucro, os responsáveis pela gestão do hospital implementam os pressupostos de gestão que são universais, independentemente da natureza da organização?
    3. Ao falar-se em autonomia financeira não deveria antes realizar-se um aturado levantamento sobre o que de facto tem imperado o funcionamento do Hospital?
    4. Não terá chegada a hora de nalgumas instituições começar a haver alguma mudança de estrutura base de gestão?
    FUI

  10. Rateecatelet

    27 de Agosto de 2010 at 6:56

    Bom dia,

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  11. joao santos

    24 de Julho de 2011 at 0:41

    É uma vergonha que ninguem tenha escrito e relatado a verdadeira historia e percurso do Dr Ayres Sacramento de Menezes.
    Tanto os historiadores Angolanos,Sãotomenses,Moçambicanos deveriam descomplexar-se e relatar toda historia deste Grande nacionalista africano,Universalista que proporcionou e colaborou para a nlibertação dos povos africanos.
    Mas infelizmente a cobardia e ingratidão dos descendentes no reconhecimento na sua plenitude de todo percurso deste grande libertador ,médico e militar de grande patente que foi o Dr Ayres Sacramento de Menezes.

    Talvez os intelectuais francofonos ou anglofonos consigam redimensionar a verdadeira figura do Dr Ayres Sacramento de Menezes.

  12. Ayres Guerra Azancot de Menezes

    18 de Fevereiro de 2012 at 22:36

    Ayres Sacramento de Menezes estava para ser deportado para ilha do Sal quando o Senhor Monteiro de Mendonça, ricalhaço que vivia numa vivenda da Rua Tomas da Fronteira em Lisboa e que alterou o percurso do navio que o levaria para a ilha do Sal.
    Ele mandou alterar a rota do navio que levava o Ayres Sacramento de Menezes para deportação para ilha do Sal.
    Ayres Sacramento de Menezes veio para Portugal aos 11 anos mandado pelo seu tio, sócio do Henrique de Mendonça que vivia na Rua Marquês da Fronteira no topo de El Corte Inglês.
    Ayres Sacramento de Menezes foi discípulo do professor Francisco Gentil com quem praticou cirurgia depois de ter regressado de Moçambique onde foi médico miliciano.
    Ayres Sacramento de Menezes é indicado pela população para deputado e essa opinião é desacordada pelo governador e é encerrada a liga e foi nomeado um governador para São Tomé.
    Ayres Sacramento de Menezes promoveu a formação de uma escola de enfermagem para muitos nacionais.
    Portugal deveria pedir desculpas aos descendentes do Dr. Ayres Sacramento de Menezes pelas barbaridades cometidas na sua própria terra.
    O governador é colocado a bordo pela população nativa e Ayres Sacramento de Menezes é colocado para ilha do Sal.
    E a bordo Ayres Sacramento de Menezes consegue contactar o padrinho Henrique de Mendonça economista e sócio da Companhia Nacional /Colonial que alterou o rumo/rota do barco que vem primeiro acostar a Lisboa em vez da Ilha do Sal no cais de Lisboa.
    O senhor Henrique de Mendonça vem espera-lo a bordo e desembarca-o.
    Ayres Sacramento de Menezes ficou sem vencimento e trabalha durante dois anos.
    Depois de várias exposições e influências é mandado para Angola e impedido de descer em São Tomé que lhe preparava uma recepção.
    Estávamos em 1931 e que só tiveram permissão para ir a bordo a mãe do Dr. Ayres Sacramento, Maria Alves, a esposa Aida Azancot de Menezes, filhos Manuel Pedro Azancot de Menezes, Jacob Azancot de Menezes, Maria Antonieta Azancot de Menezes e Hugo José Azancot de Menezes que tinha 4 anos naquela altura.
    A esposa Aida Ramos Azancot de Menezes e os filhos juntaram-se seis meses depois ao Dr. Ayres Sacramento de Menezes n Chibia que ficava a 40 km do Lubango na província da Huila.
    Ayres Sacramento de Menezes ministrava ginástica e treinava futebol e iniciava a formação de atletas.
    Escrito aos 25/02/2012 por:
    Ayres Guerra Azancot de Menezes

  13. Ana

    22 de Outubro de 2015 at 20:35

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    Ana
    De Açores Portugal

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