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ONU quer que blocos africanos acelerem esforços para deter Boko Haram

PARCERIA  Téla Nón / Rádio ONU

Conselho de Segurança quer estratégia global mais eficaz e urgente; órgão reconhece progressos nos últimos meses; Ceeac, Cedeao e União Africana realizam reunião de alto nível em agosto.

Aldeias atacadas pelo Boko Haram. Foto: IRIN/Aminu Abubakar

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Conselho de Segurança pediu a blocos regionais africanos para acelerarem os esforços para criar uma “estratégia global mais eficaz e urgente” de combate às milícias nigerianas Boko Haram.

Em declaração presidencial, emitida esta terça-feira, o órgão saudou os planos de uma reunião de alto nível prevista para agosto.

Agravamento

O encontro deve envolver a Comunidade Económica dos Estados da África Central, Ceeac, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, e a Comissão da União Africana.

O Conselho destaca ter havido um “agravamento da situação humanitária” nos países da Bacia do Lago Chade. Cerca de 1,9 milhão de pessoas foram forçadas a deixar as suas casas.

Imparcialidade

A declaração reafirma a necessidade de todas as partes do conflito armado de respeitar os princípios de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência para garantir a prestação de assistência humanitária.

Aos envolvidos nas ações de resposta, foi lançado um apelo para o apoio aos programas de recuperação e que seja dada especial atenção à libertação e reintegração de crianças raptadas ou antes associadas ao Boko Haram.

O Conselho reconhece os progressos alcançados graças aos esforços militares regionais conjuntos nos últimos meses. Mas encoraja ao aumento da cooperação regional para acabar com o grupo terrorista.

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1 Comment

1 Comment

  1. Miki

    29 de Julho de 2015 at 8:10

    Boko Haram é infiltrado e controlado por os serviços secretos tipo CIA, MI6, os Saudi Árabes, Israel…por razões geo-estratégicas igual aos outros mercenários tipo Islamic State e Al Shabab. Assim os grandes poderes tem escusas para invadir países em nombre de segurança e protecção. Agora estão a bombardear o Islamic State em Síria, para amputar territórios.

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