Sociedade

Duas agências da ONU montam plano para reduzir riscos ambientais à saúde

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

OMS e ONU Meio Ambiente ressaltam que 12,6 milhões de pessoas morrem por ano devido aos impactos da poluição do ar, da má qualidade da água e de riscos químicos; agências querem acelerar ações para reverter situação.

Mulher usa máscara para se proteger da poluição. Foto: Banco Mundial/ Curt Carnemark

Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.

A ONU Meio Ambiente e a Organização Mundial da Saúde, OMS, lançam um plano para “acelerar ações de contenção aos riscos ambientais à saúde, que causam 12,6 milhões de mortes por ano”.

Essas pessoas são vítimas dos impactos da poluição do ar, da má qualidade da água, de perigos químicos e de resistência antimicrobiana. Nesta quarta-feira, em Nairobi, capital do Quênia, o chefe da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim, assinou a parceria com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Importância

O plano busca combater “a poluição do ar, a mudança climática e a resistência antimicrobiana, além de melhorar a coordenação sobre manejo de químicos, qualidade da água, alimentação e nutrição”.

Segundo as agências da ONU, este é o acordo “mais significativo sobre ações conjuntas ligadas ao ambiente e questões de saúde dos últimos 15 anos”.

O chefe da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim, declarou ser urgente o trabalho em conjunto para tratar das “ameaças à sustentabilidade do ambiente e do clima, que são as bases para a vida no planeta”.

Campanhas

Já o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou que a maioria das 12,6 milhões de mortes acontecem na Ásia, na África e na América Latina, “onde a poluição ambiental tem o maior peso na saúde” das pessoas.

A nova colaboração foca em pesquisa conjunta, desenvolvimento de orientações, monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, parcerias globais e regionais.

Entre as principais áreas de colaboração estão: monitoramento da qualidade do ar e campanhas para reduzir a poluição; garantir que os países compartilhem dados sobre qualidade da água e promover melhor manejo de químicos, principalmente de pesticidas, fertilizantes e antimicrobianos.

 

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