Em honra ao nascimento da falecida poetisa Alda do Espírito Santo, a 30 de Abril de 1926 na cidade de São Tomé.
Por: Francisco Costa Alegre
ALDA GRAÇA ESPÍRITO SANTO ENTRE
A IDOLATRIA E O CARISMA
A Idolatria e o Carisma quase que podem ser considerados dois pratos da mesma balança venerativa onde os mundos teístas e ateístas assinalam a forma antagónica de manter sempre presente a imagem de Deus, Pessoas ou Coisas, num equilíbrio imposto pela essência natural que funciona como fulcro desta mesma balança, para aqueles que conheceram balanças antigas, como a farmaceutica destinada a medir pesos melimétricos. Todos os seres humanos de uma forma ou de outra podem se revelar idolatras, porque de forma directa ou indirecta eles praticam a idolatria entre o profano e o religioso, entre o mundano e o espiritual, entre o majestoso e o admirável. No entanto a possibilidade destes, digo os seres humanos, serem carismáticos, ultrapassa as garras de revelação, porque todos nós não podemos sê-los como pessoa, embora queiramos ou façamos por merecer ser.
1- Introdução
Os Ídolos Nacionais vivos ou desaparecidos, ocultos ou evidentes ou ainda a emergir, existem, não têm raça, nem têm cor. A obrigação de acarinhá-los e preservá-los a medida que estes surgem no ciclo da identidade que nos faz reconhcê-los como ídolos e como elementos carismáticos fortalecem a nossa cidadania. A Pátria que todos veneram, constitui o produto dos esforços de todos aqueles que de uma forma individual e/ou colectiva proporcionaram a sua existência com bravura. Nem todos nós neste exercício colectivo conseguimos ser elevados a categoria de Ídolos e, muito mais ainda sermos considerados carismáticos. Todos nós somos humanos e racionais, mas nem todos nós somos portadores de qualidades exaltantes na esfera venerativa.
Alda Graça Espírito Santo tornou-se um dos grandes Ídolos Santomenses e ela manter-se-á viva durante muito tempo que há-de vir como se tem mantido o nosso grande e eterno Rei Amador entre nós. Nenhum de nós conheceu o famoso Amador Vieira que se encontra plasmado nas cédulas bancárias do nosso país, mas a sua efígie, o seu busto plantado defronte do Arquivo Histórico com olhos gordos e redondos fitando a esperança lá no firmamento, reporta algo de estranho que inspira carisma.
Os pintores e escultores do nosso país encarnaram aquele mito real da nossa história de tal forma que ele está sempre presente nas nossas relações mais íntimas: as transações. A Alda Graça Espírito Santo por seu turno, surge em todo arraial matinal no Hino Nacional da mesma forma como Amador Vieira, enquanto durar a eterna saga de Juramento Eterno de País Soberano de S.Tomé e Príncipe.
2- A Metafísica
Acima dos seres vivos, isto é, antes ou a sobrepor os humanos, os animais, as plantas e tudo o que é líquido ou sólido, estão os Números e o Tempo, porque estes factores, estes entes, estas unidades, dominam a vida na Terra. Sendo evidente este facto, a sobrepor, ou se quisermos, para além dos Números e do Tempo, estão a Matémática e a Física como padrões que asseguram e sustentam a existência, em virtude de eles se encontrarem no seio de nós enquanto seres vivos, em virtude de eles se posicionarem em tudo quanto fazemos, produzimos, construimos e desenvolvemos.
Até na palavra progresso que muitos apregoam com profissão de fé contra outra designada de atraso, encerra o sentido físico e matemático. Numa sala de conferências, dentro de um avião que rasga o espaço, ao desfrutarmos uma leitura nos taboloides de um jornal, encontramos de forma clara ou despercebida a nossa mãe Matemática e a nossa querida tia Física. Numa palavra, para além dos Números e do Tempo, está a Ciência. Mas, para além da Física e da Matemática como elementos hierarquizantes do campo científico, passamos a transcendência (quase) total, ascedemos ao mundo Metafísico, ou seja para além da Física (porque na Física quase se entende o sentido Metamático, o que significa para além da Matemática).
Neste sentido para além da Física, vamos encontrar Deus como referência explicativa ou não de várias questões mundanas, no mais alto grau do enquadramento filosófico. Ou seja, depois dos Números e do Tempo, deparamo-nos com a Ciência, e consequentemente, depois da Ciência enfrentamos o mundo da Religião, onde Deus com as suas vertentes tem lugar, ou seja envolvemo-nos na Filosofia enquanto elemento hierarquizante também do campo filosófico.
Neste mundo em que vivemos, desde a nascença até a morte somos confrontados com as causas e os contextos, dúvidas e certezas, elementos fundamentais a nossa escolha e a nossa definição e nossa condição como racionais que questionamos, o que é Deus ou deuses?! Que ligação existe entre nós e Deus? Qual é a diferença entre Deus e Ídolos?! Existem Ídolos Vivos, Ídolos Perenes, Materiais e Imateriais? Que ligação existe entre a Idolatria e o Carisma?!
3- O que é Deus?
Para se chegar a Deus tem-se que passar ou ultrapassar os Ídolos. Assim, a pergunta talvez não poderia ser colocada dessa maneira, porque a assunção de Deus não se prende apenas na matéria, é mais que isso. No entanto, numa questão de o que é e/ou quem é Deus e o esforço aberto, desfarçado ou mesmo desinteressado do ser humano em conhecê-Lo constitui a essência da conquista de toda fortuna material e imaterial, espiritual e científica.
Esse esforço insere-se nas condições gradativas de interpretação do mundo entre o aquém e o além, onde o poder divino e sobrenatural ocupam a posição certa e questionada de Ele estar em todo lugar (ominipresente), de Ser todo poderoso (omnipotente) e Ser o dono de toda a sabedoria (omnisciente).
Ainda mais, como o ser humano é igual a outro em qualquer lugar deste nosso exíguo planeta Terra, como diz Alda Graça Espírito Santo no seu poema Humanidade que haveremos de ver mais adiante, essas interpretações ou divagações ultrapassam todas as latitudes e todas as culturas, todos os povos e todas as nações. Por isso é que a definição simples que retemos logo a nascença é que Deus é um Ser supremo que reina sobre todas as coisas, enquanto por outro lado algumas fontes relatam que Deus é uma invenção humana destinada a esclarecer o inexplicável. Sempre foi a preocupação da Humanidade entender o que parece ser complicado e conhecer o desconhecido.
Numa conversa com o Reverendo Pastor Cândido Jordão da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, uma das Igrejas antigas do país depois da Católica Romana, este argumentou que Deus é um Ser existente por si mesmo, infinito, supremo Criador e conservador do Universo e, Deus pode ser estudado, entendido em três vertentes, nomeadamente, Absoluto, Relativo, Fiel, onde o sentido carismático e misericordioso se interliga ao omnipotente e compassivo, despertando consciências para a justiça e para a rectidão.
Numa consulta a internet sobre o assunto referente a Igreja Católica, o sentido da Deidade, ou seja o ser presente de Deus, baseia-se no entendimento de unidade do Ser e na indivisibilidade deste mesmo Ser. Para existir Deus na sua concepção filosófica tem que existir três Pessoas da Santíssima Trindade e estas três Pessoas são inseparáveis. Talvez seja por isso que no plano humano se argumenta, a união faz a força. Na configuração da estrutura de um Estado de Direito importa entender essa trindade governativa diluida em poder legislativo, poder executivo e poder judicial, solicitando a união faz a força.
Enfim!…Deus constitui uma questão religiosa assinalada pelo conflito entre o teísmo e o ateísmo nas suas múltiplas gradações monoteístas e politeístas com influência consciente ou não em tudo quanto fazemos na face da Terra. Face a isto parece que ficamos confrontados com a idolatria e com o carisma, num plano mais abaixo, como consumidores, como realizadores e formadores da consciência humana e divina.
O texto que é-vos apresentado nesta edição do Téla Nom como devem se aperceber flutua assim entre o teísmo e o ateísmo, entre a idolatria e o carisma, numa revelação de Ídolos, um pouco fora da vocação religiosa na verdadeira acessão da palavra, consciente de não poder evitá-la dado a sua difícil forma siamesa de se separar do mundo religioso para o laico. Como já foi dito a Alda Graça Espírito Santo não escapa essa interpretação considerando a sua postura humana.
4- A Idolatria e o Carisma
Se a idolatria por sua vez prende-se com a questão de adoração, admiração, exemplo, modelo, e respeito, que transcende aquelas fronteiras monoteístas e politeístas com a sua génese fundada no género físico, humano, visível e invisível, apalpável ou não; o mundo que nos remete a interpretação dos fundamentos tanto da idolatria como do carisma pressupõe que encaremos os valores apensos à Santos e Pecadores, tudo porque para se ser Santo tem-se que ser Pecador, tem-se que ser alma vivente.
E considerando que só um Pecador como pessoa humana, como alma vivente, pode ou não ser carismático e ao sê-lo, só este ente pode tornar-se um ídolo ou transformar-se num ídolo como tal, segundo os princípios que regem os ditames teístas e ateístas. Ressalve-se podem ser carismáticos, porque todos os seres humanos não são carismáticos, ou pelo menos podem não ser, para não ter uma visão fatalista, porque o carisma é qualquer coisa traduzida na conjunção de factores físicos, químicos e psicológicos capazes de transformar seus detentores em verdadeiros imãs sociais.
O carisma dado a sua qualidade tem a sua explicação baseada em fundamentos religiosos e laicos. Do ponto de vista laico ele constitui um conjunto de capacidades que uma pessoa tem para atrair a atenção e a admiração dos outros, segundo relata a psicóloga Marcia Homem de Mello, na Wikpédia. Do ponto de vista religioso e parece ser um princípio altamente divulgado e predominante, o carisma contitui parte dos sete dons do Espírito Santo que se aguarelam em, Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.
É assim que confrontamos com a problemática de Deus, de deuses e de ídolos, levando-nos a viver entre a omnipotência e a impotência, impondo-nos a reconhecer o Ser e o não Ser. Neste emaranhado laico e religioso, Alda Graça Espírito Santo surge com justificação como um Ídolo Santomense neste entroncamento que o carisma fomentou na sua gradação lógica.
É assim que muitos afirmam que os carismáticos têm algo estranho dentro de si que suscita respeito, veneração, adoração, seguimento, atribuição a vénia, passando em muitos casos, nem todos, a serem ídolos. Jesus Cristo Nosso Redentor foi enquanto Homem na terra, um dos mais CARISMÁTICOS de todos os homens de todos os tempos.
Por mais que queiramos ou não, Ele será eternamente um dos maiores ÍDOLOS do monoteísmo cristão que na gradação máxima da omnipotência ultrapassou as barreiras da Santidade canônica e tornou-se Deus enquanto uma das Três Pessoas da Santíssima Trindade. Aqui encontra-se a grande explicação para dizer que Jesus Cristo foi e é o Santo maior de todos os Santos que suplantou todos os pecados enquanto Pecador (ou seja Pessoa, Homem) na Terra.
Neste sentido confrontamos com o grande problema da idolatria que se refere a prática de adoração de ídolos, valores e ideias em oposição a único Deus monoteísta. A idolatria é considerada um dos maiores pecados nas religiões abraâmicas, de outro modo, em religiões onde esta actividade não é considerada como pecado, o termo idolatria é sem sentido. Quais imagens, idéias e objetos, constituem idolatria, e quais constituem uma adoração válida é um assunto de discussões por autoridades e grupos religiosos. É notável o conflito sobre o uso do termo no cristianismo, entre dois dos seus principais ramos, o catolicismo e o protestantismo(Idolatria, wikpédia Março de 2010).
Não entremos nesta batalha campal, porque a nossa missão é tentar agir como idolatras não religioso enquanto socio-cientista, e curioso deste mundo idolatra. É por isso que logo de ínicio o texto asseverava ultrapassar o campo religioso embora fosse incapaz de evitá-lo para se centrar na observação de Ídolos que, podem ser as grandes Maravilhas do Mundo, as famosas pedras de Stone Enge, as imagens nas igrejas, um busto de Óscares, taça de Jogos Olímpicos, imagem de Papas Santos, ou homens e mulheres vivos ou desaparecidos enquanto imagem de Deus na terra….
Como os homens são imagem de Deus na terra por obrigação ou por suas diversas manifestações de participação nas acções de construção desse mundo controverso que os torna menos humano como animais na selva ou os transforma mais humanos quase que endeusando-os, eles tornam-se Ídolos. É assim que neste quadro somos forçados a citar o poema Humanidade de Alda Graça Espírito Santo, onde essa essência de ser um mero animal tal e qual o da selva, ou então um ser vivo tal e qual ele, mas superior a ele, se evidencia:
Quando o homem de todos os planetas
For capaz de se revelar
À altura do outro ser humano
No ciclo da existência
E compreender,
Compreender
Que todos os seres vivos
São iguais
No nascimento ou na morte
E nas estruturas fiscais
Que compõem a humanidade
Nesse dia, será uma festa eterna
E o sol
Rodará finalmente
À volta de todos os continentes.
Compreender será então:
Dar vida real
A todos os seres dos planetas viventes
Planetas chamo eu
Esferas humanas
Sem corredores estanques (Alda Graça Espírito Santo, 1978, pp 45)
5- Os Ídolos e os Carismáticos
Na História da Humanidade com ou sem corredores estanques que Alda Graça Espírito Santo faz referência, muitos viventes tornaram-se perenes pelos seus feitos no domínio socio-cultural, na contínua evolução do mundo desde os tempos antigos até aos nossos dias. Só assim podemos falar de Cleópatra, Julius Nyerere, Amilcar Cabral, Agostinho Neto, Afonso Henriques, Joana d’Arc, Yon Gato, Rei Amador (Amador Vieira), Amália Rodrigues, Mirian Makeba, Martin Luther King, Fidel Castro ainda vivo, João Paulo II cuja cerimónia de beatificação decorre no dia primeiro de Maio e, muitos e muitos outros, já evidenciados ou que tenham escapado ao registo da memória como esquecidos.
O Rei Amador então como um grande Ídolo Santomense, material e perene, quase, ou mesmo um mito, é tão carísmático que mesmo após a sua morte em situações que a História reportou para a Humanidade, ele continua sendo um grande Ídolo. Ele teve a feliz sorte de ter um seu busto após trinta anos da independência (1975-2005), colocado defronte do Arquivo Histórico na Praça da Cultura, numa posição de um grande guarda, o protector do saber, o protector de todos os livros existentes naquele Arquivo.
Ele, o nosso eterno Rei, até simbolicamente ele parece ser o dono de todo dinheiro da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, pela forma como ele surge de cara erguida sereno e pensativo de vencedor, com olhos postos no futuro, embutido nas cédulas bancárias. Quando se levanta então a nota(cédula) maior do país de cem mil dobras contra a luz, vê-se a esfígie deste Grande Rei lá encravado em marca d’água. Ele, o Rei, até parece concordar com o que diz um dos grandes vultos da Literatura Santomense, o poeta Francisco Tenreiro também cravado de forma saliente nesta nota maior quando diz enquanto um escritor emigrado na Europa nos tempos idos do século passado (século XX) com o Coração em África, como um crioulo natural e consciente:
“Negro!
Levanta os teus olhos pro sol rijo
E ama a tua mulher
Na terra humida e quente”
Esta terra humida e quente de que Francisco Tenreiro fala enquanto um grande vulto da Literatura Santomesnse, enquanto um crioulo, fusão do negro e de outra raça e que de facto o Rei Amador também como um crioulo, tem sempre a cara, os olhos, levantados para ela, é a República Democrática de S. Tomé e Príncipe. Nesta República onde existiram ou existem corredores estanques, marcados pelos fundamentos históricos como auto-estradas antropológicas, ruelas sociológicas estratificadas, é onde uma Mulher bem amada por muitos transitou da fase de vulto para Ídolo como o nosso próprio querido Rei Amador.
Esta Mulher tornou-se a Rainha da República, sentimos a sua voz em surdina que se realça quando no nosso país escutamos nas partituras da Banda das Forças Armadas a entoação do Hino Nacional, aquando das acreditações de embaixadores, no juramento de bandeira na transição dos mancebos recrutas para a fase de soldados, na abertura do ano legislativo, na tomada de posse de Deputados eleitos imediatamente após eleições legislativas em que uma Assembleia transmite a outra poderes parlamentares, assim como no empossamento dos Presidentes da República, seja ele de que corredor estanque étnico ou ruela sociológica partidário for, que se julgue crioulo ou não, mestiço ou não, tal e qual Francisco Tenreiro com coração na Europa ou mente em África. Esta Mulher amada chama-se ALDA GRAÇA ESPÍRITO SANTO que no cultivar prestígio como pecadora no mundo dos vivos tornou-se um dos grandes Ídolos Santomenses entre estas duas espadas: A Idolatria e o Carisma. A Idolatria e o Carisma, mandatadas por Deus enquanto uma organização divina ou ministério supremo que para o caso monoteísta é liderado por um conjunto de Três Pessoas não carnais chamadas de Três Pessoas da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).
Certamente que para o caso politeísta neste mundo de possíveis visões teísta e ateístas, existirá uma forma filosófica de se entender a regência da sua organização, isto porque desde a antiga Grécia, o remoto Egipto, o Mali do Kankan Musa e, memo até ao domínio de algumas comunidades de crentes do nosso século, a divinidade sempre foi e constitui uma suprema organização dona do nosso mundo e muito respeitada. Foi assim que o astro maior do nosso sistema galático, o Sol, para além de ser o Rei do Universo conhecido, ele foi considerado um grande Deus dado ao seu poder de irradiar sobre todas as coisas, e ele pertence a uma organização chamada de sistema solar. Simbólicamente o dia que os antigos atribuíam ao nascimente desse astro, o Sol, o dia 25 de Dezembro, foi considerado o dia do nascimento de Jesus Cristo, o Sol da Igreja.
6- Conclusão
Enfim, que Deus enquanto uma questão religiosa assinalada pelo conflito entre o teísmo e o ateísmo, enquanto o Ser que ultrpassa os Números e o Tempo, suplanta a Ciência, nos dê a graça de entre estas duas espadas, a Idolatria e o Carisma, para gladear na construção deste belo país santo, São Tomé e Príncpe de muitos Ídolos e muitos Carismáticos em nome da PAZ e da Concórdia. Assim Seja! A Alda Graça Espírito Santo, como o AMADOR, é afinal de contas um dos nossos grandes Ídolos santomenses enquanto durar a eterna saga de Juramento Eterno de País Soberano de S.Tomé e Príncipe, erguendo a bandeira nacional. Pois como ela dizia num dos seus poemas “A LIBERDADE É A PÁTRIA DOS HOMENS” e, quando houver a verdadeira Liberdade, tanto os homens, como as mulheres, estarão livres de misérias e de preconceitos que os farão ser mais humanos e pertos da irmandade e de Deus. De qualquer forma eu, enquanto escritor desse pequeno ensaio em homenagem a figura desta nossa grande matriarca, Alda Graça Espírito Santo, posso confessar que me sinto feliz por ser capaz de manifestar o meu pensamento, o registo dos factos, como um homem livre e com muito respeito pelos outros. A nossa liberdade depende da liberdade do outro porque nascemos para o encontro com o outro ou a outra, entre o carisma e a idolatria, no conflito entre o mundo teísta e ateísta. A Luta continua rumo a Liberdade….
Bibliografia
Conversa com Pastor Cândido Jordão da Igreja Evangélica Assemmbleia de Deus
Conversa com o Pastor Manuel Ferreira Marques Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Consulta a Internet sobre questões ligada a Deus
Espírito Santo, Alda, É Nosso o Solo Sagrado da Terra, Ulmeiro, Colecção Vozes das Ilhas nº 1, Agosto de 1978
J. Maria Cardoso
1 de Maio de 2011 at 7:58
«Na configuração de um Estado de Direito … trindade governativa diluida (dilui) em poder legislativo, poder executivo e poder judicial, solicitando a união faz a força.» Citação do texto.
Um povo analfabeto jamais se libertará da pobreza, por mais k as apostas de desenvolvimento sejam idolatradas aos olhos do país.
A dissertação por k marca as nossas intervenções no Téla Nón, disconcertadas dos propósitos destinados, é o exemplo mais nítido da pobreza mental k não se liberta da física. Pena!
A pobreza mental por mais k a exposição do livre pensamento possa ser montra, Deus, o Criador de todas as coisas teve k sacrificar o único filho para a compreensão do sacrifício ser ofício k nos leva ao além.
Alda do Espírito Santo, enquanto pessoa não viveu acima do três poderes citados, mas enquanto pecadora teve de submeter aos sacrifícios k a própria História ainda não permite distinguir a matriarca dos seus.
Eterno descanso!
Parabens ao autor no seu sacrifício de pingar a água na pedra dura. É um caminho a percorrer até k as três santíssimas governativas entrem na nossa agenda.
Parabens Francisco Costa Alegre!
Bejunto Aguiar
12 de Maio de 2011 at 15:29
Caro Franciso Costa Alegre.
Belo Ensaio sobre o tema, quanto não bastasse o facto de escrever sobre Alda Do Espírito Santo por si só merece a melhor das considerações. Partilho os aspectos relacionados com o Carisma, respeito, paixão e o amor pela mesma.
Não obstante quase que sugere ou pelo menos é essa a impressão que tenho, a idolatrarão da personagem o que na minha opinião considero arriscado e muito mais ainda se tiver em consideração os sobrepostos religiosos e nesse sentido proibitivos associados ao termo em algumas religiões, como aliás menciona e bem. Alda do Espírito Santo não deve estar associada a termos susceptíveis de causar discórdias sobretudo devido a conotação religiosa. Dada a figura do vulto Alda do Espirito Santo deve estar acima dos pressupostos religiosos e políticos embora reconheça que seja difícil disassociarmo-nos da segunda. Alda Do Espirito Santo é um vulto da nação Santomense e de todos nós.
Bejunto