A VI bienal de arte e cultura foi aberta esta terça – feira pelo Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, realçou o sucesso do evento e a Paixão dos organizadores e da imaginação que marca os artistas de vários países que tomam parte na VI Bienal de Arte e Cultura.
Começou há cerca de 16 anos por iniciativa individual do Centro Internacional de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, liderado pelo pintor e escultor, João Carlos Silva. Actualmente a bienal de arte e cultura, ganhou dimensão internacional, e se transformou no evento cultural mais importante de São Tomé e Príncipe.
Com pompa e circunstância, o Presidente da República Manuel Pinto da Costa e dezenas de convidados nacionais e estrangeiros, assistiram a abertura da VI bienal de arte e cultura que tem como tema Património-Patrimónios.
A nação são-tomense que começou a ser construída no século XV, através da convergência de gentes de todos os cantos do mundo, foi um entreposto de escravos. Hoje através da Bienal de Arte e Cultura, quer se afirmar como entreposto cultural.
Tem todos os ingredientes para isso. Juntou povos de África, Europa e e um pouco da América Latina e da Ásia. A história encarregou-se de gerar um património rico e diversificado nas duas ilhas. A bienal pretende promover, preservar e divulgar, este património de língua portuguesa, de manifestações culturais únicas como a tragédia do Marquês de Mântua da Europa, que história transformou num património singular de São Tomé e Príncipe, assim como as roças, a sua história, o seu património arquitectónico. «Este evento procura cada vez mais contribuir para São Tomé e Príncipe seja um entreposto cultural e seja cada vez mais um gerador de novos encontros e partilhas», afirmou Adelaide Ginga, Comissária Geral da VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe.
João Carlos Silva, o Pintor e Escultor, cuja imagem correu o mundo como cozinheiro do programa da RTP –África “Na Roça com os Tachos”, é o mentor da bienal. «Podemos dizer hoje que depois de termos começado o trabalho na Roça São João, hoje São Tomé e Príncipe pode dar-se ao luxo de ter uma mão cheia de artistas que podem estar numa cidade qualquer do mundo. Isso anima-nos, isso orgulha-nos», declarou João Carlos Silva.
Na antiga oficina das obras públicas que João Carlos Silva transformou em oficina de promoção dos artistas e da cultura são-tomense, o público presente na abertura da bienal ouviu o Presidente da República e Chefe de Estado falar de Paixão e Imaginação. «Paixão do mentor do projecto que assumidamente faz da arte e da cultura um modo de vida. Imaginação dos artistas dos fazedores da cultura que apesar da escassez de recursos, têm respondido de forma pronta aos desafios», precisou Pinto da Costa.
Nos próximos 30 dias, São Tomé e Príncipe, é o um dos principais centros de divulgação artística e cultural da África Central. Jornalistas e escritores do Brasil, Portugal, Angola e outros países tomam parte no evento. Até 8 de Novembro realizam a primeira residência escrita criativa de língua portuguesa.
Na terça-feira os escritores da CPLP, visitaram a Roça Agostinho Neto. Água Izé foi a roça seguinte visitada pelos escritores e jornalistas, que buscam temas e inspiração para escreverem obras literárias sobre, as roças. Antigo centro de produção de riqueza, que esteve no centro, ou na origem de todos os acontecimentos e histórias que marcaram São Tomé e Príncipe nos últimos 500 anos.
Abel Veiga
Visconde de Malanza
3 de Novembro de 2011 at 9:03
Força, João Carlos Silva!
Força, Bienal!
Anca
3 de Novembro de 2011 at 9:59
Bem haja
A valorização e divulgação do nosso repertório artístico e cultural é muito importante, pois a arte e cultura é o que nos identifica, como povo, como país(território/população), sem falar nos benefícios sócio-económico-cultural-artistíco, que podemos obter para a formação e desenvolvimento da cidadania na nossa sociedade, com o investimento na preservação, manutenção, desenvolvimento, e divulgação da nossa cultura,arte e saber.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Anca
3 de Novembro de 2011 at 10:34
A nossa cultura e arte.
É algo que todos devemos investigar, conhecer, e reformular, pois constitui o nosso, modo de ser, estar e fazer.
Reformular no sentido de aprofundar e investir naquilo que se faz de bom e melhor, para a mais valia social, e modernizar aquilo que constitui ainda o nosso entrave ao crescimento e desenvolvimento sócio, político, económico, financeiro, em suma, que constitui o nosso entrave cultural( pensamento e comportamento), modo de pensar, ser, e estar, tanto na forma, como no estilo.
Pois os entraves culturais, não nos permite ter uma visão, central e esclarecedora, daquilo, que queremos e almejamos a nível, político, a nível social, a nível de melhores cuidados da saúde, e do conceito de saúde no seu todo, na educação/formação de qualidade, no crescimento e desenvolvimento económico financeiro sustentável(corrupção, inércia, desleixo, desorganização, etc,etc,), pois somos animais de hábitos.
Por isso a cultura e arte, quando bem percepcionada, pode constituir o motor, de engrenagem, para a cultura do saber e saber fazer, e construir um país(território/população), sem obscurantismos, sem crendices, sem analfabetismos, sem pobreza e miséria, no rumo a clareza e acordar de espíritos(mentes),de mudanças de comportamentos/pensamentos(hábitos), para o progresso social político económico e financeiro, em suma cultural e artístico que tanto desejamos como Sãotomenses.
Deve ser algo em que nos devemos orgulhar.
Sentir confiança
Sentir realização
Sentir motivação
Sentir orgulho
Sentir o poder e força que existe dentro de nós, quando pensamos,agimos, e comportamos bem, para o bem dos nossos iguais(Homens e Mulheres) Santomenses, sem esquecer o nosso património natural que devemos preservar e proteger, pois isso também nos pode identificar a nível cultural ou de pobreza cultural, logo do atraso social, político, económico, financeiro.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Um grande abraço
João Carlos Silva
Bem haja
Continuemos a apoiar e a percepcionar o desenvolvimento da nossa cultura e arte, o nosso saber comum, o nosso fazer cultural e artístico, para podermos crescer cada vez mais e melhor, a nível de unidade, disciplina, com mais e melhor trabalho(saber fazer)ou(pensar antes de fazer) a curto, médio e longo prazo, para o progresso de São Tomé e Príncipe.
Colomba
3 de Novembro de 2011 at 14:52
Que o evento seja um sucesso para S.Tomé e Príncipe são os meus votos sinceros.
Cumprimentos.
Melhores Dias virao
4 de Novembro de 2011 at 0:05
Fiquei muito satisfeito ontem quando via o forum sobre este evento!Com pouco recursos vamos em frente!!!Deus abençoe S.Tomé e Principe
Francisco Ambrósio Agnelo
4 de Novembro de 2011 at 10:50
O João C. Silva é um dos poucos que nos dias de hoje vem-se projectando. O cidadão arregaçou às mangas, e passou das palavras aos actos, dispensando a política e à politiquice. É um cidadão que sente o receio, em ver o nosso País no estado em que se encontra. Bonito por natureza, feio construído. Através destes eventos, o João, exerce a função do promotor turístico, sector politizado desnecessariamente, embora sendo uma parte importante da economia do País. Sendo um dos embriões dumas das lindas Roças, pretende mostrar além-fronteira, que às referidas Roças, são relíquias esquecidas. E os que nelas habitam, merecem dignidade. Desta feita, espero que haja o despertar das consciências, a união de forças, para que possamos trabalhar à luz do progresso do País.
Olhos Vivos
15 de Novembro de 2011 at 12:34
Olhos Vivos – (15-11-2011)
Bom Dia,
Comentário Nr.239/11
Seguíndo o raciocínio que vão nesta direção, com os quais me revejo e com maior respeito que tenho pelas opiniões proferidas pelas outras pessoas posso afirmar que a arte e cultura são duas componentes que não podem ficar dissociadas:A união faz a força e o transformação de qualquer Pais, enquanto tal passa necessariamente pelo seu património cultural, a sua história como povo e nação e estas manifestações não são nada mais e nada menos a nossa maneira de estar na vida e a forma como relacionamos com os outros.Fica o registo que este evento é a demonstração de que o “QUERR É PODER” e a vontade faz mover a montanha.É de louvar o contributo que JCS tem dado na divulgaçao do nosso País nos mais variados aspectos da literatura(Publicação do Livro – NA ROÇA COM OS TACHOS) e nas artes plásticas,bem como outras formas de expressão cultural,pois, o arquipelago de STP, pode dar ao luxo de ter ao seu dispôr todas esta riquezas paisagisticas, os “MOSAICOS”, valores culturais e arquitectonicos que a natureza nos concedeu.Amanhã há mais.Força João Carlos Silva, que STP, mais uma vez agradece e conta com todos os seus filhos.Há que reconhecê-lo e vejo nele o espírito de empreendedor.E para variar desejo-lhe forças para levar a cabo os projectos em carteira rumo aos grandes desafios que propõe alcançar.Bem haja S.Tomé e Principe!Olhos Vivos.
Olhos Vivos
15 de Novembro de 2011 at 12:47
Correção em entrelinhas:Queria eu dizer:Opiniões proferidas por outras pessoas e não opiniões proferidas pelas outras pessoas e “QUERER É PODER”.A frase da semana é:Façaamos as coisas de forma diferente para merecermos elegios dos outros.Porque pensar em grande compesa!Olhos Vivos.
vida de pobre
16 de Janeiro de 2014 at 13:28
mas isso vocês só podem estar a brincar com nosco já nos roubam o dinheiro e a vida agora também quer nos roubar o tempo de cultura pra passar pra vcs ooooooooooooooo