O evento cultural que durante 30 dias, desafiou a sociedade são-tomense a descobrir e a reflectir sobre o património material e imaterial do país, recebeu centenas de crianças para marcar o encerramento das actividades.
A organização da sexta bienal de arte cultura, encontrou nas crianças inspiração para fechar o maior evento cultural do país. Representam o futuro do país, e são elementos fundamentais para a preservação e valorização do património nacional. João Carlos Silva, inspirador da iniciativa, considera o envolvimento das crianças como prova de que a defesa do património nacional tem futuro. «É uma acção importante que garante o futuro da bienal. Um serviço educativo muito bem feito coordenado pelo artista Eduardo Malé», declarou.
João Carlos Silva, esclareceu que o encerramento oficial da Bienal não significa o fim dos trabalhos no sentido da preservação do património nacional. Pelo contrário. «É evidente que estamos a celebrar património, estamos a fazer um levantamento exaustivo de todo o nosso património material e imaterial, e em jeito de balanço possível posso dizer que esses objectivos foram alcançados», sublinhou.
Dados divulgados pela organização da bienal dão conta que nas últimas 3 semanas mais de 4 mil crianças passaram pelo espaço cacau, para descobrir obras de mais de 30 artistas que se expressaram na bienal.
O vasto património cultural e identitário são-tomense, dominou a bienal, que no dia de encerramento anunciou a abertura em 2012 da primeira escola de música do país. Segundo João Carlos Silva, os instrumentos musicais vão chegar da Suécia, para dar ritmo e som a futura escola de música, que se chamará Viana da Mota.
A próxima bienal de arte e cultura de São Tomé e Príncipe, está marcada para 2013.
Abel Veiga
Francisco Ambrósio Agnelo
2 de Dezembro de 2011 at 11:34
A partir deste pequeno painel que não deixa de ser uma obra de arte, saúdo João Carlos Silva, promotor deste evento « Bienal de Arte e Cultura» enviando um forte abraço não obstante de cruzarmo-nos nas andanças do quotidiano. Dizer-lhe que a positividade da Bienal foi bastante falada. Cabe-me destacar à acção educativa que consistiu no despertar de atenção das nossas crianças para a Arte, sua história e consequentemente a sua importância. O incentivo a cultura artística, nos conduz a valorização da obra de arte. Esta não tem apenas o objectivo de expressar o que é bolo, mas também, é uma forma de se comunicar.
Para o bem da nação.
Mina di Célivi
2 de Dezembro de 2011 at 18:54
Parabéns a Bienal de Arte e Cultura.
Este é mais um exemplo que a sociedade civíl organizada poderá fazer algo de interessante para a divulgação do nosso S. Tomé e Príncipe.
estevan
4 de Dezembro de 2011 at 11:41
Congratulu-me com esta iniciativa .Ao inves de se estar a discutir assuntos politicos nao beneficos , deve-se apostar na divulgacao e aprimoramento da educacao vizual e espiritual, isto vem em concordancia com a frase do celebre stavinsk A ARTE E O CONTRARIO DOS CAOS .