É tema de uma conferência organizada pela Aliança Francesa de São Tomé e Príncipe. O evento decorre esta quarta – feira as 18 horas, nas instalações da Aliança Francesa na capital São Tomé. André Ferdinand Takounjou será o orador da conferência.
Escrita e desconstrução das obras de Aimé Césaire
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A
26 de Novembro de 2013 at 14:51
Obrigado Aliança Francesa, obrigado Ferdinand Takounjou.
Lá estarei ainda que troveje.
Nómada Palavra
27 de Novembro de 2013 at 17:06
“Pois então, palavras, mas palavras de sangue fresco, palavras que são maremotos e erisipelas e paludismos e lavas e fogos dos matos, e o chamuscar da carne e o flamejar da cidade. Fixai bem: Não jogo nunca se não for ao ano mil. Não jogo nunca se não for ao Grande Terror Ficai à vontade comigo. Eu não o ficarei convosco.”
Aimé Cesaire, En guise de manifeste littéraire
B
26 de Novembro de 2013 at 14:52
Toda a ilha apela
Toda a ilha é viúva.
A ilha apela a outra ilha.
A ilha apela ao arquipélago.
A Ilha apela ao continente.
Aimé Cesaire
Fla von von
26 de Novembro de 2013 at 15:01
‘Sou um martinicano, um africano transportado, mas antes de tudo um homem, e um homem que quer antes de tudo a realização da humanidade do homem’.
A.C.
Keblankana
26 de Novembro de 2013 at 15:31
Hoje reanalisado, descontruído, criticado, rebatido ou não, é uma grande referência que algumas gerações de são-tomenses só ficaram a conhecer graças a Alda Espírito Santo.
Maria de Lemos
26 de Novembro de 2013 at 15:38
Nos tempos e hoje, apenas isso que prestamos, a desconstrução das obras dos outros. apropriação, penhora roubo etc.
Construamos com as nossa próprias mãos uma pátria renovada , nunca!!!
edu
26 de Novembro de 2013 at 16:30
Femme noir
Famme africaine
Oh toi ma méré
j’aime au toi
Toi que m’alatais
toi que survieur mes premiere pas
oh toi ma mere
j’aime a toi
B
26 de Novembro de 2013 at 18:24
Edu,
Acho que o poema ”Femme noire, femme africaine” é de Leopold Senghor, não de Cesaire. Mas foi bom tê-lo trazido a esse espaço.
O grande livro-poema de Cesaire é o Caderno de um regresso ao país Natal. E há, claro, o seu célebre Discurso sobre o Colonialismo.
Leon Damas foi outra grande referência do movimento negritudinista que marcou sucessivas gerações de escritores negros e africanos.
Francisco Tenreiro, Alda Espírito Santo, Noémia de Sousa, Agostinho Neto, José Craveirinha, todos eles foram tributários dessa corrente, para só falar dos países de língua portuguesa.
Fifi
26 de Novembro de 2013 at 16:39
Que excelente iniciativa!!!
“NEGRITUDE”.
Tenho arrepios sabendo que sou reconhecido hoje como ser humano por causa do trabalho destes homens: Cesaire, Senghor, Fanon, et autres.
Merci Ferdinand Takounjou de nous apporter un peu d’éclairage sur nous mêmes.
Me Pombo
26 de Novembro de 2013 at 19:23
Eles defenderam-nos, tornaram o “Mundo” um lugar melhor para nos, com o perdao da palavra diria que esta conferencia perca pela tardia, ainda assim e de salutar esta iniciativa, a busca pela identidade do Homen Negro continua, eles fizeram a sua parte e nos temos que fazer a nossa para que no fim possamos todos sorrir com sarisfacao.
Angelo Torres
26 de Novembro de 2013 at 23:21
pena não estar STP para assitir uma palestra como esta. Um bem haja aos organizdadores é com iniciativas como estas que contruimos uma nação, uma identidade.
Angelo Torres