Projeto
Roças de São Tomé e Príncipe do passado ao presente… que futuro?
Concebido por Nilton Medeiros e Magdalena Bialoborska.
Documentário
SERVIÇAIS das memórias à identidade
Sinopse
Depois do achamento, São Tomé e Príncipe envolveu-se no tráfico de escravos e a primeira economia de plantação foi baseada na monocultura de cana-de-açúcar.
Nos finais do século XIX, depois da introdução do café e do cacau, a abolição da escravatura obrigou os colonos portugueses a contratação de mão-de-obra de Angola, Moçambique e Cabo Verde, que abriria caminho para o trabalho forçado. Esses trabalhadores contratados, chamados também de serviçais, viviam separados da população local. As suas vidas limitavam-se ao trabalho árduo nas plantações.
Com a independência do país e a nacionalização das roças em 1975, o novo estado independente concedeu a plena cidadania e direitos iguais a todos os habitantes.
Passados mais de meio século desde a chegada dos últimos serviçais cabo-verdianos, as antigas barreiras coloniais não desapareceram completamente. Muitos ex-serviçais e seus descendentes ainda vivem à margem da sociedade, remetidos ao seu destino nas roças onde tentam encontrar o seu sustento.
Realização
Nilton Medeiros
Produção
Jerónimo Moniz e Victor Ulisses Avelino Pires
Locução
David João Jochua
Imagem
Nilton Medeiros
Assistente de Imagem
Onildo de Guadalupe
Tradução Crioulo
Victor Ulisses Avelino Pires
Depoimentos
Alcino Pinto ex-deputado
Amaro Couto jurista
André Aragão jurista
Antónia ex-contratada
Anália ex-contratada
Célia Posser jurista
Carlos Neves historiador
Celiza de Deus Lima jurista
Francisco Brito filho de contratados
Fátima Lopes ex-contratada
Francisca Pereira ex-contratada
Gualter Vera Cruz sociólogo
João Vaz ex-contratado
José Maria Neves ex-primeiro ministro CV
Lúcio Pinto historiador
Mariana ex-contratada
Nazaré de Ceita historiadora
Naninha ex-contratada
Néné ex-contratada
Quintero Aguiar ex-empregado da curadoria
Víctor Monteiro filho de contratados
Pesquisas Bibliográfica
– Tenreiro, Francisco (1961),
A ilha de São Tomé.
– Silva, Helder Lains e (1958),
São Tomé e Príncipe e a Cultura do Café
– Seibert, Gerhard (2015),
Colonialismo em São Tomé e Príncipe:
hierarquização, classificação e segregação da vida social
– Nascimento, Augusto (2004),
Escravatura trabalho forçado e contrato
em STP nos séculos XIX-XX
Música
Filipe Santo
Blue Dot Sessions: album Aeronaut
David Szesztay: album Cinematic
Rocco Granata: album Works
Blue Dot Sessions: album Algea Fields
Blue Dot Sessions: album Bayou Birds
Blue Dot Sessions: album Crab Shack
Borrtex: album Courage and album Creation
All the albums available under Public License in Freemusicarchive.org
Duração
52 min
Setembro, 2017
Apoios
CST | STP Airways | Universidade Lusíada de STP
Website:
https://www.youtube.com/channel/UCm8YVxX5il2TJCH5v0jfFwQ
https://www.facebook.com/projetorstp/
Trailer Oficial:
Contacto:
projetorstp@gmail.com | 00351 966436196
STP Think Tank
1 de Setembro de 2017 at 9:26
Digo com toda a franqueza, clareza e honestidade intellectual.
Não há nada tão chocante quando uma Nação abandona os seus Heróis.
Ela perde a sua identidade com Nação e todo o resto que será construido, estará alicercado em falsas premissas.
É miseravelmente errado maltratar os que passaram vississitudes e sofreram peripécias do facismo, racismo, imperialismo e terrorrismo colonial.
Os veteranos são as pérolas da nossa História. A história é a identidade de um Povo. A nossa história é o cordão umbilical que liga e une todos os Santomenses. Pergunto a mim mesmo não há nenhum lider com inteligência emocional que defenda a causa ligitima desses subriviventes? São compatriotas e veteranos que no minimo merecem um pensão vitalicia.
Haja paciência para tão pouca inteligência.
Esperemos por dias melhores!
Heleno Mendes.
Zeme ca boca
1 de Setembro de 2017 at 14:23
o povo so quer descutir a politica! o qur diz respeito a cultura, nao vejo comentarios