Economia

Banco Central projecta para 2009 crescimento da economia em 8%

Em 2008, agovernador.jpg economia são-tomense cresceu entre 5 e 6%, o mesmo índice de 2007. Um crescimento moderado segundo o Governador do Banco Central, Luís de Sousa, tendo em conta a situação de crise financeira que o mundo vive. Apesar das incertezas provocadas pela situação financeira internacional, o Banco Central acredita que a economia do arquipélago vai conhecer importante crescimento em 2009, cerca de 8%. A assinatura do acordo cambial com Portugal, com vista a convertibilidade da dobra ao euro, é outra prioridade do Banco Central para o novo ano.

Os sectores da construção, associado ao turismo, comunicações, comércio e serviços financeiros, foram indicados pelo Banco Central, como sendo os que mis contribuíram para o crescimento económico moderado em 2008. O PIB, manteve-se ao mesmo nível do ano 2007, com 5 a 6% de crescimento.

O investimento directo estrangeiro também cresceu em 2008, apesar da conjuntura internacional desfavorável marcada pela crise financeira. Mesmo assim o Banco Central, avisa que a actividade económica do país ainda é fraca, incapaz de «potenciar o desenvolvimento e bem-estar social».

Apesar do aumento do preço do cacau no mercado internacional, que provocou ligeira subida da produção nacional, o Governador do Banco Central, esclareceu que a contribuição do sector agrícola continua a ser muito fraca. O país arrecadou em 2008 cerca de 4 milhões de dólares resultantes da exportação do cacau.

Num ano em que a inflação situou-se perto de 25%, o banco central acredita que tem todas as condições para em 2009, registar um crescimento económico forte. «Apesar das incertezas visíveis com a crise financeira internacional, a perspectiva para 2009 afigura-se favorável. A instituição continuará a pautar por uma política monetária e cambial que contribua para os objectivos de política macroeconómica definidos pelo governo que prevê um crescimento económico entre os 6 e 8%. Uma redução da inflação anual para níveis entre os 16 e 18%, assim como manter as reservas internacionais num mínimo de 4 meses de importações de bens e serviços», explicou Luís de Sousa.

A assinatura do acordo cambial com Portugal, é uma necessidade em 2009. «No âmbito cambial poderá ser assinado o acordo de cooperação cambial entre os tesouros são-tomense e português a fim de garantir a convertibilidade da dobra, através da paridade fixa face ao euro, como forma de conceder maior confiança, estabilidade e oportunidade a nossa economia», assegurou o Governador do Banco Central.

Abel Veiga

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