Desde terça-feira que o governo são-tomense, e os parceiros internacionais nomeadamente a organização para o direito de negócio em África, estão a definir soluções para melhorar o ambiente de negócios no arquipélago. Até Outubro próximo o arquipélago deverá criar um guiché único para dar celeridade a constituição de empresas e o desenvolvimento de actividades comerciais.As autoridades governamentais já avançaram com algumas reformas fiscais, nomeadamente a redução do imposto sobre o rendimento. Medidas que visam estimular o investimento. O arquipélago que foi considerado por uma instituição norte americana como sendo um dos países do mundo onde é mais difícil fazer negócio, tem pela frente muito trabalho, para sanear o ambiente de negócio, e consequentemente beneficiar directamente do programa de ajuda financeira do governo norte-americano, o Millenium Challenge Corporation.
Com apoio do Centro Internacional de Comércio, o país deverá instalar o guiché único e ao mesmo tempo criar uma agência de promoção de investimentos. Uma garantia do representante desta instituição na abertura terça-feira do atelier nacional de sensibilização.
Por outro lado, São Tomé e Príncipe deverá aderir a OHADA. Organização para o direito de negócio em África. Uma organização que envolve países da comunidade económica da África Central e Ocidental. Um passo que permitirá ao arquipélago ter acesso aos mercados sub-regionais e vice-versa, sem qualquer entrave jurídico.
Abel Veiga