Economia

Terminal Link espera envolver 7 instituições credoras internacionais no projecto de construção do porto em Águas Profundas

futuro-porto.jpgO anúncio foi feito pelo Director Geral da Terminal Link, Oliver Treotout, quando recebeu oficialmente do governo são-tomense, esta quinta – feira o terreno e o respectivo desenho cartográfico. O Primeiro-ministro Rafael Branco e o seu elenco governamental marcaram presença na cerimónia que decorreu na Praia de Fernão Dias. O Governo são-tomense entregou oficialmente a empresa francesa Terminal Link, os 40 hectares de terra do nordeste da ilha de São Tomé, onde será construído o porto em Águas Profundas. Cerca de 570 milhões de dólares vão ser investidos nos próximos 3 anos, num projecto que vai contar com o financiamento do Banco Mundial, e outras instituições financeiras.

Oliver Treout Director Geral da Terminal Link, anunciou que pelo menos 7 instituições financeiras internacionais estarão envolvidas no projecto, destacando-se do Banco Mundial, o Banco Europeu de Desenvolvimento, e o Banco Africano de Desenvolvimento.

Segundo o responsável da empresa concessionária, outras instituições financeiras da Europa e da Ásia, estão convidadas a dar corpo a fase de montagem financeira do projecto.

A decisão do governo são-tomense em ancorar a moeda local, a dobra, ao euro é uma grande vantagem. «Boa novidade para nós é saber que o governo são-tomense, firmou um acordo de paridade cambial entre a dobra e o euro, que vai dar confiança aos investidores», declarou Oliver Tretout.

São Tomé e Príncipe com expectativa redobrada num futuro porto que poderá devolver ao arquipélago o estatuto de entreposto comercial do golfo da Guiné. «Com este projecto começamos a desenhar um novo São Tomé e Príncipe. Um são Tomé e Príncipe que estará mais no centro do mundo, que vai atrair mais investidores, para criar novas oportunidades de negócios. Também para que os nossos trabalhadores tenham mais possibilidades de emprego». Afirmou o Primeiro-ministro Rafael Branco.

O futuro porto em águas profundas de Fernão Dias, será a principal placa do centro de prestação de serviços que o governo pretende transformar São Tomé e Príncipe.

Abel Veiga

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