A luz do acordo fitossanitário assinado entre os dois países com vista a comercialização de produtos agrícolas de São Tomé e Príncipe no mercado cabo-verdiano, os técnicos dos dois definiram uma longa lista de produtos da agricultura são-tomense que deverão ser exportados para Cabo Verde.
A primeira ligação marítima directa entre São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, deverá acontecer ainda este ano. Uma ligação que surge no quadro do projecto de desenvolvimento do sector agrícola. Os operadores privados dos dois países, assinaram o acordo em Maio passado.
A ponte marítima que no passado foi estabelecida pelos colonos para importação de mão de obra barata para as roças de São Tomé, renasce no século XXI para incrementar trocas comerciais entre os dois arquipélagos. E carga certamente não vai faltar.
A equipa de técnicos do sector da agricultura e pecuária dos dois países, já definiu a lista de produtos de São Tomé e Príncipe, que devem ser exportados para Cabo Verde. «Constatamos que em São Tomé e Príncipe existe um grande leque de produtos que podem ser colocados no mercado cabo-verdiano», precisou Carla Tavares, Directora dos serviços de agricultura e pecuária de Cabo Verde.
Flores e cana-de-açúcar, fazem parte da lista. «Existe uma grande potencialidade aqui em São Tomé de flores tropicais e Cabo verde é actualmente um país que vive forte demanda para flores tropicais. Temos um país de vocação turística que tem essa demanda para ornamentação. Não poderíamos deixar de fora as flores e plantas ornamentais nesta lista», sublinhou.
São Tomé e Príncipe tem 5 variedades de banana, mas até o momento não exporta se quer 1 quilo. O mercado cabo-verdiano quer bananas de São Tomé. «Também colocamos produtos industriais como a bana, a cana-de-açúcar. Cabo Verde é u m país produtor de cana-de-açúcar sobretudo para a produção de Aguardente e aqui existe uma boa produção e tem potencialidades», explicou Carla Tavares.
Terra fértil, irrigada por chuva abundante, São Tomé e Príncipe, é grande produtor de tubérculos. «Colocamos algumas culturas hortícolas, tubérculos como mandioca, e também a matabala que é um produto interessante e que poderá interessar muito o mercado cabo-verdiano», concluiu a directora cabo-verdiana.
Através do projecto de transformação da agricultura, os governos são-tomense e cabo-verdiano pretendem aumentar a produção nas comunidades agrícolas. O acordo fitossanitário abre mercado de escoamento. Com uma cajadada o executivo cabo-verdiano mata dois coelhos. Pretende aumentar o rendimento dos são-tomenses e da sua comunidade que vive nas roças, e ao mesmo tempo dar resposta a crescente demanda de produtos no seu mercado onde a actividade turística é crescente.
Abel Veiga
Unidos Venceremos
15 de Julho de 2010 at 15:09
O nosso país ja foi gerido por gente de muita competencia, desde capatazes, regentes agrícolas, agrónomos. Até estudantes e agricultura tropical faziam estagio no país antes de serem verdadeiro profissionais. Não podemos admitir pessoas de fora, sem experiência no campo da agricultura tropical, sem conhecimento da economia agrária a falar de produtos de exportação para cabo verde, como matabala e banana!!!
Se cuide senhora Directora! São tomé tem um leque de produtos, leque em agricultura significa o quê??
Já fez contas, custo de produção?? habito alimentar do criolo?
Qual é o tempo de viagem, Sao Tome/ Cabo verde de Barco??? Se calhar como foi de avião, pensa exportar de avião. Aquele povo criolo sofre muito é verdade, mas os nativos, foros, sofrem igualmente.
A única forma de fazer estas comunidades desenvolver é devolver o conhecimento, o saber, as tecnologias ao alcance de todos, logo elevar as antigas sede das roças a categoria de vila. As actuais vilas em cidade. Colocar uma administração local seria e competente. Cujo perfil deve ser superior ou igual a Mestre, Mestrado.
Envolver essa camada nos projectos serios, sem truques de caça a o voto. Deus um dia vai nos ajudar. “Depêndenxa Total sa cua cu povo mecê”
O criolo come banana como fruta, atenção!
Sendo um país com uma certa indisciplina no trabalho, como dizia um catedrático, pode produzir banana para exportação??? Se calhar não tem a mínima noção d como funciona uma exploração de banana. VAi visitar Madeira, equador, Perú. Não fale asneiras, deixa os politicos falarem, estes dizem que não era assim. O Major Carlos de Sousa Gorgulho, governador em 1951, salvo o erro também tinha as brilhantes idéias de São tomé, até que foi nomeado para dirigir a Ilha. Resultado foi um massacre em 1953, conhecido como “Massacre de Batepá.
O Governo Central fica as escondidas, disseram semana passada que o cacau está no fim do seu ciclo, vem os senhores com outra cena. Nunca se assistiu um governate Americano, Austriaco, Luxengurguês, Francês, Português, a definir para sua comunidade no país de acolhimento, mesmo não sendo, as formas de ajuda. A ajuda do Japão em Cabo Verde, Alguma vez o governo Nipónico, foia comunicação social definir os modus operandis da ajuda?. Temos que ter um pouco de Juizo. STP é que deve definir o quadro desta cooperação. O ADI e o PCD têm de endender, Cedo ou Tarde.
Isto é vergonha nacional.
tagarela
15 de Julho de 2010 at 18:21
Não me parece que CV tenha definido o quadro de ajuda ou cooperação como diz.
Creio que se trata de um acordo negocial em que eles têm interesse em alguns produtos que, em STP, poder-se-á produzir em maior quantidade e qualidade que eles e assim, poderem abastecer o mercado local de forma regular, que é precário o que reflete no turismo, tão avançado naquele país.
Eles comprarão os produtos daquelas comunidades que, não tendo capacidade finaceira para o que pretendem, serão apoiadas financeiramente.
Eles não querem babana para comer cozida, frita ou assada, como fazemos. Querem para comer in natura e/ou seca. No mais, não deve nos interessar o destino a darem as bananas, desde que paguem por elas.
Por outro lado, a nível mundial, se importa e exporta bananas de países mais longinquos. A destância entre CV e STP não deverá constituir problema desde que se garante regularidade no transporte marítimo. Viva STP!!!
tagarela
16 de Julho de 2010 at 12:59
Correcção: Distância
Peter
15 de Setembro de 2010 at 16:25
Nasci em São Tomé,filho de pais cabo-verdianos. Tomei iniciativa de comentar este artigo e ao mesmo tempo responder este comentário, porque achei incoerente e sem cabimento uma vez que o Governo de CV pretende encontrar uma solução para minizar o sofrimento dos cabo-verdianos residentem em São Tomé através da promoção da exportação dos seus produtos que não encontra mercado, submetendo-os a pobreza extrema. Ninguém pode negar esta realidade. Aogora, o destino dos produtos exportados ou seja de que forma os cabo-verdianos irão utilasar a banana ou seja lá qual for o produto não interessa, o que interessa e encontrar mercados e preço justo pelas mercadorias. Agora, de ponto de vista económico pode não ser viavel, repito, pode não ser viavel tendo em conta a capacidade produtiva dos agricultores que no meu entender não têm capacidade produtiva de modo a aproveitar da economia de escala. Quanto a distancia, isso não é relevante uma vez que exporta-se banana de das américas a Europa. O que está em causa é produzir o suficiente para rentabilizar o transporte. De qualquer das formas, julgo ser boa iniciativa, e espero que tenha pernas para andar.
Morgado da Costa
15 de Julho de 2010 at 16:18
Terra Fértil?
Desde quando São Tomé é terra fertil?
Este conceito de fertilidade de solo, estuda-se na cadeira de agronomia. Nunca Sao tomé pode ser um país fertil, não confundam o verde das plantas com a fertilidade do solo. Cabo Verde tem solos mas fertéis que são Tomé e Principe.
Investem no conhecimento agrícola e agrario e não dizem coisas sem coisas.
Sendo um país que tem precipitação a volta de 5000 a 7000 militros anuais, com lixiviação, é fertil como assim…
passooooo..
Morgado da Costa
15 de Julho de 2010 at 16:19
quis dizer solos mais fertéis
SPT + CABO VERDE
15 de Julho de 2010 at 19:03
compreendo que estejam habituados a criticar a desconfir ate pela conjuntura que o país assiste, mas sinceramente esperava comentarios de outro teor. tanto mais que penso que os intervenientes nao tem estado a par de todo o desenrolar dessa cooperaçao, sou caboverdiana e gosto de ao tome e estou feliz pelo ACORDO, ambos os paises estao a ganhar!
imagina que acontecesse em portugal que REALMENTE ha bues caboverdianos, os caboverdianos e os portugueses agradeceriam, diminui o desemprego, vai permitir que muitas familias tenham que comer, deveriam ficar felizes, porque sao melhorias a ir ter com a populaçao la onde estao,
olha que ha presidentes que ja pensou arranjar uma terrinha para mandar os habitantes so p n ter k pensar em como solucionar o problemas do povo
quando finalmente ha um projecto de TRABALHO, reclamam, pois digo-vos que vejo com muita satisfaçao a possibilidade de STP ser um pais PRODUTOR/EXPORTADOR
cesarjesus
16 de Julho de 2010 at 8:15
Temos potencialidades sim para exportar os nossos produtos agriculas…precisa-se de incentivos e de pessoas que gostem de trabalhar no campo junto com equipas de engenheiros agronomos para orientar e formar quadros nestas areas!!! O abandono das rocas foi e e uma das causas da nossa situacao actual em STP…nao poderiamos fazer das rocas um moseu, se a principal forca economica d nosso pais e a AGRICULTURA!!! A agricultura sofreu grande transformacoes nos ultimos anos, e preciso quadros e pessoas para acompanharem esta transformacao, so assim podemos fazer frente a desenvolvimento agricula em STP!!!Se aplicarmos com alguma seriedade a Plantacao de BANANEIRAS para exportacao teremos bons resultados…pois ainda temos a plantacao de banana de uma forma artesanal e que as vezes chegamos a ter falta deste produto!
Vamos vitalizar as nossas Rocas e apostar mais no que do melhor Deus nos deu, que o Clima!!!
Forca Povo STP…
dasneves
16 de Julho de 2010 at 8:22
Lição de boa Governação para os dirigentes de são Tomé e Príncipe. Cabo-verde país insular como STP, independente no mesmo mês e ano como stp, que está procurando soluções para os seus descendente em stp como para todos os são-tomeses. Desta forma seria bom que as autoridades santomense garantissem esse fundo aos agricultores necessitados e que não as apliquem como stp-triding.
Sou de opinião que as autoridades cabo-verdianas devem exigir as autoridades são-tomense a garantia dos campos dos pequenos agricultores em geral, contra o fenómeno de roubo nos campos/roças. Tem que haver medida duras para aqueles que não trabalham e subtraem os esforços dos outros. Conhece-se a problemática dos lotes dos pequenos agricultores, as causas dos abandonos das roças, que também está relacionado com roubos dos produtos, – lema em stp deveria ser quem não cultiva não pode/deve vender – só deveria/poderia vender quem está credenciado para o efeito.
Contudo o desafiou está lançado, o problema de sub-produção, transporte e mercado de escoamento estão ultrapassados.
Acho que a lista dos produtos que as autoridades dos dois países pretendem trocar para incrementar os rendimentos das pessoas que trabalham a terra é acessível, na medida em que tanto os pequenos agricultores são-tomense como os descendentes de cabo verde têm feito desses produtos o seu ganha-pão de cada dia.
É de louvar o tipo de agricultura que os cabo-verdianos têm o feito em STP. Os produtos que os mesmos têm vendido na porta lateral do Mercado Municipal – que dá acesso a Loja Roque – são de boa qualidade. A iniciativa do Governo da República Cabo-verde vem na boa hora.
Espero que esses agricultores tenham apoio semelhante aos agricultores de CACAU Biológico
wite lima
16 de Julho de 2010 at 9:58
É mais uma projecto de sonho , entre cabo verde e STP, que nunka vai funcoinar, até agora não ha garantia pra nada . Mas uma vez dois países que sonha, sem uma base..
Só visto!!!!
16 de Julho de 2010 at 11:46
Concordo consigo”STP+CABO VERDE”, afinal são portas que se abrem aos dois países e a vida é feita de projectos e sonhos.Acredito que a vontade das partes poderá fazer o projecto andar, e quem ganha com isso são as comunidades e todos os envolvidos no projecto, que por sua vez farão impulsionar a produção. Temos terra fertil sim senhor, uma terra onde se atira uma semente pro chão e ela da rebento sem ser preciso fertilizantes, a terra precisa é ser mais cuidada.
Vamos deixar de ser pessimistas, ja nos basta os ratos e as baratas a nos desanimar…
A luta continua, a vitória é certa!
Madrugada dentro
16 de Julho de 2010 at 14:39
Não podemos alimentar polémica.
produção de milho, abobora e alguns feijões no país e que por sua vez são vendidos em frente da Firma Roque, é secular. Nada tem haver com este investimento pré eleitoral.
Exportação de banana para Cabo Verde, já existe. Todas as semanas vejo avião da TAAG em Sao Tome com contentores de bananas nos sacos para os familiares em cabo verde. Será esta a exportação que se pretende. Exportação de bananas de verdade, era preciso ditadura.
Não fale de coisas sem saber, estuda o país a sua matriz, quimica do soatomense e criolo é igual. Não existe raça caboverdeana, não existe sangue caboverdeano.
Existe raça humana(negra, branca e amarela).
Sangue só ouvi falar de grupos de sangue:
O, A, B e AB e o factor Rh(do macaco reshus), que pode ser positivo ou negativo. Podemos exportar a Paz e tranquilidade, isso sim.
Passoooooo
PATRICIO E FODIDO
16 de Julho de 2010 at 14:53
SE A PROCURA E MAIOR KI A OFERTA EM STP OKI VAMOS EXPORTAR? AHH AS FLORES PORKI NAO TEMOS PAZ NA ALMA.
BLAGA PENA
17 de Julho de 2010 at 5:40
Acho muito bem, que haja cooperaccao entre Cabo Verde e STP no dominio agricola,temos e que nos preparar e criar centro profissionais a nivel da agricultura, para qualificar mais os nossos produtores. Angola tb muito brevimente sera exportador de bananas, a fertilidade do solo esta nos nossos bracos, vantade de fazer e o saber fazer, pessimismo nao queremos sim alternativas para ver a nossa querida ilha maravilhosa a crescer
Viva STP
Mamador do leite do povo
20 de Julho de 2010 at 10:34
Eu desafio as vossas excelencias a procurem informações de como se exporta a banana.
A banana pra exportação, não tem nada com as pequenas encomendas que mandamos para os familiares no exterior. Quero ver o primeiro carregamento de bananas em caixas e contentores, no barco de bananas. Enganam os outros.
Dou 5 anos para exportar bananas sob pena de pagar uma caução. Nem o Branco exportou banana, quanto mais a nossa pretalhada Sãotomense.
Mamador do leite do povo
20 de Julho de 2010 at 10:35
Quis dizer “procurarem”