Economia

Investidores sul-africanos apostam em São Tomé e Príncipe

Representantes de 3 empresas sul-africanas, ligadas aos sectores do petróleo, energias renováveis e comunicação social, visitaram São Tomé, e pretendem investir no país. Liderados pelo filho do nacionalista sul-africano Walter Sizulu, os investidores prometeram regressar no primeiro trimestre de 2011 para execução dos projectos.

A acção de pesquisa do mercado são-tomense, foi promovida pela embixada da África do Sul no país. Os investidores sul africanos, analisaram o mercado nacional, e acreditam que há potencialidades para realizar negócios nos sectores da produção de energia solar, petróleo e fornecimento de equipamentos para os médias. «O nosso objectivo é fazer negócios em São Tomé e Príncipe com parceiros locais, e ajudar assim no desenvolvimento dos recursos humanos de São Tomé e Príncipe», referiu o senhor Sizulu.

Segundo Sizulu, como africanos que são, os investidores do seu país, «podem dar a São Tomé o que os europeus não podem dar. Há experiência forte que deve ser partilhada. A nossa experiência africana pode ser melhor transmitida e absorvida nos países africanos como São Tomé e Príncipe», acrescentou.

No sector da comunicação social, os investidores sul-africanos, acreditam que há muitas hipóteses de cooperação, nomeadamente a formação de quadros. «Espero ver o dia chegar em que nós em África não dependeremos de Lisboa, Londres, Paris ou Nova York para resolver os nossos problemas, mas sim encontrar solução no seio do continente», adiantou, Sizulu.

Os investidores garantiram que vão colaborar com o governo no sentido de modernizar a TVS. A estação televisiva que ainda funciona com equipamentos analógicos, deverá dar o salto para a era digital.

No que concerne a produção de energia solar, os investidores sul-africanos que visitaram várias localidades do país, garantem que há boas condições para produção de energia solar, sobretudo nas comunidades mais isoladas.

Abel Veiga

8 Comments

8 Comments

  1. suspeito de sempre

    11 de Dezembro de 2010 at 12:02

    é isso que o país precisa assim vamos longe o continente africano tem k depender de se mesmo e não dos europeus mas sim de nos mesmos..somos capazes …

  2. jp

    11 de Dezembro de 2010 at 12:47

    Muito bluff….

  3. coitadinha_de_agora_oportunista

    11 de Dezembro de 2010 at 20:17

    montanhas de dinheiro que entram em STP para encher o “C” de meia duzia de corruptos que o Tribunal de contas não consegue caçar devido a capa da imunidadade que os protegem.

  4. J. Maria Cardoso

    12 de Dezembro de 2010 at 9:10

    A Cooperação Sul-Sul, é a única tábua de salvação para os nossos paises africanos. Os séculos de colonização, infelizmente, não permitem a libertação da nossa massa cinzenta em meio século, pior ainda qdo não nos duvidemos k as parcerias com o Norte, ainda é do mais bonito e urgente para estabilizar a nossa mente.
    Convenhamos não perder mais uma oportunidade a vir da África do Sul k possa levantar a nossa auto-estima e reinventarmos mais parcerias Sul-Sul pk com a crise k abala o Mundo, o horizonte exige de nós um olhar mais “agressivo” para o tempo não continuar a fugir do nosso processo de desenvolvimento económico.
    Temos as ilhas (sem estragá-las) e tudo do mais belo k escassa a muitos. O k nos falta para arrancarmos do fosso?
    A experiência já nos ensinou k “quem tem pão não tem dentes e quem tem dentes não tem pães.”
    Para albergar-se do frio, o Homem teve de inventar e até sair de caravelas a busca do calor e da luz. Quem o Sol iluminava aprendeu a dormir a sombra das plantas de encher a barriga k a abençoada chuva regava.
    Os tempos modernos reclamam novas atitudes e de quadros não nos podemos reclamar, se bem k não houve e não há uma política de adaptarmos a formação as nossas reais necessidades ou talvez não fomos oportunistas em olhar “os dentes do cavalo dado.”
    A 1ª guerra mundial se é k dividiu a Europa, a 2ª guerra, uniu os cérebros europeus a um desenvolvimento acelerado jamais registado na sua História.
    Ao olharmos o nosso continente, vários focos de conflitos continuam a manchar de sangue a nossa História, claro, com a benção dos amigos k nos vão vendendo ou até dando de borlas as armas com as balas de morte.
    A Costa de Marfim para a nossa tristeza, as notícias pós eleições cheiram a pólvora.
    A nossa guerra no solo santo, é a outra tb difícil de erguer a bandeira branca pk tem a ver com as nossas mentalidades k desmorronaram no assalto a coisa pública sem k o juiz possa decidir ao bem do povo.
    O nosso futuro é a cooperação Sul-Sul.

  5. Andrade Catanhede

    12 de Dezembro de 2010 at 9:36

    Gostaria de ser optimista e acreditar, que desta vez, iríamos ser capazes de atrair os investidores estrangeiros. Mas, nada ainda mudou em S.Tomé e Príncipe que pudesse atrair a qualquer homem de negócio.
    Começaria por analisar a qualidade e honestidade dos interlocutores São-tomense, bem como as condições que o país também deveria oferecer.
    Primeiro, continuam a ser os mesmos corruptos, interesseiros e desonestos é que iriam impor determinadas condições aos investidores que os fariam desinteressar-se, logo a partida. Pois a começariam por exigir-lhes que “recheassem” primeiro as suas contas com uns bons pares de dólares para que assinassem qualquer acordo ;
    Segundo, os nossos interlocutores para além de serem corruptos, interesseiros, seriam seleccionados fulanos incompetentes, apenas porque teriam de estar neste negócio, gente do partido no poder, ou um ou outro oportunista e camaleão;
    Terceiro, a morosidade e excesso de burocracia, começaria por desmotivar e daí desinteressar os investidores;
    Quarto, as más condições das nossas actuais infra-estruturas nomeadamente, vias de acesso, energia etc.;
    Quinto, a ausência das contrapartidas dos homens de negócio São-Tomenses, e mesmo do Estado. Geralmente, para que negócios dessa natureza dêem frutos, o parceiro ou o país hospedeiro deverá colaborar com uma parte no negócio para que tenha direito a usufruir dos benefícios. Todos conhecemos as condições financeiras, quer do Estado, quer da maioria dos nossos homens de negócio;
    Por estas e por outras razões que poderiam ter-me escapado, desconfio que isto não irá dar frutos. Todavia, porque os actuais detentores do poder prometeram ser “da mudança”, esta é mais uma oportunidade para demonstrarem isso.
    É meu desejo, e de muitos, que São Tomé e Príncipe progrida e que os projectos em carteira, apresentados pela delegação Sul-africana, sobretudo os de “energia solar”e de” apetrechamento da TVS”sejam implementados, por forma a melhorar os actuais recursos destes 2 sectores indispensáveis para o nosso desenvolvimento.

    • Ilum Iname

      14 de Dezembro de 2010 at 8:09

      Assim não vamos lá.

  6. jhunior

    12 de Dezembro de 2010 at 13:06

    só gostária de perguntar à “coitadinha de agora……” de que dinheiro está a falar??? o que tem essa informação a ver com o dinheiro que entra no país???
    e um concelho: se não entende o que lê não comente ok.

  7. coitadinha_de_agora_oportunista

    12 de Dezembro de 2010 at 14:33

    Mais uma vez o contente do jhunior a tentar fingir que não entende que a maior parte do dinheiro que entra no País é comido, quer sejam eles no quadro da ajuda externa, quer em termos de investimentos…. Pelo que eu me apercebo a vida de politico não faz calos. Já éra tempo deste bixo que se calhar é um dos que também mamam esses dinehiros darem lugar a outros taxistas que estão em lista de espera…

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