Política

Príncipe já tem plano de desenvolvimento com meta em 2013

O docuPrincipemento com mais de 50 páginas já foi apresentado oficialmente na Região Autónoma. As autoridades são-tomenses, nomeadamente o Primeiro-ministro Rafael Branco e o Presidente da República Fradique de Menezes, foram os primeiros a receber uma cópia do programa que define 5 áreas temáticas. Como não poderia deixar de ser, a problemática da ligação marítima e aérea entre as duas ilhas, encontra pistas de soluções num plano financiado pelo PNUD, e cuja implementação deve começar em 2009.

O Téla Nón tem uma cópia do plano de desenvolvimento da Região Autónoma do Príncipe, e deverá publicar extractos do mesmo nas próximas edições. Fruto da mesa redonda com os doadores internacionais, promovida pelo Governo Regional da ilha, o plano financiado pelo PNUD na ordem de 60 milhões de dólares, apresenta 5 importantes áreas temáticas, nomeadamente o reforço da conectividade física e comunicacional, catalisação da economia regional, modernização do sistema de administração pública regional, assim como a valorização da economia regional e do território da ilha, e a valorização sociocultural das populações.

O Presidente do Governo Regional, José Cassandra, que entregou no documento ao poder central, garantiu que o plano de desenvolvimento está a medida da ilha do Príncipe. Um guia importante que poderá produzir impacto positivo nos próximos três anos, afiançou o líder do executivo regional. «Pensamos que vai ser um impacto grande sobretudo quando falamos de temáticas como a valorização sociocultural das populações, valorização da economia regional, do território regional, são aspectos que pensamos pode trazer ao de cima alguma mais-valia para a população do Príncipe numa perspectiva de até mesmo cada um começar a saber como é que deve se organizar para participar nesse plano», afirmou José Cassandra.

A participação dos doadores internacionais na mesa redonda que gerou o plano de desenvolvimento regional, sustenta as linhas de força do documento, que dá atenção particular ao problema da ligação marítima e aérea entre as ilhas. O plano define o tipo de barco que melhor se adapta a realidade regional. Um conjunto de pistas que precisa de financiamentos imediatos, para desenvolver a ilha do Príncipe. Uma tarefa do governo regional, mas também do poder central baseado em São Tomé.

Abel Veiga

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