Garantia de Eugénio Tiny, um dos vice-presidentes do parlamento. Eugénio Tiny que deve substituir o seu colega Jaime Costa ausente do país, recusa fazê-lo e diz que « ou se chama o deputado mais velho para assumir o cargo, ou então estamos perante um vazio de poder». O vice-presidente do parlamento diz que o parlamento está a funcionar torto, e por isso mesmo há que clarificar a situação. 1 Presidente e dois vice-presidentes, constituem a cúpula do órgão de poder legislativo. Por infelicidade o Presidente Francisco Silva, teve que se ausentar do país, para tratamento médico em Portugal.
Inicialmente era Eugénio Tiny membro da coligação MDFM-PCD, quem substituía o Presidente. Em Abril tudo mudou. Num despacho o Presidente Francisco Silva, optou por Jaime Costa, como seu substituto na presidência do parlamento.
Eugénio Tiny não se conforma e numa altura em que Jaime Costa está ausente do país, recusa presidir os destinos da Assembleia Nacional. «A que clarificar a situação aqui na Assembleia Nacional. Estamos numa situação que não pode ser. Eu não alinho em coisas abstractas e é neste sentido que eu quero continuar a funcionar. Quero trabalhar na base da transparência», pontuou.
O vice-presidente diz que nem se quer tem um gabinete para trabalhar. E se a coligação MDFM-PCD, ainda é realidade no parlamento, estando o militante do PCD Cosme Rita a liderar tal coligação, Eugénio Tiny, não compreende porque é que ele não pode continuar a substituir o Presidente Francisco Silva, que está ausente do país. «A coligação MDFM-PCD existe de tal modo que quem é o líder da bancada parlamentar é o senhor Cosme Rita. Por isso acho que não pode haver coligação só para uma questão e não para outra questão», realçou.
Eugénio Tiny recorre ao regimento do parlamento para demonstrar que é ele o substituto natural de Francisco Silva. «Está expresso no artigo 27 do regimento que quem deve substituir o Presidente em caso de doença ou de ausência superior a 7 dias, é o vice-presidente da bancada parlamentar do partido ou coligação do Presidente», reclamou.
Eugénio Tiny avisou que o parlamento está a funcionar mal, e que ele não alinha nas jogadas internas. Por isso prefere abandonar a vice-presidência da Assembleia Nacional.
Abel Veiga