Política

Constituída mais uma unidade de intervenção da polícia nacional

Com apoio tpolicia.jpgécnico de Portugal, que fez deslocar para o arquipélago militares da guarda republicana portuguesa, para treinar os agentes da polícia nacional, foi criado um corpo de 33 homens para intervir em situações de alto risco. A Ministra da defesa nacional, Elsa Pinto, que presidiu o encerramento da formação de 4 semanas, disse que actualmente as ameaças são internas. Daí a importância da criação de mais uma unidade de intervenção da pol+icia nacional.

O Téla Nón, diz mais uma unidade do corpo de intervenção da polícia nacional, porque já existia um primeiro corpo formado em Angola, os chamados Ninjas, cujo desfecho final é sobejamente conhecido.

Desta vez são 33 homens, todos agentes da polícia nacional. Com destaque para os que foram recentemente incorporados. Durante 4 semanas foram treinados por agentes da guarda republicana de Portugal. Marcos Cruz, capitão da guarda republicana portuguesa, diz que os agentes da polícia nacional estão prontos para o pior. «Intervenções para um nível superior. Esses homens foram preparados para intervir em situações de elevada perigosidade», afirmou o oficial português-

Manutenção e restabelecimento da ordem pública, foi a matéria táctica ministrada na formação. «O nível de aprendizagem foi bastante satisfatório. Os conhecimentos que eles adquiriram permite-lhes dar uma resposta muito mais eficaz as situações de violência extrema», acrescentou o capitão Marcos Cruz.

O comandante Geral da Polícia Nacional, Intendente Manuel Vicente, deixou entender que o novo corpo de intervenção que vai estar sob o seu comando directo, está pronta para actuar com força da razão. «Contudo este investimento no capital humano, através da formação deverá ser acompanhado de um necessário investimento a nível de equipamento, instalações, tendo em vista a máxima rentabilização desta unidade», frisou.

Os agentes exibiram as técnicas de manutenção da ordem ministradas durante a formação, e o embaixador de Portugal em São Tomé e Príncipe, destacou o papel do seu país na formação de unidades para-militares que são fundamentais no suporte do estado de direito democrático.

Desde finais do ano passado que Portugal tem formado diversas unidades de defesa e segurança. Começou com a guarda presidencial, passou pela unidade de defesa dos dirigentes do estado, e conclui o ciclo com a criação da nova unidade de intervenção da polícia nacional. «É necessário um corpo de polícia pronto a intervir com firmeza determinação e coragem, mas ao mesmo tempo no pleno respeito dos direitos e liberdades dos cidadãos». Pontuou.

A ministra da defesa nacional, Elsa Pinto que em representação do primeiro-ministro, encerrou o curso de formação, acabou por abrir uma ponta do véu sobre a preocupação das autoridades nacionais em reforçar o sistema de segurança. «É preciso que internamente estejamos preparados. As ameaças não são as ameaças do passado. Elas são internas muitas das vezes. É necessário que os nossos corpos policiais estejam dextros para fazer face a essas ameaças», anunciou a ministra.

Elsa Pinto não indicou quais são os focos de ameaças internas contra a segurança e o estado de direito democrático. Mas, o Téla Nón recorda que desde Fevereiro último quando o estado mandou prender dezenas de cidadãos nacionais, por alegada tentativa de subversão da ordem pública, que a preparação das forças de defesa e segurança tornou-se numa prioridade.

Abel Veiga

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