Política

Nome do tenente-coronel Óscar Sousa para embaixador de São Tomé e Príncipe em Angola parece estar engatado

tenente-coronel-oscar-sousa.jpgNos meios diplomáticos quando um país fica mais de 3 meses sem dar resposta a outro, sobre a proposta de designação de uma figura para o cargo de embaixador, os entendidos na matéria dizem que o país que quer nomear o embaixador deve ler correctamente o silêncio da outra parte e agir em conformidade. O tenente-coronel, Óscar Sousa, foi indicado pelo estado são-tomense para ser embaixador em Angola. Já passaram alguns meses e ainda não há confirmação de Luanda. O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Carlos Tiny disse ao Téla Nón que «estamos a espera dessa reacção».

Na política de mudança nas representações diplomáticas, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, pôs fim a missão dos embaixadores de São Tomé e Príncipe, em Portugal, Angola, Taiwan, Gabão, Nigéria e Guiné Equatorial.

Damião Vaz d´Almeida um dos vice-Presidentes do MLSTP/PSD já está acreditado em Portugal como embaixador, Jorge Amado ex-líder da bancada parlamentar do MLSTP/PSD assumiu missão em Taiwan. Pelo que o Téla Nón apurou o ex-líder do MDFM-PL Manuel de Deus Lima, deverá brevemente apresentar as cartas credenciais como embaixador de São Tomé e Príncipe no Gabão.

A nova política de nomeação de embaixadores políticos, incluiu o tenente-coronel Óscar Sousa, militante do MDFM-PL, para embaixador de São Tomé e Príncipe em Angola. Há cerca de 3 meses que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação aguarda pela luz verde de Luanda para enviar Óscar como representante diplomático mas sem sucesso. «Foi proposto uma candidatura estamos a espera da reacção do governo angolano. A candidatura que existe neste momento é do tenente-coronel Óscar Sousa. Estamos a espera dessa reacção e julgo que até ao final do ano se tomaremos uma posição sobre o assunto», afirmou o Ministro.

Angola é considerado pelo Governo como parceiro estratégico de São Tomé e Príncipe. Coincidentemente, os dois países fomentam a cooperação bilateral, sem ter um representante diplomático tanto em São Tomé como em Luanda.

Enquanto o Tenente-coronel de Infantaria Óscar Sousa, aguarda há algum tempo pela sua acreditação como embaixador, por sua vez, há cerca de 2 anos que o estado angolano não tem embaixador em São Tomé. «É um processo que acho estar a ferver e que terá o resultado brevemente», frisou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

Os encarregados de negócios de São Tomé em Luanda e de Angola em São Tomé, vão assegurando o funcionamento das representações diplomáticas, até a designação dos embaixadores.

Abel Veiga

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