Em comunicado o PCD recorda que sempre respeitou o nome do MDFM-PL, partido com o qual partilhou momentos de glória em 2006, quando juntos venceram as eleições legislativas. Mas considera de levianas e sem fundamento as acusações que o MDFM-PL fez contra si, por alegado assalto a comissão eleitoral nacional. PCD diz que o MDFM, caminha rumo a um destino nebuloso e incerto.
PCD desvaloriza as acusações feitas pelo MDFM-PL pela voz do seu secretário geral Raul Cravid, e lamenta o facto do partido que foi seu aliado até 2008, estar agora «sem rei nem roque, numa travessia do deserto de destino nebuloso e incerto. E enquanto caminha fraco e desfalcado rumo ao descrédito, vai lançando asneiras pelo caminho, tão inacreditáveis e ridículas que qualquer criança de tenra idade seria capaz de as desmentir», diz o comunicado do PCD, lido pelo seu porta-voz Leovilgido Noronha.
O PCD considera que Raul Cravid é um homem de mente vazia, «poderia afirmar que o PCD é um dos responsáveis pelo assalto das instalações da Comissão Eleitoral Nacional para roubar material informático imprescindível à realização das eleições na perspectiva do seu sucessivo adiamento», reforça o comunicado.
O Partido liderando por Albertino Bragança, recorda que foi uma das primeiras forças políticas do país, a denunciar publicamente em 2008 o assalto as instalações da Comissão Eleitoral Nacional, e «em consequência disso a solicitar um recenseamento eleitoral de raiz», explica o comunicado.
Para o PCD o secretário-geral do MDFM-PL, incrimina a si mesmo fazendo tais acusações, uma vez que foi ministro da administração interna, administração territorial e protecção civil. Pelouro responsável pela organização dos escrutínios eleitorais. «Sendo ainda há dias o responsável governamental por esse domínio e conhecendo os autores do assalto, como agora diz conhecer, por que razão não os denunciou de imediato e agiu em conformidade?» interroga.
O partido que governa São Tomé e Príncipe em parceria com o PCD, avisa que tais declarações do Secretário-geral do MDFM-PL, merecem atenção do ministério público que deveria agir em conformidade com a lei. «Para terminar perante as manobras de diversão com que o MDFM-PL entretém o país, para disfarçar a saída de dirigentes importantes do partido, o PCD apela os seus militantes, simpatizantes e amigos a reforçar o trabalho que vem realizando junto as populações», conclui o PCD.
Abel Veiga