Política

Secretário Geral do MDFM-PL Raul Cravid não compareceu na PIC

rc.jpgA Polícia de Investigação Criminal intimou o secretário geral do MDFM, Raul Cravid, a depor esta quainta feira. ´Na convocatória que o Téla Nón teve acesso não é justificada a causa da interpelação. Facto a que o MDFM-PL agarrou para justificar a não comparência do seu secretário geral nas instalações da polícia de investigação criminal.

O MDFM/PL considera a intimação como um atentado à democracia e uma tentativa de regresso ao passado. “Os partidos têm o direito de exercer oposição democrática. E através de críticas democráticas, a fiscalização política da acção governativa.” – declarou João Costa Alegre, Vice-Presidente do MDFM/PL.

No entanto tudo indica que a convocatória de Raul Cravid pela polícia de investigação criminal, tem a ver com as recentes declarações do secretário geral do MDFM-PL, segundo as quais os partidos PCD e MLSTP/PSD estariam envolvidos no assalto a base de dados da Comissão Eleitoral em 2008.

Um assalto que comprometeu todo o processo eleitoral são-tomense, e que a Polícia de Investigação Criminal ainda está a investigar. Raul Cravid, deixou entender na conferência de imprensa que está na posse de informações avulsas que sustentam a denúncia feita.

Talvez a polícia de investigação criminal quer ter tais informações a avulsas, mas Raul Cravid e o MDFM-PL rejeitaram a intimação da PIC. O documento da PIC assinado pelo inspector Manuel João Santo, diz textualmente o seguinte : «Pela presente rogo a V.Excelência se digne providenciar no sentido de que o senhor abaixo designado compareça nesta Polícia de Investigação Criminal, pelas 10:00 horas do dia 21 de Janeiro do ano em curso a fim de ser ouvido em declarações.

* O SENHOR RAUL CRAVID SECRETÁRIO GERAL DO MDFM-PL».

Uma convocatória que foi rejeitada pelo partido MDFM-PL, que considera as declarações proferidas pelo seu secretário geral como sendo a expressão política do próprio partido.  

Por outro lado, num comunicado distribuído ontem a comunicação social o MDFM/PL repetiu as suas críticas ao escasso fornecimento de energia eléctrica e a distribuição de produtos alimentares com prazos expirados à população.

Abel Veiga / Katya Aragão

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