Política

Reabilitação da estrada que liga cidade capital à Ribeira Peixe tem várias irregularidades

O Ministro das Obras Públicas ,Infraestruturas  Recursos Naturais e Meio Ambiente Osvaldo Abreu, avisou que o Governo são-tomense não vai receber uma obra com tanta irregularidade. A estrada foi reabilitada através de uma linha de crédito de Portugal e executada pela empresa portuguesa Monte Adriano.

Depois de ter-se inteirado da situação das estradas da capital a caravana ministerial começou por visitar as obras de reabilitação da estrada número dois que liga a capital São Tomé à zona sul da ilha. Durante a visita o ministro apurou a existência de algumas irregularidades e garantiu que o governo não vai receber obras com esta qualidade. «Nós constatamos aquilo que de forma geral a sociedade civil tem vindo a dizer, que as estradas não estão boas , que a qualidade não é  boa», declarou Osvaldo Abreu, para depois acrescentar que . «Temos parte da estrada bastante deteriorada o que é muito preocupante. Estamos a falar de uma estrada que custou aos santomenses cerca de trinta milhões de euros e portanto nós não podemos receber uma estrada neste estado», pontuou o ministro.

Segundo o ministro o Estado são-tomense «não vai receber a estrada no estado em que se encontra. O Estado são-tomense quer garantia de que esta mesma estrada sirva ao povo de São Tomé e Príncipe com alguma durabilidade» reforçou Osvaldo Abreu.

Explicações dadas ao ministro pelo representante da empresa portuguesa Monte Adriano, é que na zona existe um nível  freático  elevado. «Alegam a existência de água  por debaixo da estrada, um nível freático relativamente elevado como uma das causas e outras tantas que foram mencionadas», afirmou o ministro.

A obra de reabilitação  da estrada numero 2 que liga a cidade de São Tomé,  a zona sul, em betão betuminoso  começou a ser executada no ano 2010  com prazo de execução para dois anos. Por questões de adenda o prazo para conclusão das obras  prolongou-se para Março deste ano. Uma obra avaliada em cerca de trinta milhões de euros, resultantes de uma linha de crédito concedida pelo Governo português.

Sonia Lopes

26 Comments

26 Comments

  1. Mé Gueba

    25 de Janeiro de 2013 at 10:19

    Isso mesmo Sr. Ministro.
    Malandros e cheios de má fé.
    Eles se têm experiencia neste tipo de trabalho, sabem perfeitamente como resolver os problemas.
    Como estão mal habituados, pensaram que o Sr. Ministro iria so para cortar fitas.
    Por favor Sr. Ministro, como sabe, em S.Tome a equipa de fiscalizacao parece pertencer ao sistema VABU ou Ionó.
    Aconselho Sr ministro a fiscalizar as obras. MAs nao vai de prado porque voce nao vai perceber os problemas da estrada. Vai num carro mais comum, aquele que a maioria usa. Assim percepcionará melhor as falhas que existem.
    Nao vai so cortar fita por favor.
    Outra coisa, adenda gasta muito dinheiro ao Estado.
    Por favor, todas as obras têm que ser entregues na data que está no contrato. Um dos grandes problemas que os PVDs têm é a historia de adenda.
    Nao caia neste erro Sô Ministro.
    Rigor.

    • Vento

      25 de Janeiro de 2013 at 17:15

      Meu carro antes de falar deverias te informar melhor o problema da estrada n esta n sua execução propriamente dita mas nas movimentações do solo que se verificam com maior intencidade na zona sul e um pouco ao centro da ilha isto dados da carta geografica do nosso Pais,
      o Ministro sabe muito bem disso mas como quer mostrar trabalho faz essas declarações que comprometem o bom nome da empresa, sendo que os tecnicos da ENAE ja tinha informado ao Ministro a causa do problema.

  2. Leopaldo

    25 de Janeiro de 2013 at 10:22

    Na era colonial a referida estrada foram projectada para carroças e meia dúzia de carros….hoje, com um maior numero de trafico a estrada deveria ter pelo menos duas faixas, e deveriam também eliminar as curvas acentuadas, que têm provocado acidentes….

    • Barão de Água Ize

      25 de Janeiro de 2013 at 12:18

      Na era colonial sempre se fizeram estradas, de alcatrão e de terra batida, mas com dinheiro de São Tomé, do trabalho dos Sãotomenses.

  3. Mimi

    25 de Janeiro de 2013 at 11:14

    Era bom ver também a lomba/queda que existe na mesma estrada entre a entrada de Palha e Agua Serra, lado direito no sentido sul. Houve com certeza uma falha na execuçao do pavimento e as consequências podem ser graves para quem circula naquele troço

  4. luisó

    25 de Janeiro de 2013 at 12:02

    Obrigado Portugal pela linha de crédito!!!!

  5. sabio

    25 de Janeiro de 2013 at 12:04

    Abreu! Acredito que tas a tomar umas medida de um verdadeiro Fidel (Socialista)… não dê hipótese nem facilitismos a esses governantes de tanga… por uns trocos deixa a população de rastos…
    Espero que continues assim tas dar um bom exemplo aos Governantes santomense.
    Se tivéssemos mas uns quantos nesse governo, as coisas podiam andar melhor…. Força Abreu.

    • Telavive

      25 de Janeiro de 2013 at 16:05

      Mas afinal de contas, o que ele fez de concrecto? Se for visitas e falar umas coisinhas, qualquer estúpido faz isso!

  6. Barão de Água Ize

    25 de Janeiro de 2013 at 12:16

    Vale a pena gastar dinheiro a construir estradas, quando a sua manutenção depois não existe, não é feita?
    É deitar dinheiro fora, quando se constrói uma estrada e no seu orçamento não fica prevista a sua manutenção pelo menos por 5 anos.

  7. A chave

    25 de Janeiro de 2013 at 14:33

    As empresas portuguesas nao saben fazer estradas, la em Portugal som as empresas francesas e espanholas as que fazem suas estradas.

    • JOAQUIM Queiros

      13 de Abril de 2013 at 2:28

      Não seja ignorante , em Portugal quem faz as estradas e todas as outras infra estruturas , pontes viadutos etc. são as empresas nacionais . A engenharia e os engenheiros portugueses são dos melhores a nível mundial.

  8. sao-tomense

    25 de Janeiro de 2013 at 14:59

    30.000.000,00 de Euros são muita pedra! Chibatada com todos os responsáveis sr. Ministro! Desde a empresa executora aos fiscais da referida obra! Hui…

  9. Manuela de Ceita

    25 de Janeiro de 2013 at 15:35

    Quando o pintainho se esgaravata muito, pode encontrar com os ossos da sua avó!

  10. patriota

    25 de Janeiro de 2013 at 17:05

    Adenda deve ser da responsabilidade da propria empresa executora.Desses 30 milhoes de euros, 90% desse valor regressa a terras lusas, entre materiais e mao de obras.

  11. Vento

    25 de Janeiro de 2013 at 17:28

    Penso que é uma vergonha para o Ministro,pois a estrada n tem nenhuma inregularidade e o Ministro sabe disso, inregularidade meus carros é quando em qualquer obra a um desvio da sua planta original, e n é esse o caso da estrada do sul, o que tem se constatado é movimentaçãoes de solo por causa da natureza humida da zona isso vem explicito no mapa geografico de STP, pois dizer que o estado n vai receber uma obra que ele ja tem conhecimento da causa dos supracitados é querer mostrar que está a trabalhar muito e que esta preocupado com a situação n estou contra alias apoio a iniciativa do Ministro em sair pra ver de perto as obras mas tem que o fazer com responsabilidade e n agindo com emoção de um politico estreiante.

    • António Raposo

      25 de Janeiro de 2013 at 20:11

      Comeste a tua parte. Por isso estás a defender a Mota Engil A estrada está péssima. Que a MotA ENGIL devolva os 30 MIL EUROS.

  12. pontonosis

    25 de Janeiro de 2013 at 18:37

    Tenho dois comentários contraditórios a fazer a esta notícia:

    1º) Há um ditado Português que diz o seguinte: A CAVALO DADO NÃO SE OLHA O DENTE
    Isto quer dizer que o Ministro São Tomense não tem nada que reclamar, porque mesmo que tenha razão, nunca São Tomé irá pagar o custo dessa obra, porque simplesmente não tem dinheiro para isso. Coitados é dos pobres contribuintes Portugueses que têm estado a arcar com os custos de todas essas brincadeiras que os seus últimos governantes andaram a fazer com países Africanos nos últimos anos, como abrir linhas de crédito que nunca foram pagas e, quase todas ligadas a operações dessa corja de construtores civis. Digo corja, porque são todos iguais, tanto os construtores Portugueses, como os Espanhois, Brasileiros, etc. Basta ver o que andam a fazer em Angola, Moçambique, etc.

    O esquema é sempre o mesmo. Compra-se meia dúzia de Ministros Africanos, convence-se os governantes Portugueses a arranjar dinheiro para financiar as obras e depois vai tudo para o teto e pobre do contribuinte Português que pague nos seus impostos.

    Quando pode algum dinheiro nacional, então o que custa 1000 passa a custar 5000. Basta ver o anúncio de adjudicação da obra do Banco Central de São Tomé 6,5 milhões de Euros. Deva para construir o palácio da presidência e ainda sobrava dinheiro. Coitados dos Santomenses que vão ter que pagar com os seus impostos essa brincadeira.

    2º) Portugal tem uma óptima cooperação a oferecer, na educação, na saúde, na formação e até na cooperação económica, mas sinceramente é tempo de acabar com esta palhaçada dos construtores, pois se os Santomenses se queixam, então os contribuintes Portugueses já não podem ouvir falar neles.

  13. ANCA

    25 de Janeiro de 2013 at 22:54

    Estão á espera de quê?

    O País depende totalmente da bondade externa.

    90% do Orçamento de Estado, para não dizer 100% do Orçamento depente da benesses externa.

    Muito paleio, muito pouco gosto pelo trabalho árduo, para organizar o País.

    Muito perguiçosos, muitos engravatados, com mania de doutores, pouca humildade e pouco sentido de organização e de Estado.

    Tenhamos juízo.

  14. Santomé Plodôsu

    26 de Janeiro de 2013 at 10:47

    É normal as grandes obras apresentarem algumas irregularidades, torna-se necessário corrigi-las em tempo útil e, de resto, terá haver uma equipa de manutençao que vai resolvendo os problemas, até porque com a carga pluvial que temos, torna-se necessario esse aconpanhamento.
    Mesmo uma casa, um predio etc, tem que ser sujeito a obras de manutenção, senão…
    Já agora, não compreendo porque é que não gostamos de pintar as nossas casas, não só para beleza mas, também, para conservação. Uma casa mm de madeira e velha se estiver ao menos caiada tem outro aspecto.

  15. butauê

    26 de Janeiro de 2013 at 15:26

    Que estranho meus senhores,,,A obra nunca foi acompanhada por nenhum Técnico especialista da parte santomense?Existe alguém que acompanhou de perto o processo neste forum que me possa ilucidar?
    será que estamos perante a falta de patriotismo,profissionalismo,ignorancia ou má fé?
    Bem haja STP

  16. helder leitao

    26 de Janeiro de 2013 at 17:20

    Meus senhores da ENAE,com relação a aquelas zonas danificadas, é verdade que sempre danificam antes da conclusão da obra. Pergunto com tantos engenheiros que la estão, o que fazem para previnir esses flagelos antes,durante, e na fasse final da obra?

  17. madalena

    27 de Janeiro de 2013 at 12:40

    Achoi justo pensar em coisas diferentes, STP não é mais humido que outros paises da EUROPA! O Roubo está no Volume da camada de Betão. Como não ha fiscalização apertada e noi projecto,são apenas contabilizados vias e não bermas, para protecção das linhas de agua, tudo feito sobre joelho e apressa. É o resultado.
    Õ seguro das obras de 10 anos,que se exige é para cobrir as falhas, aonde pára o deposito feito como garantia?

  18. dilucio luis

    27 de Janeiro de 2013 at 14:40

    1ºSenhor Ministro estou a gostar da sua atitude, temos que ser honesto com povo, porque sao eles que nos depositou a confiança. Sr Osvaldo peço-te que sejas fiel a si proprio, porque ti conheço como pessoa,os seus ideias vao de acordo com o meu pensamento e nao só, acretido.
    2º a estrada nº 2 que estao a construir, nao tem durabilidade, porque a zona sul chove muito, daí que, o ministerio da tutela tem que mesmo precionar a empresa construtora, de forma seguir as clausulas do contrato.
    Aproveito, para frizar as sua palavras.
    Segundo o ministro o Estado são-tomense «não vai receber a estrada no
    estado em que se encontra. O Estado são-tomense quer garantia de que esta mesma estrada sirva ao povo de São Tomé e Príncipe com alguma durabilidade» reforçou Osvaldo Abreu.

  19. perguntarnaofende

    27 de Janeiro de 2013 at 20:46

    Não seria melhor o Ministro das Obras Publicas começar por mandar tapar as centenas de buracos que estão á frente do edifício do seu Ministério ?

  20. Eng Bernardino Monteiro

    2 de Fevereiro de 2013 at 19:46

    quanto ao meu ver a linha de credito foi mal gasto,tribunal de contas devia fiscalizar o orçamento,E MELHOR PRIVATIZAR ENAE O QUE NOS FALTA SAO OS BONS GESTORES E ESPECIALISTA,e outra ouvi dizer que o custo total do orçamento e de 30 milhoes se e verdade, voces sao bandos de incopetente,nas minhas conta o custo total e 13 milhoes eu falo por conhencimento e causa,se tens duvida faça voce a conta,estou a terminar eng civil por isso descordo

  21. minus

    18 de Maio de 2013 at 16:06

    espelho espelho meu por que sera que tenho a ligeira impressao que quase todos os comentaristas nesta pagina sao super dotados? isso porque realmente sao, razao pela qual nao conseguem, nao podem, e existe uma grande probabilidade de jamais conseguirem perceber o motivo de tamanha confusao,equivocos e desconsertos… a vida e bela!

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