A entrega aconteceu ontem, na Pinheira, na presença do Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural.
Depois de treze anos, os pequenos agricultores de Pinheira, Uba Budo Velho e Algés começaram a receber títulos de posses e mapas das respectivas parcelas de terras. Um facto que foi recebido com muita alegria pelos agricultores.
‘’Eu sinto muita alegria, o que eu recebi agora faz os agricultores serem mais activos no trabalho para um dia qualquer receber mais do que aquilo que nós recebemos, fico mais confiante e
trabalhar a terra, já temos filhos e netos, portanto temos com mais força para trabalhar’’, disse o Presidente da Associação dos Pequenos Agricultores de Pinheira.
A entrega dos títulos de posse e dos mapas das parcelas foi extensiva a pessoas de Uba – Budo Velho e Algés que beneficiaram das terras abandonadas que o governo confiscou de alguns titulares e foram entregues a algumas pessoas que têm a vocação para a prática agrícola.
‘’Sinto-me satisfeito, isto porque a minha idade está avançar e temos que que trabalhar a terra, porque amanhã, quem sabe lá, os nossos filhos poderão estar garantidos’’, disse um dos beneficiários.
Se os novos benificiários não trabalharem a terra dentro 45 dias, poderão vir a perdê-las, anunciou o ministro António Dias no acto de entrega dos títulos aos novos agricultores.
«Anualmente o ministério da agricultura vai fazer o seguimento das parcelas, quem não quiser perder as suas parcelas tem que as trabalhar e até é uma questão de justiça. Se uma pessoa tem uma parcela abandonada ela não tira nada, se não tira nada, isto quer dizer que não precisa dela. Temos que entregar a quem não tem nada, não tem qualquer emprego e quer trabalhar».
No quadro desta nova dinâmica do Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural os três melhores agricultores e novos beneficiários receberam materiais agrícolas.
Patriota
22 de Agosto de 2013 at 15:28
Isto sim é governar,muito justo, vai em frente meu caro ministro e amigo.
graca
24 de Agosto de 2013 at 8:28
sera que voces ainda nao intenderam a vontade do povo?…
agora e tarde de mais …
povo e como mulher….
quando elas ja nao querem um homem ele pode
ofercer de tudo !…
…facam favor de marcar as eleicao…
nem parcelas de terras, nem com burros ; nem com bois e nem carroca….
o povo clama por eleicao…
fui……
Jornalista Amador
22 de Agosto de 2013 at 15:37
Ministro faz bem….assim quando eles estiverem com fome… eu compro as terras… porque é isso que vai acontecer.
Um pais que quer desenvolver agricultura tem que ter outra postura em relação a distribuição de terras… não se iludam com estas propagandas baratas…. daqui a 10 ou 15 anos falamos sobre isso…
Faça um estudo e plano idóneo para desenvolvimento Agrícola, mesmo que leve tempo e custe dinheiro….coloquem cérebro funcionar
Bobuwabo
22 de Agosto de 2013 at 15:53
O Sr Ministro de Trabalho já esta a pensar de pedir ajuda externa em termo de alimentação para a população de Ribeira Peixe Monte Mário Emolve e redores, Porto Alegre e Arredores, onde esta direção já destrói td a favor de Agripalma mutas Fruteiras, jaqueiras, bananeiras, coqueiros e mais outras arvores de fruas. o Sr sabe das dificuldades tem esta zona? como é q o seu Ministério ainda por atrás volta aproveitar da pobreza a propor com exigência pra cada um q tem seu campo para negocia senão ira perder tudo, sabem que neste espaço de expansão é zona reservado a esta comunidade de R.Peixe e não só como as dependências da mesma, ainda me lembro na crese que em 1983 Ribeira Peixe fui uma das Empresa que fornecia alimento a capital é bom que o va com seus próprios pés afim de compreender esta situação.
e sobre a indeminização das parcelas pra estar no seu conhecimento a parcela q já fui dada a Agripalma q os nomes dos benificiário não estão na listas do respetivo credito.
Barão de Água Izé
22 de Agosto de 2013 at 19:36
Politica agrícola de pensar pequeno.
Cerca de 85% das terras agrícolas não estarão praticamente abandonadas? Sem politicas agrícolas de escala (grande dimensão), abertas ao sector privado e com títulos de propriedade, significando a privatização das empresas agrícolas consideradas públicas, a politica de pensar pequeno só vai produzir vegetais para o camponês comer em casa.
Pergunte-se ao Sr. Ministro: STP exporta ananáz? Produz batata suficiente para o mercado interno? Onde está o limão? Politicas sem ousadia, só levam a mais do mesmo.
Mé Gueba
22 de Agosto de 2013 at 19:44
“já temos filhos e netos, portanto temos com mais força para trabalhar”
nao se esqueçam de dar dar um casal burro a esta familia para permitir que os netos possam ir a escola estudar e tornarem-se homens de amanha.
Jóia rara
26 de Agosto de 2013 at 8:47
Antes de mandares ir a escola vá você primeiro , reparaste no erro do outro no entanto cometeste um erro também, é casal de burro e não casal burro. ok sr. Mé Gueba.
Stwart Afonso
23 de Agosto de 2013 at 0:25
Essa politica é para fazer o burro dormir. So para informação sabem quantos hectares cada politico detêm e nada fazem?
Pois façam essa investigação.
Barão de Água Izé
23 de Agosto de 2013 at 8:35
Caro Stwart Afonso: O que escreve é um dos principais problemas e grave, que impede a alteração da politica económica desde o pós-independência. Houve uma enorme perversão nos resultados decorrentes das Nacionalizações. Vai ser difícil, muita gente abrir mão de bens públicos nacionalizados. Não haverá imóveis públicos utilizados para fins privados e que o Estado nem renda recebe e se ela existe, é o Estado que está a ser explorado, ou melhor o povo a ser prejudicado? Terão que surgir políticos que olhem com realismo para a sociedade Sãotomense e a transformem.
desta terra
23 de Agosto de 2013 at 7:40
Sr Ministro, está na hora de começar a retirar as médias empresas matagais pertencentes aos políticos.
O sr deve ter a coragem para lhes retirar essas grandes extensões de terras matagais e entregar àqueles que realmente querem trabalhar.
A começar por Gaudêncio Costa que tem mais de três médias empresas espalhadas pelo país, onde nenhuma está cultivada.
Está a espera de uma oportunidade para as vender para estrangeiro.
Bando de políticos preguiçosos.
rsrsrsrrrs
23 de Agosto de 2013 at 8:05
Ministro, primero, primero, uno, uno …
Pen Drive
23 de Agosto de 2013 at 8:53
Coisa simples é com politicos santomenses!Populismo é que continua a destruir S. Tomé e Príncipe. Sentem-se na cadeira com postura de homem médio e tracem políticas justas.Daqui há 20-30-40 anos vão buscar terras ao mar para distribuir aos santomenses?
Mestre do costume juridico
23 de Agosto de 2013 at 16:36
O Ministro de Agricultura tem que ser um pouco mais diplomata na forma como expressa, parece ser muito sanzaleiro e isto não fica bem para um politico…
Cassuma-sofredor
23 de Agosto de 2013 at 17:13
Neste âmbito o crédito agrícola(dinheiro) e utensílios(machim,enxada, ansinho) também deve entrar no projecto do governo. Pelo menos para os grupos de formandos na área de agricultura, horticultura e a pecuária neste momento em CATAP-Centro de Aperfeiçoamento técnico agro-pecuária. merece uma outra referencia para além de ter técnicas sem investimento ou crédito agrícola. A minha visão é que o Governo que gosta de Agricultura deve diminuir crédito Comercial e faculta crédito Agricola embora tem mau ano agr. e leva mais tempo. Obrigado sua excel.Ministro de Agricultura.
Tuá-Tuá
26 de Agosto de 2013 at 16:22
Com a postura deste ministro dá vergonha ser ministro, sinceramente!
A começar da sua forma de estar e falar até do jeito descarado de pura campanha que anda a fazer junto àqueles pequenos agricultores! Não há critério nenhum naquilo que ele anda a fazer! Nota-se claramente que é uma orientação do PCD, para que ele vá ao terreno fazer campanha, porque o partido está em queda livre! O seu rosto tem causado aborrecimento cansaço aos telespectadores. Está sempre na televisão, por tudo e por nada, a falar, falar, falar… Só não falou foi na altura da recepção dos 28 burros, pq deu conta que se tratava de um recado das autoridades angolanas e lhe servia também, pois de burro ele tem muito!!!!
pagaguno
27 de Agosto de 2013 at 7:53
Meus caros, enquanto não for possível transaccionar as terras, poder de hipoteca ao Banco, ou seja enquanto não houver um mercado fundiário em S.T.P. O pequeno agricultor vai continuar pobre,e vai continuar a abandonar as terras. Terra Capital trabalho, sem um dos componentes nada feito. Qual medo de dar títulos definitivos ? como poderei continuar a investir em terras que não me pertencem? devemos ter a coragem de dar o passo. Recordem as terras não podem sair daqui nunca….