Na última semana São Tomé e Príncipe acolheu a quadragésima terceira reunião ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregue de questões de segurança na África Central.
A República Centro Africana que presidia o órgão, passou testemunho a São Tomé e Príncipe, que doravante lidera os organismos sub-regiona vocacionado para promoção da segurança numa das regiões de África onde se registam graves problemas de instabilidade e violência.
Sob os auspícios das nações unidas, os membros de governos da África Central, avaliaram em São Tomé vários aspectos da insegurança na região. O terrorismo campeia em alguns países como o Tchad, que se confronta com s acções do grupo terrorista nigeriano Boko Haran, o exército do senhor continua a fazer vítimas na República Centro Africana, a Pirataria Marítima ameaça a maioria dos países da região, sem falar da criminalidade transfronteiriça que não para de crescer.
Violência antes e depois da realização dos actos eleitorais, é outro foco de instabilidade e insegurança que ameaça vários países da África Central.
São Tomé e Príncipe, é uma excepção a regra. Por isso a escolha do arquipélago para a realização da reunião teve destaque. Luis Muxito, representante da União Africana no evento, realçou a diferença que São Tomé e Príncipe representa no contexto sub-regional. «São Tomé e Príncipe é um exemplo mais que vivo sobre a estabilidade, a paz e sobre o sossego. F aço um apelo muito sincero para que de facto o exemplo de São Tomé Príncipe seja um catalisador, seja uma contaminação para a região», declarou.
Cherubin Mologbama, membro do Governo da República Centro Africana, também usou da palavra, e chamou a atenção do conselho consultivo, para a necessidade de agir no sentido de conter o conflito armado, que o exército do senhor, está a desenvolver na República Centro Africana tendo nos últimos meses causado dezenas de vítimas mortais.
Abel Veiga