Adlander Matos, ministro do trabalho e da assistência social, e o Secretário de Estado do Comércio Eugénio da Graça estão a liderar a campanha de distribuição da cesta básica para mitigar o impacto da Covid-19, no seio das populações mais desfavorecidas.
Antes de iniciar o processo de entrega porta a porta dos cabazes às populações do interior da ilha de São Tomé, os dois dirigentes falaram a imprensa e anunciaram que o projecto de solidariedade pretende distribuir 25 mil cabazes.
A campanha que segundo o ministro do Trabalho Adlander Matos, dá atenção especial aos idosos, pensionistas, e os centros de acolhimento de crianças e adolescentes, arrancou no distrito de Caué, sul da ilha de São Tomé.
A comunidade piscatória de Yo Grande, uma das mais pobres do distrito de Caué, foi o ponto de partida da acção solidária do Governo para com as populações pobres e que se confrontam com o impacto sócio económico da Covid-19.
Obedecendo as normas de distanciamento social para evitar a transmissão do vírus que provoca a Covid, a distribuição de cabazes percorreu o distrito de Caué, e já seguiu para o distrito do norte da ilha de São Tomé, Lembá.
Eugénio Graça, secretário de Estado do Comércio, descreveu a composição do cabaz que está a ser distribuído. «É composto por arroz, feijão, açúcar, sal, óleo, vinagre, esparguete, sabão, homo, lixívia, e algumas proteínas como atum, salsichas, e chouriço».
Segundo o secretário de Estado, os comerciantes nacionais e estrangeiros apoiam a campanha, colocando produtos alimentares a disposição das autoridades.
Os distritos de Caué e Lembá, na ilha de São Tomé foram os primeiros a receberem os cabazes assim como as populações desfavorecidas da região autónoma do Príncipe.
Os distritos de Cantagalo, Lobata, Mézochi e Água Grande, que albergam mais de 95% da população do país, serão os próximos a receber ajuda alimentar solidária do Governo.
Abel Veiga