A África abriga 13 das 25 economias de crescimento mais rápido do mundo. Mas as nações africanas também enfrentam desafios humanitários e de segurança impostos por grupos extremistas, além de mudanças climáticas, escassez de alimentos e ameaças de doenças. O Africom está fazendo parceria com nações africanas a fim de enfrentar esses desafios.
Fundado em outubro de 2007, o Africom* tem a missão de coordenar o elemento de defesa dos esforços de amplo alcance do governo dos Estados Unidos para ajudar a neutralizar as causas do conflito e do extremismo na África. O Africom é um dos 11 comandos combatentes do Departamento de Defesa dos EUA em todo o mundo que coordenam as forças militares dos EUA durante períodos de paz e de guerra.
Os militares do Africom trabalham com as forças governamentais parceiras a fim de combater grupos terroristas, garantir a liberdade de navegação e apoiar a ajuda humanitária internacional e os esforços de resposta a desastres.
“Trabalhar juntos é fundamental para enfrentar as ameaças de atores malignos e organizações extremistas violentas, que põem em risco a segurança regional e representam um perigo para a pátria dos EUA e de nossos aliados”, disse Stephen Townsend, comandante do Africom e general do Exército dos EUA, em outubro de 2020
Treinamento em terra e no mar
As nações africanas enfrentam ameaças de vários grupos terroristas, incluindo Al Qaeda e afiliados do Estado Islâmico no Sahel e na África Oriental. As forças militares dos EUA, trabalhando em conjunto com o Departamento de Estado dos EUA, se unem aos parceiros africanos no treinamento em terra e no mar visando combater essas e outras ameaças.
Em 21 de abril, durante depoimento perante a Comissão das Forças Armadas do Senado dos EUA, Townsend disse que enfrentar os desafios na África requer uma abordagem ampla e de todo o governo, em vez de uma solução militar.
“O Africom trabalha com outras agências dos EUA, como [a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid)] e outras organizações internacionais com o intuito de ajudar a melhorar a segurança e fornecer capacitação em todo o espectro”, disse ele. “Trabalhamos primeiro com nossos parceiros africanos e depois com nossos parceiros internacionais. Lideramos com diplomacia, seguimos com desenvolvimento e protegemos com nossa capacidade de defesa.”
De 17 a 28 de maio, o Africom liderou as forças militares dos EUA e de 13 nações parceiras no Exercício Phoenix Express para promover a segurança no Mar Mediterrâneo e nas águas territoriais do Norte da África. A Tunísia realizou a 16ª iteração desse exercício marítimo anual, que ajuda os parceiros a responder à migração irregular e combater o tráfico ilícito. Outros exercícios marítimos conduzidos pelo componente naval do Africom incluem Obangame Express, no Golfo da Guiné, e Cutlass Express, na costa leste da África.
“Nossos exercícios marítimos nos permitem desenvolver nossas habilidades com nossos parceiros regionais, aprendendo uns com os outros e trabalhando juntos”, disse Harry Knight, capitão da Marinha dos EUA e diretor do Phoenix Express.
De 7 a 18 de junho, o Africom realizou o Exercício Leão Africano em Marrocos, Tunísia e Senegal. O principal exercício do Africom, o Leão Africano, é realizado com mais de 20 forças parceiras europeias e africanas e visa aumentar a interoperabilidade, promover a estabilidade e impedir a atividade maligna no norte da África e no sul da Europa.
“Nossos exercícios marítimos nos permitem desenvolver nossas habilidades com nossos parceiros regionais, aprendendo uns com os outros e trabalhando juntos”, disse Harry Knight, capitão da Marinha dos EUA e diretor do Phoenix Express.
De 7 a 18 de junho, o Africom realizará o Exercício Leão Africano em Marrocos, Tunísia e Senegal. O principal exercício do Africom, o Leão Africano, é realizado com mais de 20 forças parceiras europeias e africanas e visa aumentar a interoperabilidade, promover a estabilidade e impedir a atividade maligna no norte da África e no sul da Europa.