Política

 “A Assembleia Nacional tem de ser cada vez mais credível…”

Diante dos deputados, do presidente da República e das demais autoridades nacionais, do público e dos representantes da comunidade internacional, Celmira Sacramento, jurou defender a Constituição Política e as demais leis.

O Juramento de tomada de posse, foi feito no anfiteatro do Palácio dos Congresso. Jurou como a primeira presidente da Assembleia Nacional no regime multipartidário, mas não esqueceu a antecessora que foi também fonte de inspiração.

«Nesta hora em que assumo plenamente as minhas funções de Presidente da Assembleia Nacional, os meus pensamentos vão para uma grande mulher santomense, a poetisa Alda Graça do Espírito Santo, que num dia como hoje, há mais de 30 anos, assumiu a presidência da Assembleia Nacional. Foram necessários mais de 3 décadas, um longo parêntesis que só agora se abre com a minha eleição, o que apesar de tudo orgulha-me profundamente», declarou a nova Presidente da Assembleia Nacional.

Para os próximos 4 anos, Celmira Sacramento promete reformas para que a Assembleia Nacional seja mais dinâmica e credível.

«A Assembleia Nacional tem de ser cada vez mais credível para que os nossos cidadãos, não se divorciem da política, acreditem nas instituições democráticas…», fundamentou Celmira Sacramento.

A revisão da constituição política está na agenda de trabalhos que promete desenvolver nos próximos 4 anos.

«Revisão consensual da Constituição da República e demais normas que configuram a estrutura do nosso Estado», destacou num conjunto de 11 acções prioritárias definidas para a 12ª legislatura.

A nova Presidente da Assembleia Nacional anunciou que vai reforçar a cooperação parlamentar com os países membros da CPLP, e com os Estados do continente africano.

A casa da democracia precisa da contribuição de todos. A Presidente do parlamento quer forjar coesão nacional.

«O país precisa de todos nós, de todas as ideias e contribuições. É neste debate sério, profundo e contraditório sobre as reais questões que afectam o nosso país e as nossas populações, que reforçamos o poder da nossa Assembleia e melhor servimos o nosso povo», concluiu Celmira Sacramento.

Com uma mulher na presidência, a casa da democracia são-tomense pretende, desta vez, projetar o país para o consenso e o progresso.

Abel Veiga

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