Opinião

Novo Testamento para S.Tomé e Príncipe segundo Emery Patrice Trovoada

É obra de Jorge Castelo David. São-tomense perito em questões eleitorais que reside no estrangeiro ao serviço das Nações Unidas. 

Novo Testamento para S.Tomé e Príncipe

segundo Emery Patrice Trovoada

PRECISA-SE

Por Jorge Castelo David*

Novo Testamento é o nome dado à colecção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã. A primeira parte é denominada Antigo Testamento. Seu conteúdo foi escrito após a morte de Jesus Cristo e é dirigido explicitamente aos cristãos, embora dentro da religião cristã tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos são considerados, em conjunto, Escrituras Sagradas.

Os livros que compõe essa segunda parte da Bíblia foram escritos a medida que o cristianismo era difundido no mundo antigo, reflectindo e servindo como fonte para a teologia cristã. Essa colecção de 27 livros influenciou não apenas a religião, a política e a filosofia, mas também deixou sua marca permanente na literatura, na arte e na música.

O Novo Testamento é constituído por uma colectânea de trabalhos escritos em momentos diferentes e por vários autores. Em praticamente todas as tradições cristãs da actualidade, o Novo Testamento é composto de 27 livros. Os textos originais foram escritos por seus respectivos autores a partir do ano 42 dC (depois de Cristo), em grego koiné, a língua franca da parte oriental do Império Romano, onde também foram compostos. Segundo os analistas e intérpretes do Novo Testamento, a maioria dos livros que o compõe, foi escrita por volta da segunda metade do século I.

Fazem parte dessa colecção de textos as 13 cartas do apóstolo Paulo (maior parte da obra, escritas provavelmente entre os anos 50 e 68 dC, os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino e morte de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Actos dos Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva) além de algumas epístolas católicas menores escrito por vários autores e que tem como conteúdo instruções, resoluções de conflito e outras orientações para a igreja cristã primitiva. Por fim, o Apocalipse do apóstolo João.

Nem todos esses livros foram aceites imediatamente pela Igreja. Algumas dessas cartas foram contestadas na antiguidade, como apocalipse de João e algumas Epístolas Católicas menores (II Pedro, Judas, Tiago, II e III João). Entretanto, gradualmente eles se juntaram a colecção já existente que era aceita pelos Cristãos, formando o cânone do Novo Testamento. Outros livros, como o Pastor de Hermas, as epístolas de Policarpo, de Inácio e as cartas de Clemente, circularam na colecção antiga de livros que era aceite por algumas comunidades cristãs. Porém, esses livros foram excluídos do Novo Testamento pela Igreja primitiva.

Curiosamente, apesar do Canon do Antigo Testamento não ser aceite uniformemente dentro do cristianismo (católicos, protestantes, ortodoxos gregos, eslavos e arménios divergentes quanto aos livros incluídos no Antigo Testamento), os 27 que formam o Canon do Novo Testamento foram aceites quase que universalmente dentro do cristianismo, pelo menos desde o século III. As excepções são o Novo Testamento da Igreja Ortodoxa da Etiópia, por exemplo, que considera autêntico o Pastor de Hermas (séc. II) e a Peshitta, Bíblia da Igreja Ortodoxa Síria, utilizada por muitas Igrejas da Síria, que não inclui o Apocalipse de João na lista de livros inspirados

Os resultados das recentes eleições, é a reivindicação mais forte e legítima que o povo faz aos operadores políticos santomenses, de forma religiosamente particular à Sua Excelência Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Dr. Emery Patrice Lumumba para, não obstante e infelizmente Jesus Cristo não ter governado o nosso pais, seja escrito um novo testamento para S. Tomé e Principe. Um conjunto de acções inteligentes, oportunas, sustentáveis e suficientes, precisa-se para reerguer as ilhas maravilhosas do Golfo da Guiné. Sejam elas 27 ou mais ou menos, o seu conjunto poderá ser denominado Novo Testamento para S. Tomé e Príncipe. As populações, residentes no e fora do território nacional, exigem um testamento que garanta a sua sobrevivência, das novas e próximas gerações pois, o velho testamento escrito nos derradeiros 35 anos de soberania, não deixou quaisquer legados dignos de menção ou aproveitamento. Transpostos todos esses anos de sacrifícios indescritíveis, ficou um desafio radical cujo sucesso, nunca se conformará com o “léve léve”, o “deixa andar”, a “tolerância desmedida”, a “partidarização estatal” ou “negociatas”.

Nos últimos tempos, tem se assistido á uma crise de poder em S.Tomé e Príncipe, particularmente do seu exercício. Quem o tem receia usá-lo, tem o usado mal e tem o usado em benefício pessoal e da sua companhia. Uns com medo de o perder, outros ignorando pura e simplesmente os gemidos das populações e outros ainda sufocando as reacções dos revoltados, acabaram por esvaziá-lo. Em S.Tomé e Principe existe muito poder sem autoridade e autoridade sem poder. Sobretudo na arena política, há autoridades sem autoridade e sombras poderosas continuam a telecomandar tudo e todos.

Tem havido uma espécie de cobardia, as pessoas têm medo de exercer o poder, não querem comprometer-se, receiam perder adeptos e padrinhos, adiam decisões difíceis, aquelas que geram protestos. O poder gera inimizades e o medo de exercer o poder leva ao esvaziamento desse mesmo poder. Se um miúdo faz asneiras, há pais que nada dizem. Há uma frase que diz: “há pais que gostam tanto dos filhos que até lhes batem.” É exagerada, mas transmite a ideia. Ao quererem ser aceites por todos, as pessoas demitiram-se do exercício do poder. Existe muito poder sem autoridade e autoridade sem poder. O poder está no cargo, a autoridade nas pessoas.

Por isso, urge actuar depressa, livre e a altura para inverter a situação e fazer de S.Tomé e Principe um verdadeiro Estado, onde o direito democrático e a idoneidade das autoridades sejam uma realidade indesmentível e aplaudida pelas populações locais e pela comunidade internacional.

Um amigo meu que integrou uma das equipas de observadores que acompanharam as recentes eleições legislativas que indicaram ADI para governar S. Tomé e Principe nos próximos quatro anos, fez-me chegar uma curta, clara e dolorosa mensagem: os vossos politicos têm que partilhar com o povo aquilo que é do povo. Minha leitura, resultou na seguinte interpretação: os dirigentes santomenses estão  a enriquecer a custa do empobrecimento das populações.

O novo testamento que Patrice Trovoada e o seu governo são chamados a escrever e executar, terá de ser um conjunto de acções  concretas e linearmente viradas para uma segunda parte uma mudança verdadeira e  a medida das reais necessidades das populações,  e que reflicta e sirva de fonte de ensinamentos e orientações para as gerações vindouras. Tal como a colecção de 27 livros que constituem o Novo Testamento, as acções de Patrice Trovoada, sejam elas 27, mais ou menos, deverão ter como foco influenciar não apenas as populações, a política e a gestão pública, mas também deixar sua marca positiva e permanente na vida de cada cidadão santomense e na organização da nação, nomeadamente na até então marginalizada áreas de infra-estruturas.

Tal como o Novo Testamento da Bíblia Sagrada, o Povo Santomense precisa de uma colectânea de acções/trabalhos empreendidos por vários autores que mereçam a grande e cúmplice confiança do Dr. Patrice Trovoada. Para o êxito da missão que o povo confiou à Aliança Democrática Independente, um de entre esses autores, deverá, como dizia uma das palavras de ordem do nosso velho testamento, “confiar é bom, mas controlar é melhor”, ter atenção muito especial do senhor primeiro ministro e chefe do governo. O (s) titular (es) da guerra brutal que é inevitável desencadear contra o grande monstro que há muitos anos tem atormentado o país, corrupção. O roubo público tornou-se uma instituição em S.Tomé e Príncipe e, talvez a par da incompetência de algumas pessoas, o verdadeiro responsável pela gritante crise socio-económica e de cidadania que tem caracterizado o pais. A agressividade que têm constituído para a vida das populações santomenses os resultados dos vários e sobejamente noticiados actos de corrupção praticados no país, exige uma espécie de “operação mãos limpas” para responsabilizar os seus autores e desencorajar os seus potenciais seguidores. Por todas as razões que conhecemos, não poderá ser um programa executado em circunstancias iguais aquela que rodeou os esforços recentemente feitos pelo nosso Tribunal de Contas para tentar diminuir os prejuízos financeiros de que o Estado tem sido vítima. A acção que a situação exige, deve envolver todos os titulares de órgãos de soberania, os parceiros internacionais bilaterais e multilaterais, os privados e as próprias populações. Nessa grande operação, será obrigatório o Tribunal de Contas e ou as entidades e individualidades encarregues, contar com uma forte e sólida rectaguarda politica liderada pessoalmente por S. Excia Senhor Chefe do governo.

A caça aos corruptos, reais e supostos neste país, é uma questão de vida ou morte do povo santomense e a sua materialização tem de ser de forma legal, séria e imparcial que possa entusiasmar muitos bons cidadãos santomenses ainda existentes na face da terra, arrebatados na esperança de que os métodos purgativos funcionem tão bem em política como em gastroenterologia.

É verdade que entre esses desonestos e oportunistas há políticos, empresários e gente de outras franjas da população. Assim, a repercussão da idéia e de suas aplicações práticas terá entre nós a amplitude oceânica de um “tsunami”, devastando tudo o que encontra pela frente: a classe política, a seriedade das instituições, a governação do país, a própria noção popular de certo e errado, que, ao ser bombardeada por uma apocalíptica sucessão de escândalos, poderá ficar completamente embaralhada. O desafio que o povo santomense confiou ao Patrice Trovoada é, sinceramente falando, muito nobre mas, ao mesmo tempo elevadamente espinhosa pelo que, seu manejo nunca deverá ser feito de animo leve e sob filogofia de “one man show”. Para além de “STP-somos todos primos”, é de extrema importância ter uma atitude que não negligencie as fortes possibilidades de haver militantes do próprio partido da operação, familiares e amigos dos próprios “justiceiros” implicados nas redes de corrupção.

Pois, será a esse nível que Dr.Patrice Trovoada e sua equipa serão chamados a testar o nivel da sua imparcialidade, seriedade, responsabilidade e o compromisso com a verdade e com a confiança popular. Se houver vacilação ou encobrimento, o povo não compreenderá e consequentemente não perdoará o facto de tamanho esforço saneador não resultar em nenhuma elevação do nível de moralidade nem entre os políticos nem entre o próprio povo; que o mais feroz empenho moralizante de toda a nossa história continue a ser a de banditismo, da crueldade e da sem-vergonha; que da destituição de lideranças esgotadas não resulte senão a manutenção dos estatutos de virtuais governantes do País – nada disso é capaz de levar aquelas bem-intencionadas pessoas a tirar da experiência a conclusão que ela impõe: que há algo de intrinsecamente perverso e daninho mesmo no cerne do “combate à corrupção”.

Ao contrário: quanto mais deplorável for o resultado, mais devotamente se empenharão na acção que o produz, redobrando a aposta a cada novo desastre, tudo sacrificando no altar de uma obsessão higienizante que estará levando o doente para o ralo junto com o vômito. Quantos homens de sincera convicção liberal não se dispuseram mesmo, nas últimas eleições, a apoiar candidatos derrotados, por julgar que vigaristas, batedores de carteiras e ladrões de galinhas são mais perigosos para o país do que uma facção notoriamente corrupta!?

Assim, aqueles mesmos de quem o povo espera a salvação do País serão os primeiros a entregá-lo nas mãos de seus algozes, como um pai de família que, para manter os filhos a salvo de garotas sedutoras, os puzesse sob a guarda de um velho pedófilo.

Em suma, espera-se que a “operação mãos limpas santomense” não tenha a verdadeira natureza da “operação mãos limpas italiana” cujo exemplo tanto enlevou muitos corações. Como é há muito do conhecimento público, a italiana  foi um dos capítulos mais sórdidos da história da escroqueria universal. E não é essa desagradável surpresa, esse futuro que as populações santomenses, já de si, cansadas de tanta carestia aguardam e que, inconscientemente estariam ajudando a preparar para S. Tomé e Príncipe.

Nunca é demais rever aquilo que foi a operação mãos limpas italina para, consequentemente, prevenirmos uma acção parecida para o nosso país. Anos atrás, certos documentos desviados da ex-URSS, que a maioria dos jornais se recusava a divulgar sob o pretexto de não querer reacender a memória da guerra fria, começaram a despertar a atenção da imprensa italiana. Eles provavam que o Partido Comunista Italiano havia recebido pelo menos US$ 4 milhões da KGB, antiga policia politica soviética. Tão logo a situação começou a agitar os meios políticos, suscitando no parlamento apelos a uma devassa fiscal, o vento repentinamente mudou de direcção. É que, seguindo a estratégia da “longa marcha para dentro do aparelho de Estado”, o PCI fazia duas décadas que estava colocando seus “boys” nos altos postos do poder judiciário, discretamente, sem ruído, aguardando o momento de utilizá-los. As denúncias sobre as verbas da KGB deram o sinal de que a hora havia chegado.

Acossado pelo poder legislativo, o PCI recorreu a seus fiéis magistrados, os quais, sob os holofotes da imprensa internacional, desencadearam uma portentosa caça às bruxas entre os políticos anticomunistas. Todos os partidos foram devassados… menos, naturalmente, o PCI. Ao mesmo tempo, este tratava de se desmembrar em dezenas de organizações, algumas assumindo o discurso róseo do pós-comunismo, com o efeito óbvio de inibir por chantagem psicológica as almas liberais – pois qual delas desejaria ser acusada de reavivar feridas do passado em ex-comunistas que mostravam tamanha boa vontade em “modernizar-se”?

Praticamente todas as lideranças anticomunistas foram desmoralizadas e destruídas. O PCI, disfarçado sob a multiplicidade de suas denominações e protegido sob a imagem de rectidão imparcial da magistratura, passou a dominar o panorama político da Itália, virtualmente sem oponentes. Idênticas operações foram realizadas em vários outros países europeus, cujas agremiações de esquerda, todas elas abençoadas pelas verbas da KGB (só para a França foram US$ 40 milhões), se ergueram hoje sobre os cadáveres políticos de seus adversários desacreditados, investigados por delitos menores para que a corrupção suprema dos que se venderam aos inimigos de seus países pudesse permanecer oculta.

É este o modelo que nem queremos imaginar possa ser adoptado em S. Tomé e Príncipe. A prova é que, no meio de tantas denúncias, ninguém jamais teve a coragem de investigar os partidos de esquerda e muito menos as milionárias ONGs estrangeiras que lhes deram apoio.

Do nosso senhor Primeiro Ministro e Chefe do governo da República Democrática de S. Tomé e Príncipe Dr. Patrice Trovoada, as populações esperam com maiores expectativas e imensa esperança, talvez a última, que a “pátria renovada” que a independência nacional nos promteu seja finalmente erguida aos olhos de África e do Mundo. Mas não podemos ter quaisquer dúvidas, se a rede feroz de corrupção que impediosamente tem poluido o aparelho do Estado santomense conseguir sobreviver, as expectativas do 12 de Julho de 1975 estarão irremediávelmente condenadas ao fracasso e o povo a extinsão.

Novo Testamento para S.Tomé e Príncipe segundo Emery Patrice Trovoada, precisa-se, pois é a esperança que nos resta e que o povo ainda alimenta.

* Gestor de Empresas e do Trabalho

14 Comments

14 Comments

  1. certeza

    13 de Agosto de 2010 at 8:47

    Muito bem sr Jorge!
    Vejo que o tempo que levou lá fora, explorando o coração de manteiga da sua esposa (pois o sr não é funcionario da ONU, mas sim consultor ocasional)que o sr tanto maltratou (pelo menos enquanto ela estava em STP), valeu a pena! Pois disse muitas verdades no seu texto. Embora eu considere que tenha “blasfemado” muito comparando o programa do PT ao novo testamento.A igreja cristã santomense certamente discorda de si. O PT é mulçumano.
    O que me leva a fazer este comentário é a velha estória do “pega ladrão”. Então você se esqueceu que você, mais alguns dos teus comparças da então Empesca ( dentre os quais o Arzemiro dos Prazeres vulgo Bano) delapidaram o povo santomense, roubando os barcos do Japão que deviam servir para os nossos pescadores e fazendo negociatas com o Barco 30 de Setembro e Amador que foram adquiridos para estruturar a nossa economia?
    PT, por favor, comece por ele. É um lobo na pele de cordeiro. Agora toda a gente é do ADI, e é limpa! Malandros!

    Tenho dito!

    • J.B Superfino

      13 de Agosto de 2010 at 19:11

      Meu caro certeza, faco das suas brilhantes palavras as minhas. Sinceramente que o senhor Jorge Castelo David ao dar agora de um santinho depois de ter gozado e comido do mesmo prato dos corruptos e delapiladores, por favor Jorge poupa-nos com as suas demoagogia e filosofia barata e desenvergonhada. So mesmo num pais como S.Tome e Principe tens a oportunudade de vir ao publico dar de uma de santinho e honesto,pelo facto da justica nao funcionar ou alias o funcionamente eh deficiente e as punicoes apenas serem para os que roubam bananas,fruta-pao,galinha enquanto os senhores que roubam e delapilam a coisa publica sempre ficam impunes e o senhor Jorge eh um deles.
      Queres buscar um tacho junto ao futuro Primeiro Ministro e talvez o mesmo nao o conheca mas muitos e muitos santomenses te conhece oh Jorge. Fui

    • Jorge Castelo David

      15 de Agosto de 2010 at 16:42

      Meus caros amigos,

      Sinto-me muito feliz pela atencao que a minha modestia contribuicao suscitou. Acho que seria muito mais salutar que os intervenientes neste debate tivessem a coragem de assumir publicamente a sua identidade e assim, todos saberiamos quem e quem e realmente quais as razoes que cada comentario/opiniao esconde. Os debates so sao serios quando as pessoas assumem publicamente o que defendem. Grande parte dos comentarios que foi feito sobre a minha opiniao, deixa transparecer desconhecimento quase total da minha pessoa,minha passagem pelas varias instituicoes publicas nacionais bem como da mensagem que minha opiniao pretende transmitir. Surpreendemente, ate se nota alguns vestigios de ciumes em relacao a minha mulher com quem estou bem casado ha 31 anos. Porque um ataque tao desproporcional? Certamente que os nossos leitores nao terao dificuldades em compreender as razoes de tamanho nervosismo e desamparados contra-ataques. Quero rogar a todos para nao se inquietarem com meu eventual e breve regresso ao meu pais, S.Tome e Principe (sou cidadao santomense). Garanto-vos que nao esta no meu horizonte mais proximo, nao tenho quaisquer razoes para semelhante aventura… Quanto ao estatuto de funcionario desta ou daquela isntituicao que me foi atribuido, importa sublinhar que de 25/11/2004 a 31/12/2007, pertenci aos quadros da UN/DRC e o por falta de informacao, o jornal manteve essa ref. nao obstante constar deste meu ultimo trabalho de opiniao. Convido-vos a darem a cara, para fazermos um debate limpo e sem fraudes, alias so assim poderemos identificar todos os lobos que no nosso pais vestem a pele de cordeiro. Para concluir, quero deixar a minha certeza que em S. Tome e Principe existe muito boa gente capaz de tirar esse pais da situacao gritante em que se encontra e por nao isso nao me move qualquer plano para encontrar um “tacho” no mandato da ADI. Meus caros compatriotas, a unica verdade que nenhum de nos pode negar e que, durante os proximos 4 anos, Patrice Trovoada sera chefe do governo de S.Tome e Principe, portanto Primeiro Ministro de todos cidadaos santomenses independentemene da esquadra politica de cada um de nos.

    • FC

      16 de Agosto de 2010 at 12:26

      Senhor Jorge,

      Com todo o respeito que o Sr. merece, eu não o conheço, aliás sou de uma geração muito mais nova que a sua, mas de facto o seu texto (falando apenas nisso) apesar de manifestar toda um panóplia de boa-esperança para os santomenses, acho um bocado excessivo as comparações. São desnecessárias e por vezes confusas. O Sr. até confundiu o nome do PM.

      Cumprimentos

  2. FC

    13 de Agosto de 2010 at 12:06

    Este artigo, na sua primeira parte, está carregado de referências e links do Wikipédia, que se torna bastante cansativo de se ler.
    O autor faz menção aos escritos bíblicos cristãos, e compara o Sr. Patrice Trovoada a um Messias para STP. Não deixa de ser curioso a contradição porque segundo se diz o Sr. Patrice é um homem que tem o Islão como religião.
    Outra questão curiosa é o facto de um testamento ser algo que se recebe de alguém que já morreu, e o Sr. Patrice ainda é vivo e pelo que sabemos pouca obra feita tem, e certamente não é no espaço de 4 anos que a terá obra para apresentar como testamento.
    Os dois factos que referenciei atrás, e em algumas passagens do texto o autor, quer passar-nos uma imagem de que o Sr. Patrice se falhar, nas acções que o autor apresenta para o país, que no fundo toda a gente sabe que dever ser assim, então estamos todos perdidos.
    Sinceramente acho um grandessíssimo exagero. O autor deve pensar que não existem outras pessoas nesta terra capazes de o fazer. Até parece que está a piscar o olho ao Sr. Patrice para conseguir um tacho, não é?
    Esperemos que Sr. Jorge C. David tenha uma espécie de Apocalipse à passar ao Sr. Patrice e que nos revele os segredos do futuro de STP.

    A todos um bem haja.

    • FC

      13 de Agosto de 2010 at 17:29

      Desculpem lá os erros gramaticais. lol!

  3. certeza

    13 de Agosto de 2010 at 14:49

    Muito bem sr Jorge!
    Pois disse muitas verdades no seu texto. Embora eu considere que tenha “blasfemado” muito comparando o programa do PT ao novo testamento.A igreja cristã santomense certamente discorda de si. O PT é mulçumano.
    O que me leva a fazer este comentário é a velha estória do “pega ladrão”. Então você se esqueceu que você, mais alguns dos teus comparças da então Empesca ( dentre os quais o Arzemiro dos Prazeres vulgo Bano) delapidaram o povo santomense, roubando os barcos do Japão que deviam servir para os nossos pescadores e fazendo negociatas com o Barco 30 de Setembro e Amador que foram adquiridos para estruturar a nossa economia?
    PT, por favor, comece por ele. É um lobo na pele de cordeiro. Agora toda a gente é do ADI, e é limpa! Malandros!

    Tenho dito!

  4. Zidane

    13 de Agosto de 2010 at 20:33

    ahahahah, já começam a desfilar os oportunistas de sempre.Ficam sempre na sombra escondedinhos e só aparece no fim do jogo,colocando-se ao lado do vencedor.
    Este é o modo de vida dessas pessoas.Que tristeza.

  5. ai

    14 de Agosto de 2010 at 9:35

    ahhh

  6. Mario Pinto

    16 de Agosto de 2010 at 10:54

    fica quietinho

    porco de mandioca

  7. peter

    16 de Agosto de 2010 at 13:02

    O NOSSO MAIOR PROBLEMA EM S.TOME EFOI SEMPRE ESTE, DISCORDIAR E FALAR DOS PASSADOS DAS PESSOAS, NOS SOMOS TODOS SANTOMENSES, QUEM QUIZER VOLTAR E DAR UMA BOA CONTRIBUICAO QUE VEM, (O LADRAO SO ROUBA QUANDO ENCONTRA MEIOS DE O FAZER,SIM ESTOU DE ACORDO QUE OS ANTERIORES GOVERNOS ROUBAVAM PORQUE NAO HAVIA PODER DE UM ESTADO, SE O PM ROUBAR OS MINISTROS E DIRECTORES TAMBEM VAO FAZER, ESNTAO EU ACHO QUE TEMOS UM HOMEM SERIO A FRENTE DOS DESTINOS DESTE PAIS AGORA, E E NECESSARIO UM CONTRIBUICAO SERIA DE TODOS OS SANTOMENSES, ALIA O PT NO SEU DISCURSO DISSE QUE A POLITICA DE SAO TOME NAO PODE SER O NAO GOSTAR DO PATRICIO DO BRANCO DO PINTO! E DE AVANCARMOS E POR MAO A OBRA, SAO 35 ANOS DE FALAR ATOA E BLA BLA BLA, AGORA TENS QUE TRABALHAR.
    UM ABRACO A TODOS

  8. cobocone

    2 de Outubro de 2010 at 12:10

    fico muito satisfeito em ver as sua ideias para os santomense, mas só tenho a lhe aconselhar ñ metas ke esta luta é muito grande.Pessoa como vc ke tbm tem o passado feio ñ sai dá mente do povo santomense.Nós povos temos magua de todos ke ja no fizeram mal.A distancia parece sicratizar as feridas mas ñ,como vc ¨vë há pessoa ke ainda ñ esqueceu nem da tua vida amorosa fico por aqui deixando um abraço bem forte. haaaa ia mim esquecendo deixa de politica e cuida tu teu filhos principalmente este ke esta com estado de saude muito preucopante.Espero ke tu saiba qual deles

    • mourinho

      16 de Outubro de 2010 at 17:06

      senhor cobocone
      mesmo sem te conhecer es mesmo cobocone

  9. mourinho

    16 de Outubro de 2010 at 17:08

    nos podemos nos conhcer

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top