Opinião

Senhor Primeiro Ministro Patrice Trovoada, não nos desiluda!

Senhor Primeiro Ministro, como deve saber melhor que eu, o país tem imergido com alguma frequência, num clima de “crispação pseudo-política”. Este clima tem sido evidenciado vigorosamente através de atitudes folclóricas por parte de diferentes actores partidários são-tomenses com alguma responsabilidade governativa.

Como Sociólogo, apraz-me dizer-lhe, embora de uma forma teórica – hipotética, que este clima é o resultado da longa e profunda crise do contrato social que, o país tem assistido persistentemente desde o período embrionário do pós – colonialismo até a data presente.

Esta crise tem asfixiado a capacidade reflexiva e humanística dos decisores políticos e partidários, plasmando sentimentos de ódio, intrigas, inveja, conspiração, e consequentemente algemado o desenvolvimento micro e macro estrutural de S.Tomé e Príncipe.

O contrato social é aqui definido numa perspectiva ocidental, como a metáfora fundadora da racionalidade social e política da modernidade ocidental. Este contrato visava criar um paradigma sociopolítico que produzisse de uma maneira normal, constante e consistente quatro bens públicos: legitimidade da governação, bem-estar económico e social, segurança e identidade colectiva (Santos, 2004). A prossecução destes bens públicos desdobrou-se numa vasta constelação de lutas sociais, desde logo as lutas de classes (Santos, 2004).

Ora, redefinindo o contrato social tomando como objecto de análise à nossa realidade histórica e antropo-sociológica, pode ser visto como a metáfora fundadora da nossa identidade nacional, cujo lema está alicerçado em três pilares ideológicos: Unidade -Disciplina – Trabalho.

Porém, este paradigma social, político e cultural de inspiração dos nacionalistas forros tem atravessado há mais de três décadas, períodos de grande turbulência e contradição. Pois, tem sido sistematicamente maculado por atitudes folclóricas, por competição pelo poder, por conflitos pessoais por parte das elites políticas e partidárias do país, candidatas à privatização do Estado para acumulação de riqueza privada e a manutenção de redes de clientelismo (Seibert, 2002).

Isto é, em vez da prossecução da Unidade temos assistido, o tribalismo contemporâneo e o apartheid social, em vez da Disciplina temos tido o caos e a turbulência, em vez do Trabalho temos tido a antítese do trabalho, traduzida no consumo ostentoso e uma fraca gestão dos bens públicos (Seibert, 2002).

De maneira que, afoito a dizer que, em S.T.P não existem partidos políticos no verdadeiro sentido político-sociológico do conceito. Existem sim, micros instituições privadas com intuito mascarado de privatizar o Estado e os bens públicos, onde as elites se transformam em “lobos”, em “predadores perigosos”, violentando simbolicamente uns aos outros na praça pública, tranformando o país no estado de natureza hobbesiano, isto é, num contexto de anarquia social e institucional.

Portanto, é por estas e por outras razões que continuo a pensar muito honestamente que precisamos urgentemente de repensar o país a partir de uma nova geração de políticos com uma cultura de pensamento e de reflexividade, que consiga de facto nos congregar em torno do nosso lema nacional: Unidade -Disciplina – Trabalho.

Senhor Primeiro Ministro, a sua equipa governamental poderá ser esta geração de políticos, que nós os são-tomenses tanto almejamos. Mas para isto, terá que ter um caso de amor com a nossa própria existência (Sorokin, 2000), terá que nos libertar do cárcere do imobilismo e da decadência cultural, social e económica. Pois estamos a afogar num profundo lamaçal onde já não podemos firmar os pés, estamos a entrar nas profundezas das águas, onde a corrente nos submerge( Salmos : 69). Por favor, senhor Primeiro Ministro, leve-nos à terra firme!

Hector Costa

Mestre em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

costahector@mail.pt, brotero26@gmail.com, 963164512

963164512

46 Comments

46 Comments

  1. J. Maria Cardoso

    10 de Novembro de 2010 at 16:53

    Caro Sociólogo,
    Na hora de parabenizar o seu pensamento, acredito k a terceira é para valer, a privatização do Estado por uma certa “elite” forjada pelos ventos k nos vão rejuvenescendo a esperança, encontra o seu suporte na (des)profissionalização artística dos políticos da nossa praça.
    Nesta tribuna os comentadores têm opinado alguns nomes de candidatos para as nossas próximas presidenciais.
    Até o MDFM-PL do nosso actual PR chegar ao poder com Vera Cruz, eu fazia parte da lista daqueles laicos k achavam k a nossa clivagem e a instabilidade política assentavam fundamentalmente na contradição do nosso eleitorado em eleger um Parlamento e consequentemente um Governo contrários a aposta presidencial.
    Mentira!
    O eleitorado ao confiar neste ano e até a próxima legislatura o poder ao Patrice Trovoada, quis refrescar a esperança. Daí não faltam namoros a pensar no acto eleitoral de 2011. E as linhas programáticas? É de tudo o menos importante.
    A promessa eleitoral, mesmo em sistemas democráticos mais avançados, de nada tem a ver com a gestão do poder confiado pk os dôssiers eram outrora desconhecidos (fácil de justificar).
    As figuras do novo Governo são no seu todo, gente muita fresca a lidar com uma casa com problemas a todos os níveis.
    Ainda é prematuro precipitar a correnteza do rio, pk até a chuva só agora regressou a terra.
    Força! Não desistas nunca!

    • Hector Costa

      11 de Novembro de 2010 at 11:18

      Muito Obrigado senhor(a)
      Abraços

    • Venâncio

      11 de Novembro de 2010 at 21:14

      Meu Caro Hector Costa
      Eu não te conheço, mesmo assim, fiz questão enquanto comentarista com identidade desde espaço criticar os comentário feito a sua pessoa e principalmente a atitude do comentarista sem identidade que colocou o link onde se encontrava o artigo que estava na sua autoria.

      Acredito que quem é bom naquilo que faz não precisa convencer os outros, precisa acreditar nele mesmo. Toda sociedade é construída por debates e críticas construtivas. Infelizmente nossos jovens sem identidade própria que assina este jornal não sabem fazer isso. Não é errado criticar, mas, critica destrutiva de humilar ou outros e, quanto há boas coisas ninguém elogia. Mas, me espanto com elogios que estas recebendo agora.
      Seu artigo é, por sinal, muito bom.

      O espanto é que todos comentaristas ou a maioria deles/as fazem elogios refutando outros artigos, refutando quadros angolano como se tu fosses o salvador da pátria. Que seus amigos sejam mais modestos.

      Isso me parece algo articulado para mostrar é bom estudante. Se és bons, não precisos disso. É de muita ingenuidade pensar que isso não foi articulado. Principalmente quando você aparece agradecendo os comentários. Politicamente temos que agradecer também os destrato recebido. Em Outro momento você não fez isso. Respondes-te com artigo de inveja como maior males de STP, sem pensar na igualdade de oportunidade enquanto sociólogo que és.
      Nada contra você uma vez que nem conheço.
      Força bons estudos

  2. voz do povo

    10 de Novembro de 2010 at 16:53

    Como Estudante que sou nao poderia de ler o teu artigo sem deixar um apelo e contribuição para encorajar pela amabilidade que teve em alertar o nosso politico principal mente ao noso governo atual que a resoluçao do poblema do nosso pais nao depende so dele mas de todos os saotomensse em geral sendo assim ke todos nos nao ficasse de fora e mandar a pedra para dentro mas sim ser capaz de defender e pedra que a outra pessoa vai mandando como cidadao desta tera vamos todos unir para o desenvolvimento deste nosos lindo pais.
    Sendo Estudantes Emigrantes no estrangeiro uma politica sustentavel tem ke ser criado de forma a insentivar lo regressar as mangas

    • Hector Costa

      11 de Novembro de 2010 at 11:19

      Sim..é verdade

  3. Paulo Sergio

    10 de Novembro de 2010 at 16:54

    Hector vem tirar Aurelio no lugar de Presidente de Sindicato da Função Publica, ele anda nisso mais de 15 anos.
    Só sabe fazer confusão enganar alguns coitado com objectivo de ganhar dinheiro e armar confusão no país.

  4. Madalena

    10 de Novembro de 2010 at 16:58

    O
    nosso Sao Tomé, senhor Dr.
    O senhor Heitor sabe bem do seu país. É o mesmo deixado por si antes de se formar. Agora está como Australia. O filho de um grande Ladrão e corrupto pode até ter mais prestigio que o senhor que estuda.
    Ehhhh, ja viu,
    Verbo contra!!!!!!

  5. A razão

    10 de Novembro de 2010 at 17:25

    Caro Hector, queria te parabenizar por esta brilhante reflexão. Porém queria também dizer que o desenvolvimento socio-politico do nosso querido paìs, não passa somente pela renovação do pessoal politico. Acho que passa também por uma ruptura completa com a ideologia politica pos-colonialista baseada na corrupção, esbajamento da coisa publica, criação de elites sociais, abuso de poder, etc. Mudar os autores politicos é um grande passo, mas o que se deve ter em conta é a rejeição completa da herança politica, pois deve-se banir completamente o sistema politico montado em STP, sistema esse que sò beneficia um grupo social. Um bem haja à todos santomenses!

    • Hector Costa

      11 de Novembro de 2010 at 11:26

      Antes de mais muito obrigado..
      De facto meu caro(a), infelizmente a ideologia ou paradigma neo-colonial continua a persistir e asfixiar os nossos laços sociais. Urge que mudemos de paradigma. Caso contrário, não temos hipóteses

  6. Sandra Borges

    10 de Novembro de 2010 at 18:39

    Eu sou angolana,concrectamente de Cambida,vivo e estudo Direito Criminal no Porto.
    Eu estou aqui para dar os meus parabéns ao Mestre Hector Costa, pelo excelente trabalho reflexivo k desenvolveu.
    Quero lhe dizer k tenho uma grande admiração por si e pela dinâmica filosófica que imprime nos seus trabalhos.
    Eu soube k ainda é muito novo,tem 29 anos apenas, mas com muita maturidade sociológica e técnica.

    É uma pena k os são-tomenses não têm a mesma capacidade para lhe compreender e lhe dar o devido valor.
    Nós os angolanos precisamos de homem como senhor, um dia se pretender exercer a sua profissão em Angola e pretender naturalizar-se angolano, estarei para lhe dar os meus apoios.
    Espero um dia conhecer-lhe pessoalmente.

    Beijinhos, muita força e bom trabalho…
    Sandra Borges

    • BURO BAXANA

      11 de Novembro de 2010 at 11:39

      cheira-me a manipulação. ninguem tirou o valor ao hector. foi ele mesmo k se auto-destruiu com filosofia dos outros.

      é preciso ser-se auto-suficiente kd se é mestre.

  7. Edgar Costa

    10 de Novembro de 2010 at 18:46

    Boas Hector.

    Quero te dar os meus parabéns…este artigo é o melhor k já lí nesta plataforma digital.
    Eu sei k para além de seres sociólogo és também actor de teatro..trabalhaste com Miguel Hurst na peça de teatro “Quem mostrabó és caminho longe”

    Eu sou o teu fã, és o homem de mil camihos e mil ofícios..
    Tens k regressar para S.Tomé e Príncipe, precisamos de ti.
    Força e bom trabalho

  8. Diana Paquete

    10 de Novembro de 2010 at 19:24

    Muito bem Hector…
    Grande poder de análise.
    Eu nunca duvidei das tuas capacidades intelectuais.
    Ao contrário de muitos falços comentaderes ignorantes e invejosos que puseram em causa as tuas capacidades a partir de dois artigos k esqueceste de fazer citações. Aliás, fizeram pior, tentaram te linchar publicamente para ganharem protagonismo.

    Está provado k és bom…eu admiro-te muito.
    bjs

    • BURO BAXANA

      11 de Novembro de 2010 at 11:40

      cheira-me a manipulação. ninguem tirou o valor ao hector. foi ele mesmo k se auto-destruiu com filosofia dos outros.
      é preciso ser-se auto-suficiente kd se é mestre.

  9. Amadeu de D.

    10 de Novembro de 2010 at 22:27

    Lá está o nosso sociólogo. Agora virou citador…. Depois de ser apanhado a copiar, agora passa a vida a citar, citar, citar, citar…. Fogô!!!! Agora percebe-se melhor porque razão o senhor só passava o tempo a copiar. Agora, não podendo copiar, porque foi descoberto, transformou-se num citador. Este país está perdido. É assim que se fazem ministros, secretários de estado e presidentes.
    Estamos tramados.
    Amadeu de D.

    • Vasco

      11 de Novembro de 2010 at 11:30

      Senhor Amadeu tem k ir à escola ou melhor, investir na leitura para saber pk k se cita no corpo de um testo.

      Abra a pestana

    • Amadeu de D.

      11 de Novembro de 2010 at 18:47

      Senhor Vasco! Tem de ir para escola para saber que “texto” escreve-se com X e não, “testo”, com S.
      Palavras para quê?

    • tlaba só cá da tê

      16 de Novembro de 2010 at 11:15

      lollolololol. gostei da resposta a altura.

    • BURO BAXANA

      11 de Novembro de 2010 at 11:41

      é verdade, este gajo é uma vergonha!

    • Sandra Borges

      11 de Novembro de 2010 at 19:22

      Senhor Amadeu não sabe ok diz…deve ser um esquisofrénico, com mania de persseguição

  10. Digno de Respeito

    11 de Novembro de 2010 at 1:57

    Caro Hector Costa,

    Sem dúvida alguma que ao longo das metarmofoses socio-politicas que se vem assistindo ao nivel nacional é bastante paradigmático quando olhamos para o Brazão Nacional e olhamos com os “olhos de ver” para o verso da nossa DOBRA dá a sensação que vai se multiplicando em “dobras” que parece confundir com aquela UNIDADE-DISCIPLINA-TRABALHO que o seu provável Mentor/es quereriam em algum momento expressar aos santomenses. Acho que existe um certo complexo e complexidade entre santomenses e o “ser” do santomense que prejudica submaneira o andamento do País em vários aspectos sociais, culturais, económicos, políticos e financeiros. Certo que um dia, há-de se parar para pensar, agir e interagir inteligentemente para o engrandecimento do nosso STP que bem precisa de todos. Quando digo todos, é mesmo todos, sendo que cada um fazer a sua parte sem ódio nem rancor pensando o melhor para todos nós (dentro e fora do País).

  11. João Pedro

    11 de Novembro de 2010 at 6:08

    FINALMENTE, LÊ-SE ALGO COM FORO CIENTÍFICO ESCRITO POR UM SÃO-TOMENSE!!!!

    JÁ VIVIA EU ANGUSTIADO DE TODOS OS DIAS ACEDER AOS JORNAIS ON-LINE NACIONAIS, E LER APENAS OPINIÕES EXPRESSAS SEM QUALQUER RIGOR LINGUÍSTICO, E MUITO MENOS CIENTÍFICO.

    É EXTREMAMENTE TRISTE E DESINCENTIVADOR CONSTATAR DE DIA PARA DIA QUE STP NÃO TEM UMA COMUNIDADE DE PENSADORES. EM QUASE TODAS AS SOCIEDADES DO MUNDO, HÁ UMA ESFERA QUE SE ENCARREGA DE, SEM PAIXÃO E SEM POLITIQUICES, ANALISAR OS GRANDES ASSUNTOS NACIONAIS.É ESTA ESFERA QUE DESIGNO COMUNIDADE DE PENSADORES, COMUNIDADE DE ACADÉMICOS, COMO QUEIRAM…

    HECTOR, OBRIGADO.

    • Hector Costa

      11 de Novembro de 2010 at 11:34

      Obrigado João Pedro…
      abraços

    • Amadeu de D.

      11 de Novembro de 2010 at 12:27

      Científico? Qual científico???Eu não vejo nada de científico neste texto, por muito respeito que tenha por todos aqui neste espaço Científico como? Onde é que está um método? Onde é que está o rigor? Onde é que está descrição ou aplicação prática da Ciência ao quotidiano social, económico ou cultural do país para além de citações descontextualizadas? Sejamos razoáveis. Isto é um texto, razoável, mas não passa disto mesmo. Qualquer cidadão, com qualquer formação, superior ou não, poderia fazer um texto como este.
      Fui
      Amadeu

    • Isidório

      11 de Novembro de 2010 at 19:10

      Já vem o senhor Amadeu com o seu ataque de inveja…
      Ficamos a espera de ler o texto científico produzido por si…
      Pessoas com você estará condenada ao retrocesso absoluto…
      Nunca se esqueças

      Você comentou o texto do Osvaldo com o mesmo ataque de inveja….Credoooooooo!!

    • Amadeu de D.

      12 de Novembro de 2010 at 16:39

      Senhor Isidório

      O senhor disse, e bem: “comentou o texto do Osvaldo”. Acho, eu, que estamos cá para comentar os textos, ou não!? Fazê-lo, elogiando ou criticando, parece-me duas alternativas saudáveis e razoáveis num contexto de alguma democraticidade. Ou estou errado? Aqui não se pode criticar? Só se pode elogiar, neste espaço? Eu juro que não sabia ou conhecia as regras.
      Isto vindo de um sociólogo parece-me mesquinho e triste.
      Saudações
      Amadeu de D.

    • Carlos Cruz

      12 de Novembro de 2010 at 13:03

      Mostre que es melhor apresentando-nos o teu trabalho e não venha com esta linguagem que não merece comentarios

    • Hugo Lima

      12 de Novembro de 2010 at 19:42

      Tas a espera de quê, faça o teu texto. deixe de pessimismo.

  12. Rosana Santos

    11 de Novembro de 2010 at 11:51

    Parabéns Hector Costa…
    Está provado k és um grande pensador, não há hipóteses..
    Eu tenho lido muitas coisas tuas no ” Le Monde Deplomatique”, no “Diário de Coimbra” e ultimamente no jornal ” Público”
    Infelizmente, os teus conterâneos andaram a te julgar aparentemente e injustamente, quando publicaste os dois primeiros artigos sem citação.
    Agora deste uma boa resposta ao pessoal.
    Força Hector

    • Amadeu de D.

      11 de Novembro de 2010 at 22:18

      Pensador própri….. Timbora lá…..

      Amadeu de D.

  13. Lucas

    11 de Novembro de 2010 at 11:57

    Parabéns Hector…

    Onde é k está um tal de senhor “Verdade” que andou a conspirar contra ti?
    Ele devia ser homem e dar-te parabéns.
    E não apenas botar abaixo..

    Tu és mais forte k eles todos..
    Força colega

  14. P.F.

    11 de Novembro de 2010 at 12:19

    Coisas & Lugares 11.Nov.(2010) -Hector,desculpe mas mão consegui resistir a tentação e o meu comentário é o seguinte:Um brinde fantastico, ousado, reflexivo e simplesmente apelativo.
    A analise que eu faço deste artigo de opinião e no meu ponto de vista, recuando um pouco no tempo e no espaço mereceu da minha parte uma leitura mais mais atenciosa,reflexiva e pude concluir que:Aos homens não se mede os palmos e a sistematização nas coisas que fazemos,o gosto,a persistencia e a eficacia é a base da apreendizagem para a evolução de um profissional em todas as àreas, o que pode contribuir para uma maior maturidade no processo de crescimento de qualquer ser humano.Na vida aprendi que a critica desde que seja construtiva amadurece as pessoas, ajuda-a a fortalecer e aumenta o nosso grau de confiança e auto-estima, a capacidade de intervir nas grandes questóes nacionais e ter um papel mais activo e um sentido critico face aos acontecimentos do nosso dia-a-dia,permitindo-lhes perceber vários fenómenos da sociedade,fazendo valer o seu direito à cidadania,o que não é nada mais e nada menos doque um bem adquirido.
    Apreendí de igual modo que, a arte de critar,autocrticar-se,reparar e currigir os erros é uma necessidade que o ser humano tem para se comunicar e inter-agir em relação aos outros, procurando com efeito combater as coisas que o afligem no mundo que lhe rodeia e encontrar um ponto de equilíbrio.É claro, com alguma elegancia. Todas estas qualidades e valencias fazem parte das carecteristicas da natureza humana.Todo o resto é palha! Desta vez rendi-me as evidencias e digo-vos com toda a honestidade que eu quero acreditar que o nosso jovem Drº. vai crescer e, é a promessa da nova geração de quadros superiores saotomenses. Apercebí-me que ele é uma pessoa humilde e tem a vontade de apreender.Recorro-me a linguagem popular que diz: Apreende-se todos dias e, é a fazer é que se aprende.Só não apreende quem é burro e ignora a sua própria existencia.Utilizo neste espaço que me foi concedido pelo diário Digital- Tela Non – “Ns” exemplos, só para dizer que o miudo Hector precisa de tempo para crescer.Drº. Hector, o que é que eu quero dizer com isto?O seu brinde veio alargar ainda mais a minha memória reflexiva. Deixe-me que eu lhe diga:Viajei e matei saudades.Aí que nostalgia? É que a vida nos ensinou que,todos aqueles que lutam e esforçam-se para serem figuras notáveis ou públicas se quizer passam por isso! (um dia um BESTA e no dia seguinte és BESTIAL).O apelo que eu aqui deixo ficar são os meus votos de “MUITA FORÇA!”ao nosso promissor Sociólogo,desejando-lhe sorte e que vai em frente rumo a uma carreira brilhante para servir São Tomé e Principe que tanto merece e conta com todos os seus filhos e não só.Parabens!Porque o País precisava de um jornal assim. Eu sou P.F.

    • Hector Costa

      11 de Novembro de 2010 at 19:16

      Muito Obrigado senhor PF
      abraços

    • tlaba só cá da tê

      12 de Novembro de 2010 at 10:03

      caro sr. Hector Costa.
      fico muito contente por vê-lo a responder aos comentários dos seus leitores. Ficaria mais contente se no caso do artigo polémico do plágio, o sr. tivesse a mesma actitude responsavel e cordial.
      um bem haja todos.

  15. Sr.blága

    11 de Novembro de 2010 at 15:43

    eu to a espera do ponto de vista do Sr. Fala Verdade.

    tenho k ter anexo para comentar.

    • lamartine

      12 de Novembro de 2010 at 7:45

      Estão a espera do ponto de vista do senhor verdade para quê? Ninguém que criticara antes o autor do texto fê-lo por inveja como muitos disseram. Ha estandartes que devem ser respeitados, quando não, é normal que haja critica. O autor do artigo é um mestre e deve agir como tal, fê-lo agora, não fez mais do que o seu dever. Parece que as criticas foram bem encaixadas pelo mestre porque agora sacou um trabalho correcto, tendo em conta a linha das criticas apontadas.

  16. Hugo Lima

    11 de Novembro de 2010 at 19:16

    Parabens:
    Hector

    Desde á primeira reflexao que percebi que és um Homem de cabeça tronco e membro. Uma reflexão importante, é bom que os nossos governantes tenham. possibilidade de ler essa matéria.Um grande desenvolvimento da nossa história.
    Parabens.

    • Fernando

      11 de Novembro de 2010 at 22:21

      Quá li……………. Bili dêua……
      Um grande desenvolvimento da nossa história………
      hehehehehehehehe Quá li………….
      Fui
      Fernando

    • Hugo Lima

      12 de Novembro de 2010 at 19:33

      Queria dizer um exelente coméntario da nossa politica, não história. obrigado

  17. Filipe Samba

    11 de Novembro de 2010 at 21:54

    Ao
    Senhor Hector,
    Os meus cumprimentos,
    Aproveito o presente para lhe agradecer pela sua comunicação, é fantástica.
    O Sr. irá longe na vida porque tem a inteligência o espirito empreendedor e a capacidade de correr riscos que as outras não têm. A subtileza intelectual dos jogos de palavras.
    Quando a quem de direito cumprirá com a lei do repatriamento dos descedentes (Angolanos, Moçambicanos, Caboverdianos das Roças),de 1903, que até hoje continuam a ser utilizados como mão de obra barrata pelos novos patrões.
    Os Judeus foram indemnizados pelos alemães devido as torturas e abusos raciais.
    Ainda não é tarde para que a Comunidade Internacional analise antenciosamente e juridicamente este Lei.
    Hector não te esqueças a sua promessa.
    Todas as eticas são evolutivas o que hoje é normal amanha será horrendo, e o que hoje é crime amanha será banal.

  18. Filipe Samba

    11 de Novembro de 2010 at 21:57

    perdão ocorreu erro ortografico Esta Lei

  19. Ke kwa

    12 de Novembro de 2010 at 10:08

    Sr Amadeu de D. quer me parecer que está com uma raiva do Hector, até simples comentadores que parabenizam o Hector nao escapam da sua fúria, que cóisa. Acho que há dinheiro ou mulher metida pelo meio.

    • Amadeu de D.

      12 de Novembro de 2010 at 16:45

      Não senhor Ke Kua

      Dizer que o texto em causa tem carácter científico!!! Vou partir do principio que o senhor sabe o que é a Ciência. A Ciência tem um método, tem regras, tem um objectivo.
      O senhor acha que aquele simples texto do senhor Hector, que qualquer jovem que lê o suficiente pode produzir, tem carácter científico? Isto é sinónimo de brincar com as mentes das pessoas que leram o referido texto e estão minimamente informadas sobre aquilo que é ou não a Ciência.
      O senhor acha que aquele texto tem algo de científico??? Por favor….
      Amadeu

  20. Antoninho

    12 de Novembro de 2010 at 11:53

    Caro Hector. Parabens pela brilhante reflexao.
    Acho que falta aos nossos politicos uma ruptura com o passado. Ainda existe o espirito de vinganca, de odio, perseguicao e sobretudo exclusao. Por isso vamos perder mais uma oportunidade de conseguir erguer STP.

  21. Madiba

    12 de Novembro de 2010 at 12:24

    A inspiração de um povo deve partir da qualidade de liderança dos seus líderes. Acho que se os “de cima” demonstrarem que querem andar para a frente, mostrar trabalho, o povo terá inspiração suficiente para produzir. Com uma política desastrosa, “politicos” que mais se parecem com crianças na primaria a brincar “aos politicos”, corrupção em quase todo o lado mais que descarada, digam onde é que o povo vai encontrar inspiração para querer andar para a frente se os “bois” da frente não querem puxar a carroça?
    Temos que arranjar uma maneira de mudar a mentalidade dos nossos “políticos”. Já vimos que criticar não nos leva a nada, temos que começar a agir (pacificamente).

  22. FC

    12 de Novembro de 2010 at 13:25

    Caro Hector,

    Tenho seguido, as suas intervenções neste espaço, e vejo que está num processo de branqueamento da sua imagem, depois daquele pequeno problema técnico, chamemo-lo assim.

    Não o conheço nem sei a razão desta animosidade que gera em algumas pessoas, mas dou-lhe os meus parabéns pelas palavras, pelo notório trabalho de pesquisa, pela boa reflexão teórica, pese embora ser muito teórico.

    O diagnóstico está feito, é correcto, mas apresente-nos algumas soluções que não se limitam ao teórico. E gostaria de chamar atenção que falar e escrever é fácil, mas fazer e cumprir na prática o que se diz e se escreve já não é assim tão fácil.

    Portanto isto parece-me um trabalho demasiado académico, com pouco que se aproveite no nosso dia-a-dia em STP. Mas é bom que apareça pessoas com capacidade e tempo para estas coisas, estamos a precisar. Mas seja mais consequente, quem sabe assim consiga marcar mais pontos e convencer de vez os seus detractores.

    Cumprimentos

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