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Trabalhadores da Rádio Nacional ameaçam retomar a luta

Numa Assembleia dos Trabalhadores realizada esta segunda – feira, os profissionais da Rádio Nacional, constataram que o Governo não cumpriu se quer, um íten do memorandum de entendimento assinado em 22 de Novembro de 2011, que pôs fim a greve na Rádio.

O documento assinado pelo  governo e a representação dos trabalhadores, em 22 de Novembro de 2011, que pôs fim há mais de 20 dias de greve na única estação pública de rádio do país, esteve no centro da mesa da Assembleia Geral dos Trabalhadores.

Analisaram todos os pontos do documento, mas não encontraram resposta do governo em nenhum ponto.  O Executivo tinha prometido que os termos do memorandum de entendimento começariam a ser implementados a partir de Janeiro de 2012.

Um ano depois, Alfredo Medeiros, líder sindical da Rádio Nacional, disse ao Téla Nón depois da Assembleia Geral, que «até  agora nada foi feito».

Aprovação do Estatuto da Rádio Nacional de São Tomé e Príncipe é um dos temas do memorandum de entendimento, assim como a afixação de taxa radiotelevisiva, autonomia administrativa e financeira para a Rádio Nacional, e outros aspectos, que segundo os trabalhadores teriam como resultado final a melhoria das condições financeiras e de trabalho.

A Assembleia Geral  desta segunda feira foi inconclusiva. Segundo Alfredo Medeiros, os trabalhadores voltam a reunir-se na quarta – feira. Encontro que servirá para enviar uma petição ao governo, e indicar as novas formas de luta que poderão ser executadas em defesa da Rádio Nacional e dos seus profissionais.

Abel Veiga

11 Comments

11 Comments

  1. Sun Zetado

    12 de Novembro de 2012 at 17:26

    Tela Non, existe um lápso da vossa parte que precisa ser currigido

    Novembro de 2011 em vez de Novembro de 2012.

    • Santiago

      12 de Novembro de 2012 at 23:39

      Não houve nenhum lápso. Volta a reler o texto.
      Quanto aos trabalhadores da Rádio seguem em frente. Aquilo precisa de ser melhorado

  2. NANA

    12 de Novembro de 2012 at 23:45

    Meus Caros Trabalhadores da Ràdio Nacional

    Eu solidarizo-me com todos os funcionários da República Democrática de S.Tomé e Príncipe pelo baixo salário que auferem, ioncluíndo vocês.
    Mas não sou apologista da resolução de problemas assumindo formas oportunistas.
    Vocês querem que sejam taxadas as pessoas que têm rádio e ou televisão para pagar-vos o aumento do vosso salário. Quantas pessoas no país passaram fome e dificuldades para conseguir comprar a prestação uma rádio ou televisão e que continuam a pagar durante vários meses, só com o objectivo de dar alegria aos seus filhos em casa e ou evitar que as crianças estejam a chatiar os visinhos na hora de jantar para ver a televisão.
    Quantas destas pessoas ganham várias vezes menos do que vocês e que vivem de sacrificio apenas para terem algo com que divertir no final do dia.
    Se vocês exigem taxas sobre rádio e televisão parfa aumentar oo vosso salário, enntão os trabalhadores que limpam as ruas devem exigir taxas sobre os lixos e vocês vão ter que pagar. s médicos e enfermeiros, os professores, os que reconhecem a assinatura, os que registam as vossas crianças, os polícias que guardma as ruas, etc. etc. têm que exigir as taxas para o aumento dos seus sálários.
    Vocês não são os mais importantes para o país. Todos somos importantes e reconheço o vosso trabalho, mas não podem considerar ser os mais importantes.
    Vocês têm a comunicação social para pressionar. Mas os que não têm, esta comunicação, também não têm direito?
    Se todos começarmos a exigir e ameaçar com greve e paralisação os direitos que temos o país consegue resolver.
    Diga-me, qual é a verdaeira produção vossa para a economia deste país. Não estou a dizer que não é importante. Mas qual é a vossa contribuição financeira.
    Eu no meu sector contribu-o muito mais, mas tenho o salário mujito inferior do que qualquer ttécnico da rádio. Não façam a conta só com o salário. Façam também com pequenos subsídios que recebem, pois tenho lá colegas, e sei que recebem algo com os meios que vêm de dedicação das músicas nos fins de semana, de meios que saiem de alguns comunicados e difusões de informações, de meios que vêem de publicidades etc. etc.
    Exijam, mas não se façam de mártires, porque mártires somos todos nós. Se todos iniciarmos ghreves para a resolução dos nossos problemas, não haverá salário, mesmo mínimo para ninguém.
    Haver vamos

    • António Raposo

      13 de Novembro de 2012 at 10:40

      Oh Náná. Você parece viver no ar. Não foram os trabalhadores da Rádio Nacional que pediram para indrodução da taxa de rádio e televisão.
      Foi o governo incompetente de Patrice Trovoada.
      Sabia que o sálário de todos os trabalhadores da RNSTP é de 66 milhões de doras, nem se quer chega o salário Mensal de Baluba ou Arlindo Carvalho do ADI.
      O que os trabalhadores da rádio Nacional exigem é condições para trabalhar.
      Sabia que nem uma viatura a estação tem? Sabia que é o taxi que faz emissão nocturna da estação. Sabia que não há sequer cadeiras nem microfones nos estúdios. A emissão da RNSTP não chega em condições à Riboque nesta cidade capital.
      Sabia que o governo recebe anualmente 300 mil dólares da Voz de América, em que poderia deixar pelo menos 50 mil para apetrechasmento da Rádio Nacional.
      Sabia que o estrangeiro Patrice Trovoada disse que não se preocupa com a RNSTP.
      Se quizer saber mais lhe informo. Vai te catar quando vens tentar defender um governo falhado e corrupto de Patrice Trovoada.

  3. Féde ká Dóxi

    13 de Novembro de 2012 at 8:15

    Isto está a aquecer. É bom.
    Será que o Papá Patrice já não está a limentar o teta para dar leite?
    Vamos ver até aonde chegar.
    A TVS e a rádio são as duas tetas que o Sr. PT estava a alimentando para passar as suas msgs. O que se passa?
    Vamos ver se a próxima sessão da Assembleia vai ter o mesmo desfecho que teve a última.
    Povô ê! Bili uê ô!

  4. toresdias

    13 de Novembro de 2012 at 8:35

    ISTO VAI FICAR FEIO

  5. Pidu Mamon

    13 de Novembro de 2012 at 9:37

    Outros bandidos e preguiçosos.

    • Calibre 12

      13 de Novembro de 2012 at 15:47

      Está toda a gente a dizer que isto esta a aquecer e que isto esta a ficar feio.
      Na verdade, o país não esta nada bom, aliás nunca esteve tão pior.
      Mas estou em crer que se Patrice Trovoada fizer marcha atrás na sua atitude, baixar as asas e entender que ele é chefe de um partido minoritário da assembleia, então ainda se esta a tempo de se salvar o país e consequentemente se salvar a democracia como querem os partidos políticos da oposição.
      O problema da rádio nacional, a reivindicação dos trabalhadores da estação de rádio publica do pois não reside apenas no baixo salário. É que a rádio nacional passou a ser nos últimos 2 anos numa caixa de brincadeira de meia dúzia de brincalhões. O director perdeu perfil e transformou-se numa marionete do governo da ADI, os emissores para o norte e sul deixarem de funcionar e o que emite para o centro da ilha de s.tomé funciona à menos de 50 por cento da sua capacidade e potencia real.
      A casa da rádio sofreu uma pintura exterior ,as mo interior nem casas de banho funcionam. Os equipamentos estão todos danificados e dos cerca de 100 trabalhadores daquela casa, apenas uns 20 é que de facto trabalham porque todo o resto não respeita os seus responsáveis e fazem o que lhes da na telha.
      Quase mais ninguém escuta a rádio nacional. A rádio da moda agora é a Jubilar. Esta sim tem estado a produzir inclusive o contraditório informativo necessário em democracia.
      Que o futuro seja o melhor para a RNSTP

  6. São Tomé Poderoso

    13 de Novembro de 2012 at 20:18

    Vcs estão cheio de astucias…

  7. Maria de Fatima

    2 de Março de 2013 at 16:42

    senhor presidende da republica veja bem a situacao dos jornalistas das provincias ganham miseravelmente e trabalham muito. quanto aos salarios melhorados anualmente dizem este ano havera aumentos e nada se ve por favor revejam esta situacoa junto o pca
    Angola 2013

  8. Maria de Fatima

    2 de Março de 2013 at 16:45

    acredito que nunca nomeia bons lideres para a radio nacional eles se preocupam so com os seus bolsos

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