Sociedade

São Tomé e Príncipe recorda o massacre de 1953

Já passaram fernao-dias.jpg 56 anos sobre o mais horrível massacre registada pela história de São Tomé e Príncipe. Milhares de nativos da ilha foram torturados até a morte durante a ofensiva militar do então governador português Carlos Gorgulho, com o objectivo de forçar os forros, a trabalhar como contratados nas plantações de cacau e café. O massacre começou e circunscreveu-se a localidade de Batepá e arredores no centro da ilha de São Tomé. Trindade actual capital do distrito de Mé-Zochi também foi a vila condenada, como escreveu a poetisa são-tomense Alda Graça.  Em Folha Fede, António Soares, Otótó, e outras localidades do centro de São Tomé, ainda pode-se ouvir testemunhos dos sobreviventes do massacre. Milhares de são-tomenses tiveram que trabalhar como escravo nas obras públicas. Trabalhar até a morte. Corpos sem vida ensanguentaram a praia de Fernão Dias(na foto), onde a cada 3 de Fevereiro os são-tomenses se concentram para recordar o massacre que impulsionou a independência nacional.

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