Sociedade

“A história nos absolverá”

O instituagostinho-rita.jpgto universitário de contabilidade administração e informática(IUCAI), não descansa até que a verdade venha ao de cima, em torno da alegada irregularidade praticada em 2008 pelo seu presidente na altura ministro dos recursos naturais e enargia,e que levou o primeiro-ministro a demiti-lo. A instituição de ensino superior que viu o seu nome beliscado na polémica, anuncia desta vez que os funcionários da EMAE que estão a formar no IUCAI, decidiram pedir desculpas ao Presidente Agostinho Rita, porque não depositavam no instituto de formação o dinheiro que a EMAE lhes dava para pagar as propinas. O IUCAI através do seu presidente ataca duramente o primeiro-ministro Rafael Branco.

O IUCAI considera que toda a polémica em torno da alegada irregularidade praticada pelo então ministro dos recursos naturais, por causa da necessidade da EMAE pagar as propinas dos seus funcionários que estudam no Instituto de Agostinho Rita, foi apenas uma jogada entre o Primeiro-ministro Rafael Branco e a Directora Financeira da EMAE Genoveva Salvaterra, para fazer crer a opinião pública que a EMAE estava ilegalmente a financiar o IUCAI.

Na altura a Direcção da EMAE, sob tutela do ministro Agostinho Rita, pagou directamente ao IUCAI cerca de 1500 euros de propinas que estavam em atraso. A confusão instalou-se com o IUCAI a explicar que a modalidade de pagamento em que a EMAE entregava o dinheiro aos seus funcionários/estudantes, para depois pagarem ao IUCAI não estava a ser cumprido.

Desta vez os próprios trabalhadores da EMAE que estudam no IUCAI, decidiram pedir desculpas reconhecendo segundo uma carta endereçada ao IUCAI que não depositavam no centro de formação superior, a verba que recebiam da EMAE.

Uma modalidade de pagamento que de acordo a reclamação do IUCAI, prejudica o desenvolvimento do centro de formação que tem 250 alunos e 57 professores. «Apesar das pressões e ameaças da actual directora financeira da EMAE, os alunos desta empresa para tentar repor o bom nome do IUCAI arduamente conquistado vem reconhecer que efectivamente não entregavam o dinheiro que a EMAE lhes deve para pagar ao IUCAI», diz a administração do IUCAI.

A posição assumida pela segunda comissão especializada da Assembleia Nacional, sobretudo por parte de alguns deputados também é severamente criticada pelo IUCAI.

O Primeiro-ministro Rafael Branco também não é poupado. «Durante 1 mês o senhor Primeiro Ministro tentou denegrir a imagem do doutor Agostinho Rita a qualquer preço», reforça o IUCAI.

O ex-ministro que dirige o instituto de formação superior, considera que a acção de Rafael branco tinha como objectivo facilitar a continuidade da corrupção na EMAE. «O próprio senhor primeiro-ministro disse que os geradores instalados em Bôbô-Fôrro são novos. No entanto de 3200KW, hoje só produz 500KW, continuando a prejudicar este povo carente», sublinha.

A Administração do IUCAI, fecha a sua declaração citando os cubanos «dizem os cubanos que a história nos absolverá, e no caso do pretendido financiamento da EMAE ao IUCAI, está começando a história a esclarecer as verdadeiras razões da decisão de demitir o ministro», concluiu.

Abel Veiga

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