Sociedade

CST e o Governo lançaram campanha de Internet nas escolas secundárias

Cerca dcst.jpge 900 computadores começaram a ser distribuídos nas escolas secundárias de São Tomé e Príncipe. Computadores e o respectivo acesso a Internet. Uma iniciativa da Companhia Santomense de Telecomunicações (CST),  e o governo. Segundo o Director Comercial da CST, Emery d´Alva, o objectivo é criar as condições para que até 2010, todas as crianças que frequentam as escolas secundárias tenham contacto directo com o computador e a Internet.

Num país onde as enormes potencialidades da Internet, ainda são desconhecidas pela maioria da população, a iniciativa da CST empresa de capital misto estado são-tomense (49%) e a Portugal Telecom (51%), pode ser considerada como o início de uma revolução do acesso as novas tecnologias de comunicação e informação em São Tomé e Príncipe.

O projecto lançado esta segunda-feira na escola secundária de Bombom, pretende pôr fim ao desconhecimento das novas tecnologias de comunicação e informação no seio de uma grande franja da população, os jovens estudantes. Até 2010, segundo a direcção comercial da CST, todos os alunos que frequentam o ensino secundário, saberão usar o computador e descobrir o mundo através da Internet. «Visa instalar em todas as escolas secundárias de São Tomé e Príncipe, um acesso a internet e vários computadores para que não haja a partir de 2010, um único aluno que passe ou que entre numa escola secundária são-tomense e que não possa ter tido um primeiro contacto com o computador», afirmou Emery d´Alva.

O director Comercial da CST anunciou para este ano a instalação nas escolas secundárias de 400 computadores de mesa «e a distribuição de mais 500 portáteis Magalhães», precisou.

As crianças da escola de Bombom não conseguiram esconder a alegria. «Trata-se da inauguração da rede de internet para a nossa escola. Rede esta que nos libertará do círculo fechado em que nos encontramos e nos abrirá as portas para o mundo. Um mundo de comunicação de informação, de pesquisa e sobretudo de conhecimento», declarou uma aluna em representação dos seus colegas.

No acto em que a administração da CST esteve representada pelo delegado Capitão Amaro, o Primeiro-ministro e Chefe do Governo, Joaquim Rafael Branco, explicou que há ainda um longo caminho a percorrer para que o acesso a internet e com qualidade seja realidade no país. «Temos que lidar com um problema muito importante, que é o acesso a internet e a qualidade dos serviços prestados. Isso só poderá ser resolvido com a nossa ligação ao cabo submarino de forma a termos acesso as fontes de informação de uma maneira mais rápida e com melhor qualidade», sublinhou.

De mãos dadas com a sua parceira na CST, a Portugal Telecom, o estado são-tomense já está a trabalhar no sentido de esticar para o arquipélago o cabo submarino que vai contornar a sub-região da África Central.

Com computadores e a Internet a chegar as escolas do país, o conhecimento fica mais perto dos jovens estudantes, e o Téla Nón, certamente vai ganhar mais leitores, a nível nacional.

Abel Veiga

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