Sociedade

Generosa e Ponta Figo vão ter água potável

As duas comunidades agrícolas populosas da região norte da ilha de São Tomé, poderão até Abril próximo ver resolvido um dos problemas fundamentais para a sobrevivência, o acesso a água potável.

Com 90% de financiamento assegurado pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola(FIDA ), o projecto vai reabilitar o antigo sistema de capitação e distribuição de água potável e construir novas unidade de captação e distribuição de água.

As duas roças super povoadas da região norte de São Tomé, nomeadamente Generosa e Ponta Figo, deverão receber líquido precioso e potável em Abril próximo. O projecto avaliado em 1,3 mil milhões de dobras(1 euro  equivale a 24.500 dobras), vai construir um novo reservatório de água com capacidade de 12 metros cúbicos  e reabilitar outras infra-estruturas já existentes e que conduziam água potável para as duas roças.

Os habitantes das duas roças, agricultores na sua maioria, garantem 10% dos custos do projecto. FIDA, assegura 90% do financiamento. O envolvimento financeiro dos moradores, fica reflectido no apoio logístico a empresa contratada para execução da obra, e na escavação das valas que conduzirão as condutas até a sede das duas roças.

O projecto prevê a construção de chafarizes e lavandarias para a população de Generosa e Ponta Figo. «Enquadra-se dentro das preocupações do governo no sentido de melhorar a qualidade de vida da população. O desenvolvimento da agricultura que se pretende não pode ser feito sem as pessoas», declarou o Director Geral da Agricultura, Argentino Pires dos Santos, na cerimónia de lançamento da primeira pedra para a reabilitação do sistema de captação e distribuição de água.

Téla Nón

8 Comments

8 Comments

  1. no escuro

    27 de Janeiro de 2011 at 21:18

    que bom!!!

  2. Tonga

    27 de Janeiro de 2011 at 22:12

    ,É de louvar essa iniciativa.Num País cm as características de S.Tomé problemas deste tipo não deveriam existir-Passei toda a minha infancia a viver na Roça e durante o periodo colonial a água caso faltasse era por algumas horas.Mt poderia comentar mais para bons sabedores pouca palavra basta.Aguardo cm entusiasmo mais novas sobre essa materia.

  3. madalena

    28 de Janeiro de 2011 at 15:24

    Reservatorio de 50metros cubicos!!!
    É cisterna Familiar.
    Qual é o Engº Hidraulico que dimensionou a obra?
    O Futuro??

  4. madalena

    28 de Janeiro de 2011 at 15:32

    ainda mais, 12
    e não 50 metros cubicos.
    falhou nos calculos.
    é normal. De outra vez consultar DE Cook

    • lupuye

      30 de Janeiro de 2011 at 11:08

      Tens razao. Em STP os nossos eng. nao fazem projectos para o futuro. Nunca tem em conta o crescimento do pais e o que constroem e so bom para um par de anos. O pior de tudo e que nem disseram que o reservatorio vai ter 50 metros cubicos. Vai ter somente 12 metros cubicos. Isso realmente e minusculo.

  5. Matabala

    28 de Janeiro de 2011 at 16:58

    É de louvar a dedicação dos populares na luta contra a pobreza…falta mesmo é dedicação do Governo…penso que STP ja deveria estar longe se o governo soubesse aproveitar todos recursos que tem; naturais, humanos e materiais…

  6. madalena

    31 de Janeiro de 2011 at 12:39

    Meus senhores e minhas senhoras!
    Eu gosto de criticar e dar soluções.
    12 metros cubicos é o que cada familia deve ter como reserva de agua para rega por gravidade, sobretudo na zona norte, onde a aridez é mais acentuada.
    Projecto comunitario com 12 metros cubicos, ou seja 12 mil litros de agua, é obra pouco imaginativa.
    Pela proxima, recolhem dados de precipitação de uma serie de 30 anos, as maximas, apuram as maximas anuais, calcualm o periodo de retorno e só depois dimensionam o reservatorio.
    Estimam para 10 a 20 anos.

  7. J.Oliveira

    31 de Janeiro de 2011 at 16:15

    Pois!!

    O TELA NON FALA de um novo reservatório e “….reabilitar o antigo sistema de captação e distribuição de água potável e construir novas unidade de captação e distribuição de água….”

    Lendo os comentários, surge-me a dúvida se efectivamente o reservatório seja somente de 12 metros cúbicos. Mas também pode ser possível, dependendo do fim a que se destina (potável?), o financamento disponível, o número dos beneficiários e a taxa de crescimento da população nacional.
    De qualquer modo, é bom que em termos de perspectivas sejamos mais exigentes.

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