As obras de protecção costeira financiada pela União Europeia estendem-se por 16 quilómetros da estrada que liga a cidade industrial de Neves à capital do país. Uma estrada sinuosa que ao longo dos anos, foi registando derrocadas e o consequente corte da ligação entre a região norte e o resto da ilha de São Tomé.
É uma estrada sinuosa, construída na era colonial entre rochas acidentadas que caracterizam parte da região norte e o mar. É a única via de ligação entre o norte e o resto da ilha de São Tomé
Nos últimos anos, entrou em avançado estado de degradação, marcada por derrocadas e aluimento do asfalto. O mar também foi corroendo as estruturas da estrada. Perigo iminente que começou a ser tratado com obras de protecção da orla costeira, financiada pela união europeia no valor de 6 milhões e 600 mil euros.
Confinada entre rochas e o mar, a estrutura de base da estrada está a ser reforçada com betão armado de altura superior a 6 metros, para dar suporte impedindo que a violência das ondas do mar, provoque aluimento da sua estrutura de base. O betão armado vai permitir também o aumento da largura da estrada.
A parte superior bastante acidentada vai merecer tratamento especial, para evitar as constantes derrocadas que ciclicamente cortam a ligação entre a região norte e o resto da ilha de São Tomé. É comum torras de madeira de grande porte deslizarem das rochas até a estrada. Pedras enormes também rebolam, em direcção a estrada.
Sem a estrada número 1, o país fica privado do abastecimento em combustíveis. É na cidade de Neves onde se localizada o reservatório de combustíveis, da ENCO. A mesma cidade onde estão instaladas outras unidades industriais ou semi- industriais, nomeadamente a pesca semi-industrial e a única cervejeira do país, a Rosema.
As obras de protecção da estrada número 1, estão a ser executadas pela empresa portuguesa Soares da Costa. Terminam dentro de 1 ano e estendem-se por 16 quilómetros, desde a cidade de Guadalupe no centro de São Tomé, até Neves no norte.
Abel Veiga

minus
26 de Maio de 2013 at 14:32
espero bem que estas obras estejam prontas ha tempo,pois nao suporto a ideia de voltar a STP daqui ha 5 meses e nao poder chegar a neves, nao quero nem imaginar os transtornos…ponham todo vosso poder nisso meus camaradas!
luisó
26 de Maio de 2013 at 22:04
viva a união europeia-
jose pedro
27 de Maio de 2013 at 6:22
Devia-se acrescer a reabilitação da via a sinalização e se possivel iluminação, pois traria efeitos multiplicadores…..
Telavive
27 de Maio de 2013 at 10:13
Beleza impar, aproveitamento zero!
HT
27 de Maio de 2013 at 10:25
Devíamos quebrar um pouco de rocha também muito próximo da estrada.
concorrente
27 de Maio de 2013 at 10:33
Como é possível a empresa construtora ter apresentado um valor de 4.900.000€ e agora a obra ser financiada em 6.600.000€!!!! Mistério……..
compadre de armas
27 de Maio de 2013 at 16:53
isso é positivo pra o pais!!!
Frank
27 de Maio de 2013 at 17:34
Estrutura de reforço é importante, mas não é urgente. Se o valor a ser usado neste trabalho fosse empregue na recooperação das casas nas roça para que, os nossos conterrâneos saíssem da situação habitacional desastrosa; até posso dizer ” Que desfalece o País” para que sejam mais humanos seria melhor
Põe boca não tira
30 de Maio de 2013 at 9:03
Aco necessário e urgente a recoperação desse troço, pra quem conhece bem o estado actual daaquela estrada sabe disso. Por isso temos que dar os parabens a iniciativa tendo em conta a importancia dessa via na actividade economica do país……
Põe boca não tira
30 de Maio de 2013 at 9:04
queria eu dizer “acho”