O projecto do governo, financiado pelo FIDA, permitiu aos pescadores da cidade de Angolares e arredores, beneficiarem de novas embarcações, dispositivos para concentração do pescado, e 62 latrinas para ajudar no saneamento do meio.
Nesta primeira fase, 10 pescadores da cidade de Angolares no Sul da Ilha de São Tomé, receberam 10 embarcações do tipo PRAO. São embarcações de madeira, que oferecem maior segurança e mobilidade. Daí que os homens do mar podem navegar mais afastados da costa.
Com duas pranchas, a canoa PRAO, oferece maior segurança aos pescadores. O projeto que está a ser implementado pelo programa de apoio a agricultura familiar e pesca artesanal, inclui a instalação de dispositivos que permitem a concentração do pescado. Com esta tecnologia, os pescadores da região sul, poderão capturar mais e melhor pescado. «Para nós os pescadores de Angolares, esses equipamentos vão permitir a melhoria das condições de trabalho e de vida», declarou o representante dos pescadores.
Para dessiminar o uso das canoas tipo PRAO, o Governo decidiu insalar em Angolaes uma oficina para construção de tais embarcações.
As canoas PRAO equipadas com motores, custam cerca de 50 milhões de dobras, a cada unidade, cerca de 2040 euros. Os pescadores beneficiários, são obrigados a pagar o valor, em várias prestações, sendo 2 milhões quatrocentas e oito mil e quinhentas dobras mensais.
Segundo o projecto, o pagamento das prestações, vai permitir que outros pescadores beeficiem de novas embarcações. O Ministro da Agricultura e Pescas, António Dias, que presidiu a cerimónia de entrega dos equipamentos aos pescadores de Angolares, anunciou que o sucesso das acções dos pescadores, vai permitir ao seu governo, agir no sentido de maximizar a produção de canoas PRAO, para o benefício de todos os pescadores. «No próximo ano vamos ver se conseguimos mobilizar recursos financeiros, para ao invés de 10 ou 15, fazermos a entrega de 100 ou 200 canoas», precisou o ministro.
O projecto virado para combater a pobreza nas comnidades piscatórias, dá atenção especial ao saneamento do meio. Por isso, os pescadores de Angolares,receberam 62 latrinas.
Abel Veiga