Dois tractores e 70 contentores para recolha e tratamento do lixo, foram entregues pela União Europeia ao poder local de Água Grande. Um contributo importante para o saneamento do meio, na capital são-tomense e arredores.
O projecto descentralizado de recolha e tratamento dos resíduos sólidos urbanos é financiado pela União Europeia. Portugal a nível bilateral também dá uma contribuição valiosa ao programa de saneamento do meio no distrito mais populoso do país, e que envolve a capital São Tomé.
Segundo Ekneide Santos(na foto), Presidente da Autarquia, 40 toneladas de lixo são produzidos diariamente na capital são-tomense. A ajuda da União Europeia, é importante para garantir a saúde pública. «O objectivo último é a preservação da saúde pública, é a melhor qualidade de vida para as populações», declarou a representante da União Europeia. .
São Tomé foi uma das cidades mais limpas da região africana. A imundice que avançou sobre a cidade por causa de maus hábitos dos seus habitantes, tirou tal estatuto à pequena cidade capital.
A par da sensibilização da população, para mudar mentalidades, o projecto descentralizado de recolha e tratamento do lixo, está a disponibilizar equipamentos que permitem ao poder local, seleccionar e tratar os resíduos sólidos urbanos.
O Presidente da Autarquia anunciou que pretende aplicar taxas de impacto ambiental, para contribuir no projecto que pretende recolocar São Tomé na lista de cidades limpas. «Uma das apostas é a taxa de impacto ambiental que deve entrar na sua fase inicial», declarou Ekneide Santos, na cerimónia de recepção dos 2 tractores e 70 contentores para recolha e tratamento do lixo.
Os equipamentos ofertados pela União Europeia custaram 200 mil euros.
Abel Veiga
Barão de Água IZé
2 de Outubro de 2013 at 8:05
A pavimentação e reconstrução de algumas faixas de passeios na cidade capital, que presumo ser obra da C.M., é de louvar.
Agora, é preciso não parar e reconstruir ou fazer todos os passeios. Quanto à taxa de impacto ambiental quem a irá pagar?
As empresas estão em condições financeiras para terem mais um custo?
Só faltará pagar uma taxa de energia para termos boa energia e de custo acessível?
Quanto à “cooperação” com U.N., devemos a ela agradecer, mas mais uma vez é a demonstração de não independência económica do nosso País.