As bases foram lançadas e os resultados estão à vista. Os fogões a gás na zona de Novo Destino no distrito de Mé-Zochi já foram testados e estão em pleno funcionamento.
O projecto“Bioenergia”, baseia-se no tratamento dos resíduos orgânicos dos agregados familiares como as cascas da banana, da matabala, da fruta-pão e outros bem como os excrementos dos animais.
Apos a sua triagem o lixo é colocado nos biodigestores no quadro do processo anaeróbio e microbiológicos para a produção do gás. Gás esse que será canalizado para os fogões. ´
O dimensionamento dos biodigestores na comunidade de Novo Destino vai permitir nesta fase experimental 6 fogões, o que constituiu motivo de grande satisfação para toda equipa envolvida no projecto com as primeiras produções de gás assim como para a comunidade beneficiária.
A correcta gestão dos resíduos, a redução da desflorestação na procura de carvão e lenha, a melhoria das condições de saúde pública, são algumas das vantagens resultantes da implementação deste projecto..
O projecto é implementado em São Tomé pela empresa portuguesa de tecnologias ambientais, em parceria, com a Cooperação Portuguesa através do Instituto de cooperação e da Línguae a Direcção-Geral do Ambiente.
A Agência Portuguesa do Ambiente também é parceira e tem financiamento do Fundo Português do Carbono.
Novo Destino no distrito de Mé-Zochi, Mendes da Silva no distrito de Cantagalo e Santa Geny no distrito de Lembá, são as três comunidades agrícolas da ilha de São Tomé alvos do projecto.
O sucesso da implementação do projeto permitirá a replicação futura da referida tecnologia em outras comunidades onde não dispõem de energia eléctrica.
Téla Nón
jorge de jesus
24 de Junho de 2016 at 10:19
Quero dar os meus parabéns a toda a equipa do projeto, a cooperação portuguesa, a Direção do Ambiente e toda a comunidade e equipa que está a participar nesta importante iniciativa.
Seria bom se pudessem testar também esta tecnologia nos centros urbanos, pois com a quantidade de lixo que sai todos os dias dos mercados, até podia se criar a forma de produzir estes gases e encher botijas para serem vendidos a preços mais aceitáveis. Não é possível que uma botija de gás custe quase 80 euros a uma família.
Quero encorajar a toda a equipa para seguir investigando nesta matéria, já que poderia vir a ajudar muito o nosso país.
Mais uma vez são estas as noticias que gosto de ouvir e ler.
bem haja
JJ.
Novo Destino
26 de Junho de 2016 at 20:54
Muito boa iniciativa para a nossa comunidade.
Pouco a pouco vamos dar passos seguros. Agora estamos a necessitar de espaço para alargar a comunidade, e de uma escola. Alargar o acesso ao biogás para outras famílias na comunidade.
Agradeço a todos que tornaram realidade esta importante iniciativa
Bem vindos ao Novo Destino
Muita força para a comunidade de Novo Destino e Obrigado ao Governo santomense, e governo português. Agradecemos de coração
Viva Soa Tomé e Príncipe Viva Portugal