Cristina Duarte realça que recursos perdidos com fluxo de financiamento ilícito a partir da região ajudariam rápida recuperação pós-Covid-19; continente registra 3,3% dos casos globais da doença.
A Covid-19 despertou muitas atenções e mostrou que é preciso fazer mais e agora.
A constatação foi feita pela conselheira do secretário-geral da ONU para a África, Cristina Duarte, horas antes de deixar a cidade da Praia em Cabo Verde para assumir o posto em Nova Iorque.
“Se nós quisermos colocar isto numa perspetiva histórica, que sempre é bom e ajuda, neste momento o Covid-19, que está aí para dizer para não se criar um conjunto de condições a nível do continente. O Covid-9 está aí para nos dizer ‘por favor façam, porque se não fizerem estas coisas vão ficando cada vez mais difíceis de enfrentar’.”
Infraestruturas
Com 3,3% do total global de casos, o continente tem uma das menores incidências de coronavírus. Duarte apontou questões essenciais que condicionam o avanço da região que também carece de infraestruturas básicas em saúde e outras áreas.
Uma delas é o financiamento para o desenvolvimento do ponto de vista africano que “deve ser enfrentado de dentro para fora e não de fora para dentro.”
Com 3,3% do total global de casos, o continente tem uma das menores incidências de coronavírus
A também subsecretária-geral disse que o grande problema da África é uma questão de fluxos associados e o controle do próprio continente sobre seus próprios recursos como petróleo, pedras preciosas e outros.
A nova titular do Escritório para África defende que continente só deverá atingir um desenvolvimento sustentável e duradouro se os legisladores africanos resolverem o problema da sustentabilidade do financiamento que inclui a recuperação pós-pandemia.
Recuperação
“Permitam-me fazer a ponte com o recovery package. O recovery package vai exigir dos fazedores de políticas públicas, permitido dizer, encarar e debater esta questão da ownewsip. Sobre esta questão dos fluxos de capitais em África que dariam para financiar, segundo um relatório que saiu há dias, em prol do comprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”
“Mas o último número ainda é maior do que estes: em torno de US$ 80 bilhões. Aqui está o buraco. Ou seja com a nossa mão direita perdemos recursos sobre a forma de US$ 84 milhões. Que jeito os daria para a Covid-19. Dar-nos-ia um jeitinho.”
A subsecretária-geral realça que em recuperar melhor após a Covid-19 inclui um novo conceito da geopolítica mundial.
Para ela, o momento é de mudanças e a saída é equilibrar forças para que realmente possa haver parcerias verdadeiras, genuínas e equilibradas para alcançar uma solução.
PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU
deidato carlos
7 de Outubro de 2020 at 15:55
Cabovetdeanos subindo… Santomenses descendo.
wilson bonaparte
8 de Outubro de 2020 at 1:12
Para quem não conhece essa Senhora de Cabo Verde … ela foi a Ministra das Finanças, depois em conluio com a Madalena Neves do Ministério da Agricultura foi buscar o marido italiano para prestar assistência técnica a razão de 15.000€ mensais durante 3 anos! Essa senhora foi a responsável pela destruição do setor privado em Cabo Verde.
Enfim perguntem aos Cabo-verdianos quem realmente essa senhora é!
Carlos Veiga
8 de Outubro de 2020 at 23:33
Uma bandida!
Como será
11 de Outubro de 2020 at 11:30
Onde África vai chegar com estes tipos de gestores da coisa pública, que apenas dão golpe do baú por onde passam.
Seabra
10 de Outubro de 2020 at 23:47
Oportunista mal sã…uma pessoa demasiadamente AMBICIOSA, capaz de tudo para chegar aos seus fins. Perigosa criatura?