Foi em julho do ano passado que o programa das nações unidas para o desenvolvimento iniciou em São Tomé e Príncipe atividades para desenvolver o setor privado, como forma de promover o crescimento económico inclusivo.
«Este programa pretende apoiar o desenvolvimento do sector privado nacional, apoiando as micro e pequenas empresas, os jovens, as mulheres, pessoas com deficiência e muito mais» – disse, Maité Mendizábal, gestora do portfolio do programa do PNUD.
A Reina, a rede nacional de incubadora e aceleradoras de negócios, tem um papel fundamental na dinâmica que o PNUD pretende, na promoção do empreendedorismo nacional.
«Continuaremos com a Reina e lançaremos algum Innovation Challenge para permitir algum tipo de subvenção nos setores de economia circular, economia azul e economia verde, nomeadamente, agronegócio, turismo e muito mais. Temos também um apoio dedicado à formalização da economia» – avançou Maité Mendizábal.
O programa, que vai permitir também a atualização da legislação comercial e do código civil, tem um pacote financeiro de pouco mais de quatro milhões de euros.
O PNUD procura criar condições para que todos os cidadãos tenham oportunidades, com instituições transparentes e um setor privado dinâmico.
O comité de pilotagem do programa de crescimento económico inclusivo esteve reunido na capital santomense para avaliar o grau de seguimento das ações em curso.
José Bouças