Sociedade

Sistema agroflorestal do cacau de STP classificado como património agrícola da humanidade

O sistema agroflorestal do cacau de São Tomé e Príncipe foi oficialmente reconhecido pela FAO como património agrícola da humanidade.

A decisão foi tomada durante a vigésima reunião do comité científico do programa de sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial da FAO.

É provavelmente um dos mais importantes prémios para São Tomé e Príncipe nos últimos anos.

A reação do governo não se fez esperar.

É bom que se reconheça as características próprias que tem o nosso país e dessa nossa agricultura agroflorestal. Em primeiro lugar esperamos da comunidade internacional maior engajamento financeiro para poder apoiar e fazer com que possamos consolidar essa caraterística que temos” – destacou Patrice Trovoada.

Para o primeiro-ministro a economia agroflorestal em São Tomé e Príncipe tem ainda muito espaço para crescer. Patrice Trovoada olha também para a preservação do mar territorial santomense.

Temos um engajamento de preservação do nosso oceano, pelo menos 30 por cento do mar santomense tem de ser também protegido e preservado, mas quer dizer também que, em contrapartida, estamos à espera de maior apoio para as comunidades piscatórias”.

O país segundo o chefe do governo está à espera de outra classificação importante.

«Também, em breve, teremos à semelhança da ilha do Príncipe, uma boa parte da ilha de S. Tomé será também Reserva Mundial da Biosfera e faz parte de um conjunto de políticas que não só tem a ver com a preservação de meios, mas também captação de mais recursos para termos um desenvolvimento sustentável no nosso país».

O reconhecimento internacional irá contribuir certamente para a dinamização do turismo sustentável no país e para a valorização de um vasto conjunto de produtos serviços e associados a esse setor.

José Bouças

1 Comment

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  1. ANCA

    22 de Setembro de 2024 at 10:23

    Antes de realizarmos alguns projectos há que ter em conta, conceitos, como a transparência, a justiça, a segurança e Proteção.

    Para nós enquanto pequeno estado insular, é fundamental a protecção ambiental, florestal, oceânica, do ar, bem como da população.

    Ao mesmo tempo que possamos levar a cabo desenvolvimento de actividades necessárias que permitam rendimentos as populações.

    Assim

    Temos necessidade transformar estruturar o nosso mar para protecção e segurança desenvolvimento de atividades economicas e de investigação, de lazer, do desporto, do turismo, da gastronomia, exploração de hidrocarbonetos, pescas, serviços aduaneiros, reparação/abastecimento de embarcações, transportes e serviços de logística, serviços aduaneiros, produção de medicamentos e cosmética, o chamado cluster do mar, a economia circular etc, etc

    Transformação de parte da pesca artesanal, em pesca semi-industrial sustentável

    Desenvolvimento da aquacultura

    Fabricas de processamento do pescado, com ênfase para a espécie de atum.

    Necessidade de fabricas de transformação do tomate, pimento, de milho, do café, do coco, da cana de açúcar, exportação de bananas, legumes, tuberculos, plantas medicinais, flores, frutas, etc, etc, toda a gama de produtos que temos no nosso solo.

    Transformação de produtos em mais valias rumo a certificação, denominação de origem controlada, comercialização, exportação.

    Também a carne e seus derivados ovos, leite, manteigas, queijos, oleos, gorduras, peles, etc, etc, produção, transformação, comercialização, exportação.

    Aquacultura(produção de peixes em tanques)

    Tecnologias de produção,instrumentos e maquinarias, novas técnicas( na agricultura, na agropecuária, nas pescas).

    Tecnologias de informação comunicação, aliada ao comércio.

    Energias renováveis

    Escola naval, escola maritima investigação de potencialidades do mar, sua conservação

    Aquários, parques naturais

    Muito e muito mais

    Basta pensarmos nos nossos recursos humanos e naturais

    Temos fome em África e também no nosso território/população, temos em África animais selvagens de cascos que podem ser domesticados, como as gazelas, impalas, as avestruzes, etc, que podem se domesticados no nosso solo, produzidos, transformação das suas carnes(enlatados, peles, ovos, etc), a par do que se faz no norte com as renas.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Principe

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