COVID 19 NO PAÍS DO FAZ DE CONTA – A ÁRVORE QUE ESCONDE A FLORESTA
Detenhamo-nos um pouco na análise do título do texto:
COVID 19 – todos, no nosso dia a dia, sabemos o que é. É a doença que veio de fora, instalou-se e tem infernizado e dizimado as nossas vidas. Dela, ao certo, só sabemos que não tem fim à vista e que nenhum de nós pode continuar a viver como vivia dantes. Mesmo assim, muitos de nós ainda não acreditamos na sua existência. Porquê? É o que veremos mais adiante.
PAÍS DO FAZ DE CONTA – É o nosso pequeno STP! Que, apesar do seu enorme potencial, das suas riquezas e da criatividade e avidez da sua jovem população: só produz cerca de 7% dos recursos que se destinam ao investimento em infraestruturas; não tem cultura de trabalho e muito menos, de mérito; os hospitais e centros de saúde não têm água corrente permanente e os doentes muitas vezes morrem por falta de reagentes para análises de rotina ou por diagnóstico incorretos; os tribunais estão ao serviço dos ricos e poderosos; os partidos políticos e dirigentes não têm credibilidade, nem representam escolhas alternativas nem são referências para o cidadão; o único valor que conta e serve de medida à todos os outros é o dinheiro.
Apesar deste quadro, no país do faz de conta, – “ tudo vai bem “ – e se há algo que manifestamente vai mal, a superação está “ao virar da esquina”. Resolve-se com as próximas eleições!
A ÁRVORE QUE ESCONDE A FLORESTA – uma floresta é um grande conjunto de árvores. Mas, por vezes, uma árvore torna-se tão grande e imponente que nos faz esquecer que é à floresta que a população vai buscar lenha, que é da floresta que vem a chuva e o ar puro. No caso concreto, a árvore que se chama COVID 19, não pode esconder-nos – O PAÍS DO FAZ DE CONTA – que somos. E, não há conta que se acerte, fazendo de conta.
COVID 19 pôs a nu o suicídio coletivo para que vem caminhando a humanidade. O ultraliberalismo, a ditadura do mercado, o consumismo desenfreado, o mundo organizado e dirigido pelos mais ricos e poderosos e cada vez mais desigual, provaram os seus limites.
As verdades de ontem, tornaram-se, hoje, grosseiras mentiras.
Por exemplo, ontem, o uso de máscaras, fosse qual fosse a sua origem ou motivação, era um estigma, motivo de discriminação e opróbrio, uma forma de catalogar os cidadãos. O pior dos pecados, ser catalogado terrorista, estava indissociavelmente ligado ao uso de máscara.
De repente, surge e impõe-se um “inimigo” mais virulento, também invisível, qual terrorista irredutível, cujo combate exige o uso de máscaras. Do dia para a noite, o uso de máscaras tornou-se o sinal distintivo do cidadão responsável. Todo o mundo precisa de usar máscara, por isso, a procura dispara e com ela também os preços.
No país do faz de conta, o Covid 19, ainda antes de chegar e se instalar, fez cair a máscara da existência de um Serviço Nacional de Saúde, digno deste nome. Há muito que o cidadão comum que, muitas vezes, tem que recorrer, em vão, reconheça-se, ao SNS em busca de cura para as suas doenças, tinha plena consciência deste facto.
Décadas de gestão pouco profissional e improvisada do Sistema, tornaram o SNS inapto para uma gestão avisada, quer do dia-a-dia, quer da crise maior que se avizinhava. A novidade é que os dirigentes que vêm tratando até as suas ligeiras dores de cabeça e de dentes no estrangeiro, agora têm que recorrer aos hospitais e centros de saúde, que nunca se preocuparam em manter minimamente funcionais e eficientes.
Atordoadas pela magnitude do problema e, sobretudo, por não poderem dispor da “papinha feita” que a assessoria estrangeira lhes vem servindo, ao longo dos anos, as autoridades tardaram a reagir e, quando o fizeram, limitaram-se, salvo raras e honrosas exceções, a reproduzir aquilo que estão rotinados para fazer:
Por um lado, copiaram, acriticamente, o que está sendo feito além-fronteiras;
Por outro, estenderam as mãos à espera que o contribuinte estrangeiro metesse as mãos aos bolsos e “lhes desse uma mão“.
E assim tem sido, no país do faz de conta!
E assim vai continuar a ser, se nenhum contributo for dado para se corrigir, paulatinamente, as distorções que nos tornam um país do faz de conta!
Se nenhum contributo for dado para se sair do quadro restrito e específico do COVID 19, a árvore; e olhar-se para o país do faz de conta que somos, a floresta.
É tempo de mudarmos de paradigma e iniciarmos a transição para uma sociedade em que se combata: o empobrecimento contínuo, as desigualdades e as injustiças, a corrupção e o nepotismo, o parasitismo, a preguiça, a perda de valores, em geral e a desvalorização do conhecimento, do mérito e do árduo trabalho, em particular.
Em STP, tal como um pouco por toda a parte, de um lado estão os que trabalham e estão ou marginalizados ou excluídos; e do outro, os dirigentes e suas respectivas clientelas, companheiros e camaradas que mandam e desmandam, acaparando o essencial dos recursos e das oportunidades. É tempo dos marginalizados e excluídos se organizarem para defesa dos seus interesses, para os interesses do país, em geral, restabelecendo algum equilíbrio nesta relação, cada vez mais desigual.
Os marginalizados e excluídos devem juntar-se para resgatar e aprofundar os valores da são-tomensidade, através de uma multitude de organizações sectoriais, abrangendo a criação de riqueza, o empreendedorismo e a criação de emprego; a educação e a formação; a cultura o desporto e o lazer; a saúde e o bem estar, entre outros, numa perspetiva de fomentar a participação do cidadão na construção do presente e do futuro de cada um e da coletividade.
O desafio com que nos confrontamos tem a ver, essencialmente, com a motivação necessária para fazer com que cada um deixe para trás a sua zona de conforto e assuma as suas responsabilidades como agente de transformação do STP de hoje e de amanhã. Motivação para sermos mais solidários, mais tolerantes, mais conscientes e, sobretudo, muito mais criativos.
É tempo de voltarmos a sonhar para que a obra renasça.
Que sonhos sonhar hoje, aqui e agora, para que o Pós-COVID 19 nos faça “ contá tlabé cu li ni bôca “, é o que se nos afigura interessante passara discutir a seguir.
Por: Filinto Costa Alegre
Maio de 2020
Bomu Kelê
29 de Maio de 2020 at 11:54
Há quem defende que não é momento para avançarmos para Governo de Salvação Nacional, mas se isto não acontecer o mais rápido possível, as consequências serão desastrosas. A razão principal é que não há confiança da população neste Governo, mesmo com todos os esforços feitos, e numa crise cada vez mais inevitável, a desgraça e desastre poderá ser mais difícil de se reverter. Veja-se as sondagens sobre a confiança da população nos governantes na gestão da Pandemia em Portugal e Cabo Verde, mais de 90%. Tentem fazer aqui em São Tomé uma sondagem igual para ver. Acho que oJornal TélaNón devia fazer essa sondagem. Seria um bom barómetro.
Santomense presente
29 de Maio de 2020 at 13:42
Em vez de Governo de Salvação Nacional, que tal respeitar a democracia e os que assim foram eleitos, ao invés de arranjar problemas para cada solução encontrada?
Que tal uma menssagem/campanha conjunta de todos os Srs. deputados dos diferentes partidos, com o Sr. PR, Juízes, todos juntos por exemplo, passando na TVS apelando a População ao cumprimento das orientações do Governo para prevenção e impedir a disseminação desse maldito vírus?
Que efeito essa imagem teria na População ? Ver Todos juntos por uma causa comum. Creio eu q valeria mais do que mil palavras/campanhas.
Esta sim seria a salvação nacional. Deixar as agendas particulares e ajudar a esclarecer e informar a População sobre esta Pandemia.
Em vez disso passam o tempo todo a criar confusão e desinformar as pessoas, para depois vir dizer que não há confiança no Governo?
Não há confiança por parte de quem ? Dos que não estão no poder e querem regressar a todo custo ?
Erros são cometidos, as pessoas que os cometem devem sim ser responsabilizados. Onde para o Procurador Geral da Republica?
O momento não de apenas criticar, é de ajudar. O sucesso ou fracasso do Governo neste processo será de todos para o bem ou para o mal, e sendo assim só nos resta ajudar para que corra bem.
É muito fácil estar sentadinho em sua casa a criticar quem esta com 1.001 situações para resolver ao mesmo tempo.
Credo gente, credo credo . . .
Bomu kelê
29 de Maio de 2020 at 15:34
Caro Santomense presente, respeitar a democracia??? Sabe quem venceu as ultimas eleições legislativas??? Vocês só estão no poder graças a arranjadinhos. Mas isto tem pernas curtas. Sorte vossa k veio essa pandemia. Mas em breve Evaristo trata do vosso destino. É melhor ficar quieto…
Santomense presente
29 de Maio de 2020 at 23:08
Carissimo, infelizmente para muitos a matemática é exacta.
6+5 sempre será maior que 10. Apesar de individualmente ter tido mais votos, a soma dos outros tiveram mais, e em democracia assim funciona.
Para quem vinha com maioria absoluta durante 4 anos completos, com 90% da câmaras, com Presidência, com tribunais criados a medida, deviam aprender alguma coisa com este resultado.
A pandemia está ai e não escolhe partidos. Não há País no mundo livre, nem os mais ricos e poderosos souberam lidar, uns piores ou melhores que outros.
O momento é de união em prol do bem mais precioso que é a vida. Todo o resto é resto.
Apenas para refrescar algumas memorias, conhece o autor da celebre frase “O Governo não é nenhum escravo do Povo” ? E quem eram e são os seus apoiantes ?
Um bem haja, proteja-se e ajude a proteger o menos favorecidos.
Bomu kelê
30 de Maio de 2020 at 21:53
Caro Santomense presente, Vê-se mesmo que vcs andam desesperados. Este Governo é o pior de sempre. Não vem aqui apanhar água com cesto. Vcs são uma vergonha de Governo. Já k tanto quiseram ir pra poder então agora trabalha com cabeça e deixa de atacar as pessoas com processo crime e comunicados.
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 19:02
Não seja ridículo. Veja o que aconteceu no primeiro governo de António Costa em Portugal. Maioria relativa só é vinculativa quando o vencedor consegue negociar maioria.
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 18:57
Grande patriota.
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 18:58
Grande patriota
Generosa pires
29 de Maio de 2020 at 15:27
Meus caros
O aparecimento da pandemia nao pode ser objecto para dizer que o governo nao vale. Se de facto fizermos uma sondagen muitos oportunistas vao dizer que o governo nao serve. Claro que o aparecimento da pandemia foi aproveitado politicamente pela oposiçao que o governo esta a mentir que ha coronavirus em Sao Tome para exturquir o dinheiro ao parceiro para comer com os amigos. Com tanta dificuldade que existe no país esta mentira nao é assimilada pelo povo? Se nos outros paises acreditam no governo foi porque a oposiçao foi responsavel e colaborou com o governo. Nada que esse governo faz no país merece um aplauso da oposiçao. Tudo está mal. O que é que deviam esperar de uma sondagem? Só lamento o facto de esta doença nao saber escolher. Tenho dito é a unica praga que rogo aos sabotadores.
Manuel
29 de Maio de 2020 at 12:20
Uma primeira leitura do texto suscita-me os seguintes comentários:Bastante profundo na análise que faz da realidade do país, realidade de resto conhecedora pela generalidade do cidadão atento e com capacidade analítica. À semelhança de algumas outras reflexões de outros cidadãos atentos à realidade do país, preocupados com a necessidade de alteração deste estado de coisas e sem agendas pessoais escondidas-é que o clima de desconfiança está tão cristalizado no país -, julgo que a reflexão do Dr. Filinto Costa Alegre deve servir de suporte ao necessário debate consequente que é necessário fazer nas ilhas maravilhosas. Agradeço-lhe o contributo, Dr. Filinto Costa Alegre.
Palhaçada
29 de Maio de 2020 at 12:35
Este senhor não foi um dos tais que também queimou o diploma na ordem de advogados dizendo que o governo anterior não prestava? Não foi da cívica que ajudou a correr com os portugueses pedindo independência? Agora aguenta a colonização dos teus compatriotas que estão no governo porque o senhor também fez parte do sistema e pelo que saiba também ajudou esse governo a chegar ao poder. Muita hipocrisia.
Gentino Plama
29 de Maio de 2020 at 13:19
Quero antes de mais agradecer pela sua sabia palavra.
“A novidade é que os dirigentes que vêm tratando até as suas ligeiras dores de cabeça e de dentes no estrangeiro, agora têm que recorrer aos hospitais e centros de saúde, que nunca se preocuparam em manter minimamente funcionais e eficientes.”
Não reconheço na sua pessoa à ambição de ser político, se não, alguém que quero ver as coisas feita um pouco por todo lodo. A sua contribuição na altura da libertação fazia parte um conjunto de pessoas que hoje não se apresentam, ou tiveram a opção que consistiu na moldagem pela circunstância da vida. O seu escrito espelha o que é um nacionalista, mas com o receio de não assumir ser político enquanto tal. É de compreender, que nem todos os políticos têm o perfil condicente com mesmo. Por outro lado, entendo que a sua postura e o seu modo de ser no tempo que corre, lhe oferece a qualidade ajustada ao cargo do presidente da República, se assim desejar sê-lo.
Zé Povinho
29 de Maio de 2020 at 13:59
Alguém disse um dia e eu continuo a acreditar, São Tomé e Príncipe precisa ser refundado.
Se assim não for, é melhor fazermos um referendo a perguntar o povo se quer passar a fazer parte do território português, como são os Açores e a Madeira.
Fidel Castro
29 de Maio de 2020 at 14:25
Filinto sempre esteve na sua zona de conforto, nunca fez nada em prol da comunidade! Esses senhores deviam estar calados… STP começou hoje?
Deixa STP para os mais jovens vai descansar.
Porquê que povo STP tem que sofrer por causa da briga mal resolvido de Pinto da Costa e Miguel Trovoada?
Quanto Miguel Trovoada, Pinto da Costa e Patrice Trovoada não deixar esse povo em paz nada vai dar certo em STP. CREDO RAÇA DESSA GENTE, CREDO.
MIGUEL TROVOADA, PINTO DA COSTA E Patrício Trovoada esquece esse PAÍS!
Vanplega
29 de Maio de 2020 at 15:26
A familia Filinto costa alegre, ja nao esteve como 1 Ministro deste pais?
Entao, o que aconteceu? O que fizeram para este pais?
Perguntem ao Filinto e o Miguel TROVOADA, porque que este pais, chegou a este ponto.
Nada se open a democracia, ganhou governou, se nao tem maioria nao governa.
Esperem para proxima eleicao. Estao atirando pedra a dizer que e Barro.
Sempre os mesmos senhores
Lima
30 de Maio de 2020 at 14:45
Mas o que é que tem a ver o facto da família deste senhor já foi primeiro ministro que ele não pode dar a sua opinião neste jornal. Que raio de gente?! O senhor está proibido de escrever sobre o seu país? O país é do senhor Vanplega que mais ninguém pode falar nem escrever? Olhá eu aconselho o senhor Filinto Costa Alegre e todas as pessoas que querem ou que podem a escrever tudo o que têm a dizer. O país não é desta gente. Miseráveis!!!! Sinceramente que eu já estou farto destas pessoas. Não bastou aquilo que fizeram no regime ditatorial da primeira república onde mataram e prenderam muita gente. Ainda continuam com este pensamento no país? Cresçam a aprendam, minha gente. Se não estão satisfeito com aquilo que o senhor Filinto Costa Alegre escreveu critiquem o conteúdo da sua conversa e deixem o homem escrever.
Cora Lima Pinto
29 de Maio de 2020 at 20:37
Agora todo o mundo sabe tudo todo comenta tudo por causa de um vírus invisível que afectou todo mundo. Nem os países do primeiro mundo não estão a conseguir controlar esta pandemia. Ao invés de aproveitarem e dar as mãos levam vida a criticar. Seria melhor dar boas sugestões e ajudar os mais necessitados. Dr. Filinto trabalhava no Gabinete Jurídico do BCSTP quando Carlos Quaresma mandou um número de empregados para rua sem justa causa. Ele não defendeu os trabalhadores desvinculados. Tínhamos muitos anos de trabalho. Eu por exemplo já tinha 24 anos de trabalho Bancário. Desde da existência do Banco Nacional Ultramarino Pimenta no cu do outro sabe a refresco
Lima
29 de Maio de 2020 at 21:13
Isso está a ficar bonito!!! Uma pessoa já não pode dar a sua opinião num jornal ou noutro meio e logo aparece pessoas a falar mal como coisa que estamos numa ditadura. Que raio de coisa, meu Deus?! Eu não sou amigo do senhor Filinto Costa Alegre mas acho que ele tem todo o direito de dar a sua opinião sobre o nosso país em qualquer altura da vida dele. Nem no regime anterior isto acontecia com tanta acutilância. Olhá, senhor Filinto Costa Alegre, só por causa desse abuso eu lhe aconselho a escrever sempre que o senhor quiser, a dar entrevistas, fazer conferência porque o senhor também é filho desta terra e tem tanto direito como a senhora Cora Lima Pinto. E só por causa disso eu virei seu fã. Estou farto deste abuso que está a acontecer ultimamente que ninguém pode falar nada porque uma meia dúzia de pessoas pensa que o país é deles.
Tenho dito.
Antonio
29 de Maio de 2020 at 23:51
Sim, Costa Alegre tem o direito de escrever; outros cidadãos tem o direito de concordar; ou de DISCORDAR,
Lima
30 de Maio de 2020 at 21:54
Senhor António tem todo o direito de discordar como de concordar. Isto é aceitável. O que não é aceitável é o senhor falar na família do senhor Filinto Costa Alegre para discordar. Senhor percebeu agora ou quero que eu faça um desenho como coisa que fosse para uma criança? O senhor pode discordar do senhor Filinto Costa Alegre e até desmontar todo o argumento que ele utilizou para construir o seu discurso. Mas o senhor não pode, em democracia, tentar intimidar ou coagir o senhor Filinto Costa Alegre metendo no barulho a sua família que não tem nada a ver com o artigo que ele escreveu. O senhor percebeu agora ou quer que eu faça um desenho? Aquilo que o senhor escreveu, por exemplo, não tem nada a ver com a sua família. Portanto, eu não vou utilizar o argumento de nomeação da sua família para lhe responder. O senhor percebeu agora ou quero que eu faça um desenho?
Vanplega
30 de Maio de 2020 at 5:12
Kkkkkkkkkk que santa ignorancia.
Os outros nao podem criticar?
O pais tambem nao deles?
Lima
30 de Maio de 2020 at 21:56
Senhor Vanplega tem todo o direito de discordar como de concordar. Isto é aceitável. O que não é aceitável é o senhor falar na família do senhor Filinto Costa Alegre para discordar. Senhor percebeu agora ou quero que eu faça um desenho como coisa que fosse para uma criança? O senhor pode discordar do senhor Filinto Costa Alegre e até desmontar todo o argumento que ele utilizou para construir o seu discurso. Mas o senhor não pode, em democracia, tentar intimidar ou coagir o senhor Filinto Costa Alegre metendo no barulho a sua família que não tem nada a ver com o artigo que ele escreveu. O senhor percebeu agora ou quer que eu faça um desenho? Aquilo que o senhor escreveu, por exemplo, não tem nada a ver com a sua família. Portanto, eu não vou utilizar o argumento de nomeação da sua família para lhe responder. O senhor percebeu agora ou quero que eu faça um desenho? Santa Ignorância!!!!!
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 19:19
Porque não te calas?
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 19:23
Desculpe. Nisto tens razão. Vanplega não tem nada de citar a família de Filinto
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 19:12
Assim como o sr Filinto tem o direito de escrever. Outros também têm o direito de responder, vale para os dois lados. Quem não quer ser lobo não veste a pele.
Lima
1 de Junho de 2020 at 12:24
Senhor Inconformado, eu acho que no seu caso nem com desenho o senhor chega lá. Mas enfim, é este o país que temos. É por isso que eu digo que o país nunca vai avançar porque infelizmente existe ainda muita ignorância e algumas destas pessoas ignorantes estão no governo, são Diretores, etc., e passam esta ignorância para os subordinados e jovens do nosso país. Aqui não se trata de ser lobo nem de ser carneiro. Eu quando digo que senhor tem o direito de escrever e senhor Filinto também tem, o senhor não pode interpretar este direito como algo absoluto que o senhor pode utilizar para ofender as famílias de pessoas que escrevem. O senhor, por exemplo, escreveu o seu texto. Eu devo responder ao senhor e ao conteúdo do seu texto, concordando ou não com ele e mostrando porquê que concordo ou discordo. Agora eu não tenho o direito de a partir do seu texto começar a falar sobre a sua família porque a sua família não tem nada a ver com o texto que o senhor escreveu. Percebeu agora ou quero que eu faça um desenho para o senhor perceber melhor?
Jocel Santos
30 de Maio de 2020 at 9:20
Não tenho muito que dizer, mas gostei da sitação e ela foi bei feita a luz da nossa realidade santomense. Tornamos todos gananciosos que o significado do bem colectivo fugiu do nosso dicionario.
Inconformado
31 de Maio de 2020 at 19:14
Este senhor perdeu uma boa oportunidade de estar calado.
Tela
1 de Junho de 2020 at 11:39
Senhor Filinto gostaria de lhe fazer a seguinte pergunta:
O senhor acha que a independência que andou a pedir serviu alguma coisa para o povo são Tomense?
No meu entender serviu para enganarem o povo.
Esta terra está cheia de gatunos.
Pascoal Carvalho
1 de Junho de 2020 at 13:18
Tudo quanto nos rodeia, é um jogo de faz de conta, entre possibilidades, incertezas, vontades, tentativas, até mesmo avanços e recuos.
Ora a satisfação de dever cumprido e ou do contributo válido dado por cada cidadão, acresce em nele próprio enquanto individuo íntegro o sentimento de patriotismo nacional.
Macalacata
1 de Junho de 2020 at 15:22
Ò Filinto pai de Batepà Kangolo, o paìs està mal e sempre foi. Vocè como antigo candidato presidencial o que tem feito para o povo.vocè tambèm està no poder porque ès filho do MLSTP.
EU nao tenho nada contra MLSTP e os seus alinhados como nao tenho simpatia pelo ADI.
Mais defendo que o castigo dos maus governantes chama se eleiçao legislativa.
ADI governou 4 Amos com maioria e quando povo foi chamado a julgamento ADI caiu. O MLSTP e a sua cupula tambèm precisa de comprar os 4 anos depois ser chamado ao julgamento.
Que tem sido o pior dos piores governantes ninguèm tem duvida.Mais neste momento nào vejo necessidade do governo de salvaçao nacional
porque o covid 19 nao foi criado por MLSTP.Porque se o governo cair neste momento o paìs afunda mais ainda.
Agora mudo do conteùdo.Este nào è o momento ideal para crucificar is politicos mais sim de unir esforços para enfrentar e eliminar o covid 19 ganhar tranquilidade para depois fazer o resto.
Muito obrigado
Zé de Neves
1 de Junho de 2020 at 19:06
Entretanto ronda-nos a China qual ave de rapina à espera da bicada final no animal morto.
Criaram o vírus e agora vêm cá fazer de conta que ajudam com o governo inepto a aplaudir.
Não tarda teremos um governo fantoche financiado pela China a fazer desaparecer pessoas, a manda-las calar com prisões forçadas sem direito a julgamento.
Nessa altura faremos todos um balanço de 44 anos da aventura independentista marxista em que nos meteram sem perguntar nada a ninguém.
Por mim a nossa herança europeia prevalece e prevalecerá sobre todas as novas aventuras futuras, cairei na trincheira a lutar se necessário for mas esses Chineses hipócritas não passarão!!!!
martins
2 de Junho de 2020 at 10:42
Será que o Filinto Costa Alegre e Rafael Branco estão com consciência pesada por terem feito parte do sistema que tão mal fez a este País. Nunca é tarde para arrependimentos. Ficariamos melhor se não tivessemos ascendido a independencia e corrido com os brancos para apodeirarmos de seus patrimónios. Aliás tudo de bom que se fez nesse pais, em termos de obras foi na era colonial. Ainda assim destruimos tudo. Estamos a pagar pela nossa maldade.
Se quiserem desenvolver este País perguntem aos politicos Caboverdianos como é que se faz que têm muita humildade para ensinar.
boca pito
2 de Junho de 2020 at 12:22
Bom….
Tendo lido alguns comentários que só valem por si mesmo, não querendo aferir-me aos erros gramaticais, de concordância e em síntese à sua coerência e coesão temática, gostaria de dizer o seguinte:
No meu ponto de vista, enquanto cidadão sempre residente em ST e há mais de quatro décadas após a independência, a realidade política deste país tem uma e única terapia:
MUDANÇA DA CONSTITUÇÃO POLÍTICA
1. Que haja um novo sistema que é presidencialismo (igual ao de Angola, mas que o presidente deva ser apartidário oficialmente);
2. Que se termine com a figura do 1º Ministro;
3. Que os partidos que concorrerem às eleições, façam-no por via da lista dos seus futuros membros do governo, de forma a que os cidadãos conheçam a priori, quais serão os seus futuros dirigentes no governo;
4.Que as candidaturas para os deputados da nação seja feita por via lista nominais dos cidadãos residentes nos círculos eleitorais onde ele é conhecido;
5. Quanto à Justiça/Ordem Interna: Para por cobro aos actos de furtos e roubos dentre outros crimes contra a propriedade, os infractores quer eles povo pequeno ou elítes do poder, pedeverão ser punidos sumariamnete com penas de prestação de serviço comunitário, nas empresas agrícolas, nos cemitérios, lavagem das estradas das cidades capital e distrital e ornamentação das nossas cidades, bairros e luchans.
6. Se for dirigentes, ficarão punidos com pena de suspensão de exercício de cargos políticos durante vinte anos.
7. Que a TVS e Rádio Nacional sirvam os cidadãos do país da melhor forma, promovendo debates em directos sobre temas diversos e de interesse nacional, envolvendo todos o tecidos da massa viva do país.
8. Que se acabe com esses jornalistas descartáveis que temos tidos de algum tempo a esta parte e que não serve e só dá nojo.
Florindo Neves
2 de Junho de 2020 at 23:02
Parei de ler quando o senhor sugeriu a mudança de constituição política para um “regime presidencialista” como Angola, como coisa que Angola pelo facto de ter este sistema e apesar de tanta riqueza do país apresenta neste momento algum desenvolvimento e melhoria de condições de vida para o seu povo.
Dádiva
2 de Junho de 2020 at 13:55
Ó coronavirus, quanto foste um examinador de mostrar ao mundo todas as fragilidades da situação social e de todos os país. Espero que quem ganhar as próximas eleições em STP aprende contigo e saiba tirar os proveitos o examinador COVID-19, gostei das vossas opiniões todas elas construtivas que também serve de reflexão para os possíveis políticos