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Bloco 1 da JDZ tem novos investidores

No ano 2003 a companhia norte americana Chevron Texaco, ganhou concurso para explorar o bloco 1 da zona marítima conjunta São Tomé e Príncipe – Nigéria. Pagou 123 milhões de dólares em bónus de assinatura, perfuro o bloco e disse que não havia petróleo em quantidade comercial.

A Chevron deixou de ser operadora do bloco 1 e de seguida, mais concretamente em 2010, a companhia francesa Total entrou em cena. Passou a assumir o bloco, realizou mas dois furos, e chegou a mesma conclusão da Chevron Texaco. «Encontrou petróleo mas não em quantidade comercial».

A Total despediu-se do bloco 1, e da Autoridade Conjunta São Tomé e Príncipe-Nigéria, órgão que administra a zona marítima de exploração conjunta, conseguiu acordo com novos investidores, interessados em explorar o petróleo dito em quantidade não comercializável, pelas duas grandes companhias mundiais, a Total e a Chevron.

Informações publicadas em Junho pela Autoridade Conjunta e que chegaram a redacção do Téla Nón, indicam que no dia 9 de Junho último, foi assinado o acordo de partilha de produção entre a Autoridade Conjunta e os novos investidores do bloco 1.

Tratam-se da Equator Hydrocarbons Limited, que passa a ser a operadora do bloco, detendo 56% dos direitos sobre o bloco 1. Segue-se a PAPIS Energy Solutions com 35% e por fim a Dangote Energy Equity Resources com 9% de participação no bloco.

As três companhias puco conhecidas no mercado internacional, prometem acelerar o processo com vista a extracção de petróleo no bloco 1.

Abel Veiga

 

2 Comments

2 Comments

  1. luisó

    1 de Julho de 2015 at 13:12

    Petróleo part III…
    Déja vu….não cansem mais o público.

  2. Eusébio Pinto

    3 de Julho de 2015 at 11:43

    Esta notícia dá-me vontade de soltar umas boas gargalhadas!

    Mas se a Chevron-Texaco e a Total, duas gigantes como tradição e grande nível de know-how em matéria de exploração petrolífera desistiram do tal bloco, será que as tais empresas agora citadas dão garantias para que se leve a sério a possibilidade aqui expressa?

    Isso faz-me lembrar a nossa máxima santomense que diz (mais ou menos) assim: “Xi cabálo cú tê quátlo ópé ná pôdji cú són clogafá, quanto machi…”

    Eusébio Pinto
    Luanda – Angola

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