Vida e cores, dominam a obra artística de Leonel Varela, exibida na galeria Teia d´Arte na capital São Tomé. O artista que na infância contemplou as lavadeiras do rio Manuel Jorge, levou para a tela as cores vivas de uma vivência que perdura até os dias de hoje.
Num país de rios e riachos, o acesso a água canalizada e potável continua a ser difícil para a maioria da população. O recurso aos riachos para lavar a roupa é uma actividade de todos os dias, principalmente as mulheres.
Manuel Jorge, é nome de um rio que separa os distritos de Mé-Zochi e Cantagalo. No passado e no presente, todos os dias as mulheres de Almas, Monta e outras localidades de Cantagalo e de Mé-Zochi se cruzam no rio que lava todas as roupas.
Leonel Varela jovem com 13 anos de actividade artística a nível da pintura, foi uma das crianças que testemunhou a vida de um rio inundado de mulheres e de roupa. «Quando era mais novo ia para o rio Manuel Jorge, ao passar na ponte via um movimento de cor muito bonito. Então decidi levar esta realidade para tela, baseando nas lavadeiras de Manuel Jorge», referiu o pintor.
As cores que dão vida a realidade vivida no caudal do rio Manuel Jorge, foram expostas na galeria Teia d´Arte na capital São Tomé. São no total 14 quadros que mostram o ritmo das cores que até hoje pintam o rio Manuel Jorge.
Abel Veiga

FC
6 de Agosto de 2010 at 17:44
Força Leonel!!
luis filipe
6 de Agosto de 2010 at 20:13
É com mto orgulho que eu apreciei seu trabalho artistico,aproveito pa felicitar a sua inteligência e dom que tens para execução destes lindos quadros.Continue, aperfeiçoando mais cada dia que passa.
Medeiros
7 de Agosto de 2010 at 14:10
Força e muita curagem .. e muito espírito de luta ..
José Maria Cardoso
8 de Agosto de 2010 at 18:56
É registo de realce que o Mé-Zóchi extravasa o verde do mato e consola nas telas dos nossos homens da arte. Parabenizar um filho do distrito que viu na rotina das nossas “labandelas” a pura alma do rio Manuel Jorge, não é o suficiente para notabilizar tudo que nos regressa a casa e nos transporta a infância perdida na liberdade natural das nossas ilhas.
Na cena cultural são-tomense (dança, rituais, bligá, bisca e tudo do mais), o hábito do altar ser o patamar, é o padrão dominante na expressão musical que oraliza as nossas tradições e dá nota positiva ao Mé-Zóchi, diferente, sempre diferente dos demais distritos do nosso lindo País.
Passar as cores que flutuam no rio Manuel Jorge a tela, é tão grande o pensamento que casa os filhos ao seu Mé-Zóchi. O banho recebido do rio Manuel Jorge, fez o jovem que dá provas do seu talento no seu próprio espaço e as novas tecnologias encurta a distância que nos oferece a informação.
Daí, é de associar a devoção de elevar os devidos parabens ao artista de combinação das cores, o jovem Leonel Varela.
Osama bin Laden
9 de Agosto de 2010 at 15:25
Deixa dessas coisa de Mé-Zóchi, Lobata, e por ai fora, o homem é São-tomense e pronto.. Tribalismo aqui não…
José Quintino
10 de Agosto de 2010 at 7:22
Parabéns Leonel, vou acompanhando a tua obra.Sempre a subir.
Abraços
mé pó feladu
10 de Agosto de 2010 at 18:42
Va lá Leonel espero k seja desta vez,e k DEUS te mostre o caminho a seguir.
Hugo Lima
18 de Agosto de 2010 at 10:09
Força Leonel a muito que aprecio o teu trabalho sempre a subir, não deixe que as dificuldades te atrapalhem enfrente-as
Boa sorte
Agner Mota
23 de Agosto de 2010 at 15:52
Força Ney. Você é um artista de mão cheia
É pena que o nosso país é pequeno e vazio
Vá em frete que atrás vem gente
adilson Pinto
24 de Agosto de 2010 at 1:42
parabens varela, continue assim…..
hernane ferreira
2 de Setembro de 2010 at 16:10
man ta-se bem sempre acreditei em tu vais conseguir levar a tua voz ao cimo, força mano esta estrada tem muitas curvasmais tu vais consegir desifra-las todas, nuno prazeres, ti desejo de fundo de coração sucessos na tua vida e na tua carreira…sempre ti admirei e vou ti admirando
assis mata
3 de Abril de 2012 at 14:07
eu estou acompanhando a sua obra,muitos parabens,meu amigo,e continua firme e forte ,