Mais um cheirinho poético do livro ” O País de Akendenguê”
METAMORFOSE
Para o Francisco da Silva, Gito
In memoriam
Hoje as palavras nada dizem de naufrágios.
Pétalas apenas
Pétalas não visíveis
infinitas pétalas
E na ponta dos nossos dedos
O fantasma de uma doce, habitável Cidade
Suas vestes de púrpura e de lenda
Seu corpo, fruto tenaz e justa partilha.
De uma exacta metamorfose somos testemunhas.
Estátuas
Neste país as estátuas desdenham alturas
Traficam na praça, devassam estradas
Têm mãos pensativas e barro na planta dos pés.
Albertino Silva Braganca de Sousa
9 de Março de 2011 at 9:02
fenómenal sintese poética!
Fabiano Seitas
9 de Março de 2011 at 16:14
Oh Albertino deixa la de bajular a Sao Lima, tenta escrever tb alguma coisa, pra nao termos a Sao Lima.
Fabiano Seitas
9 de Março de 2011 at 16:26
Queria dizer “Pra nao termos a São Lima“ a fazer tudo por nós.
Albertino Silva Braganca de Sousa
9 de Março de 2011 at 18:47
tambem escrevo, mas nao tenho apoio pra publicar. se tiveres com ajudar-me te agradecia. podes escrever-me dando-me o teu email e assim falaremos.
e nao bajulo a Sao, apenas elogio o que é bom e apreciavel.
Xavier
9 de Março de 2011 at 22:00
Cada vez melhor, cara São. Bravo!
john quebroide
10 de Março de 2011 at 13:18
john diz,
Força Sao Deus Lima, que Deus nosso senhor te abençoe.
Leonel Ppinto
13 de Março de 2011 at 14:32
Especial Sao Lima, gosto disto