A obra lançada na última quarta – feira na Mediateca do Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, invade a área cultural são-tomense e faz o escritor se posicionar como elo forte na pesquisa das manifestações culturais de São Tomé e Príncipe. «Este livro é uma magnífica e brilhante obra que tem a pretensão de elucidar o leitor e ao mesmo tempo, levar toda uma imagem da tradição sobre alguns traços culturais do arquipélago santomense» declarou Lúcio Amado.
A ideia central do livro é, justamente, burilar pequenas “ ilhas” que ajudaram a compor o nascimento de uma multifacetada cultura fruto de cruzamentos de origens diversificadas. Desde logo, surgem representantes de vários povos que vieram dar à costa, desembarcados na acalmia das praias de São Tomé e Príncipe.
Essas pessoas consagradas em anonimato provenientes de Portugal e outras partes de Europa, do continente africano e outros ainda algures, entre um sítio e outro. «É aqui, a partir desses indivíduos que vemos nascer um emaranhado de manifestações a que se convencionou chamar CULTURA. Essa cultura é salpicada de cheiros; de músicas; de Arte; de dança; de línguas do misticismo; de religiões e de outros acervos identitários. O imaginário cultural santomense é marcado por uma forte componente de representação teatral, adaptada ao sincretismo africano», detalhou o autor do livro.
O teatro de revista também imperou – a partir de um determinado período – no arquipélago santomense. Na vanguarda dessa representação, estavam instituições como o Sporting de São Tomé, capitaneado pelo Quintério Aguiar e o Stélio da Mata com o Sporting de Príncipe, sem esquecer da contribuição do Sporting de Guadalupe.
Os africanos, com destaque para os indivíduos oriundos de Angola, Moçambique, e Cabo-verde, por um lado e os de Benim, Congo e de outros pontos diferenciados do Continente africano, ajudaram a complementar a nossa rica cultura, de que hoje, continuamos a «beber» nos Kintés da memória coletiva.
O povo na grandeza da sua sabedoria, diz que, a “ tradição já não é o que era”. Isto é uma verdade insofismável. Mas nós continuamos a pensar, que os ventos que sopram no sentido de fazer «evaporar» os traços mais vulneráveis da nossa cultura, não terão a força suficiente de alterar ou adulterar o curso do nosso compêndio de historia, enquanto povo africano por imposição geográfico, Lusófono por desígnios históricos e insulares por convicção.
Inter Mamata

Olívio Borges
3 de Novembro de 2014 at 14:31
Parabéns Caríssimo Amigo!
Jacinta
3 de Novembro de 2014 at 21:44
Como faço para adquirir o livro ?
rapaz de riboque
16 de Fevereiro de 2015 at 11:17
é teres dinheiro e comprar dado duvido muito que tendas
Nitócris Silva
4 de Novembro de 2014 at 11:35
Muitos Parabéns meu caro compatriota, que este livro seja sucesso na terra aonde a leitura não faz parte do consolo para a entrada numa bela noite de sonos. Contudo espero que os cultos da nossa diáspora possam contribuir para o grande sucesso do mesmo.
Muito obrigado
Ma Fala
5 de Novembro de 2014 at 9:22
Obrigado, este livro vem no momento oportunou.
Barão de Água Izé
5 de Novembro de 2014 at 20:47
Prof. Lucio Amado, parabéns!
O Sr. é um dos grandes intelectuais de São Tomé
e Príncipe.
eulicio Santos
12 de Novembro de 2014 at 20:21
Meus parabéns, pela publicação. espero que o mesmo venha contribuir para dinamização e enriquecimento da nossa cultura.
pascoal de carvalho
18 de Novembro de 2014 at 22:58
muito bom. espero que não pare por aqui.