A exposição do artista plástico Guilherme Carvalho, está marcada para as 17:30 desta sexta – feira no espaço CACAU na capital São Tomé. O Público é convidado a assistir mais uma manifestação artística de Guilherme Carvalho que também é músico.
Exposição “Simplicidade sem Gramática”
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Grande amiga
11 de Dezembro de 2014 at 18:56
Lá estarei, amigo. Força e continua com o excelente trabalho.
Nitócris Silva
12 de Dezembro de 2014 at 10:58
Na chegada as ilhas de STP reparei que as mesmas pessoas que haviam entrado no aeroporto da Portela, deixaram de ter comportamentos de ratos de laboratório, passando a ser selvagens e desordeiros.
Por não entender o desrespeito, nem o desespero de quem quer ser o primeiro a sair, encostei-me num canto deixando, Nino, Nelso, Nerirelo, Nené, Nautílio,….passar, metendo na cabeça que havia de chegar, á mesma, a minha vez e que iria sair.
No entanto, reparo que regras tão simples como esperar a sua vez e não passar à frente dos outros, manter-se numa fila ordeiramente, não se juntar ao lado do balcão quando se está a atender o Nino, respeitar a vez dos que têm prioridade (acompanhante de menores), fiquei a espera.
No entanto, vi o meu amigo Delfim todo irritado, aos altos berros, medindo forças com alguém, por ter sido empurado com uma mala que o aleijou numa das pernas.
No fundo da sala, no meio dessa multidão, a apreciar este filme dos anos 70, em que um metia marca um ao outro com o gesto da mão na testa, disse a mim mesmo “bem-vindo a bicharada”.
Ao mesmo tempo sou envadido por milhares de questões: será que as taxas do aeroporto não chegam para poder repensar a sala de bagagens e o próprio tapete que transporta as bagagens? Por que razão não conseguem ver que isso é uma má imagem para quem está de chegada ao país?
Porque haveria de estar no meio dessa confusão por causa das minhas bagagens?
Será que os nossos governantes não viajam? Eles não veem como os outros aeroportos estão organizados?
Já nas posses das minhas bagagens, que desta vez não se perderam, suspirei bem fundo porque tinha ainda que esperar que houvesse um carrinho disponível para poder transportar as minhas bagagens, uma vez que estes não existem em número suficiente.
Esquecendo o incómodo dos fiscais a vasculhar as minhas bagagens, o que não se vê em aeroporto nenhum do mundo desenvolvido, com toda a calma do mundo perdi 10 minutos a arrumar as minhas coisas para depois partir.
Ao chegar à rua, deparei-me com a beleza das nossas verdejantes montanhas e o cheiro do mar salgado no ar, mas à medida que fui dando passos, fui tropeçando no nosso comum cartaz turístico, estrada toda esburacada, o parque de estacionamento com enormes crateras no chão, a quitanda montada dentro do parque de estacionamento, e os míticos cartazes hoteleiros de baixa qualidade…
Bem-vindo a África