Cultura

Émerson Quinda considerado um dos mais promissores jovens artistas de STP

Está a despontar um artista plástico promissor em São Tomé e Príncipe. Chama-se Émerson Quinda, e inaugurou no centro cultural português em São Tomé a segunda exposição individual de artes plásticas. 

Com 26 anos de idade, Émerson Quinda começou a pintar há 5 anos. O professor de artes plásticas Kwame Sousa, diz que teve a mesma história do jovem Émerson quando se despertou para as artes plásticas.  

O aluno que não foi seleccionado para o curso de artes plásticas no atelier M acabou por ser o mais empenhado, e revelou-se um bom artista. Participou na residência artística do centro de investigação artística de Lisboa e também na residência artística dos jovens criadores da CPLP em Luanda.

«É um artista que trabalha de segunda à segunda. Trabalha muito e talvez aí é que está o forte do Émerson. É interessante como ele pensa, como transpõe o seu pensamento para a tela», declarou Kwame Sousa.

O aluno da escola de artes visuais de Kwame Sousa, está na mira de uma das maiores curadoras das artes plásticas da actualidade. Chama-se Paula Nascimento. «Ela viu os quadros do Émerson e ficou encantada, disse-me que quer trabalhar com o Émerson», revelou Kwame Sousa.

Nos últimos 5 anos, Émerson Quinda participou em várias exposições colectivas tanto no país como no estrangeiro. Agora realiza a segunda exposição individual, com o tema singularidades.

«É considerado um dos mais promissores jovens artistas de São Tomé e Príncipe», afirmou a Directora do Centro Cultural Português. Paula Pereira acrescentou que o jovem artista santomense participa neste momento numa exposição colectiva em São Paulo-Brasil, em parceria com o Instituto de Arte de Nova York. Uma exposição colectiva que depois segue do Brasil para Boston nos Estados Unidos da América.

«Acreditamos que as artes e cultura além de fonte de pertença de coesão social e de identidade nacional, é também um activo de desenvolvimento humano social e económico e por isso devem ser promovidos e valorizados», pontuou a directora do Centro Cultural Português.

17 quadros que reflectem a singularidade estão expostos no centro cultural português em São Tomé.

«Singularidade é para mim, um processo do imaginário, dos sonhos e da realidade. É uma história santomense e universal. Tenho aqui obras que retractam também a história do Rei Amador como uma referência nacional», precisou Émerson Quinda.

Artes plásticas, é o caminho para o futuro. «O meu futuro é seguir o caminho da arte, e fazer da arte um caminho único a nível mundial», concluiu o jovem artista.

João Carlos Silva, o escultor, pintor e “cozinhador”, não tem dúvidas de que o jovem artista tem futuro. Considerou Émerson Quinda como uma confirmação nas artes plásticas em São Tomé e Príncipe.

«Ele vai atingir patamares muito altos como o René Tavares, o Kwame Sousa e outros», pontuou.

Arte plástica é o caminho escolhido por Émerson Quinda para promover a cultura de São Tomé e Príncipe e conquistar o futuro.

Abel veiga 

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